É simplesmente formidável a tendência autoritária dos petistas. Marta Suplicy não perdoa nem mesmo seu ex-marido, um cara que não é seu assessor, empregadinho ou coisa que o valha, mas um Senador da República. Tudo bem, O Sr. Eduardo Suplicy é um tanto quanto Forrest Gump, mas péra lá, dar um puxão de orelha no cara, em público, é o fim da picada. Se o Senador fosse um escorpiano – e não o sangue de barata que é – não pensaria em filhos, ex-mulher, fidelidade a um partido, ideologia, etc., etc. Teria soltado um veneninho certeiro sobre a loura. E um escorpiano a maturidade não acalma não: lhe aprimora o uso do ferrão, sutiliza-o. Como já dizia Paracelso, “a diferença entre o veneno e o remédio está na dose”. E, ah!, como necessita de um remédio um petista autoritário. Se tivesse sido comigo… A imprensa teria lambido os beiços, enchido a boca d’água com meu fora. Mas o cara não: run, Forrest! run! É, literalmente, o fim da “picada”.