blog do escritor yuri vieira e convidados...

Mês: julho 2005 Page 3 of 6

“Coisa espantosa”

Como sempre, eis o Olavo de Carvalho botando, em seu artigo de hoje, Coisa espantosa, os pingos nos is.

Internet Explorer

Eu não tenho nada contra o fato de o Bill Gates ser um zilhardário. Eu quero mais é que ele apodreça de rico e morra de tanto comer e cagar dinheiro. Mas, pelo amoooor de Deus, que vontade eu tenho de dar uma rasteira nesse cara! É dificílimo tornar o visual deste blog compatível com o Internet Explorer. Esse navegador dos diabos é simplesmente um analfabeto funcional. Enquanto o Mozilla e o Firefox entendem perfeitamente as instruções em CSS, esse filho de uma truta não capta bulufas. Não consegue lidar corretamente com margin e float ao mesmo tempo! Ou serei eu tão idiota assim? Bom, o caso é que tenho de deixar tudo meia boca para poder aparecer em todos os navegadores. Aaaaah!! 👿


101 livros

Se você tem um amigo com a estante abarrotada de livros exclusivamente técnicos ou, pior, de livros bobos, ou simplesmente nada a ver, dê a ele esse guia da Super Interessante: 101 livros que mudaram a humanidade. Claro, O Cânone Ocidental, do Harold Bloom, embora trate exclusivamente de literatura, é mil vezes melhor, pois não se trata de um mero guia ao estilo “menu de restaurante”, senão de um excelente conjunto de ensaios. Mas para quem não sabe por onde começar…

Abismo

Essa Mulher Despencando é uma animação interativa bem engraçada. Dica da Carol GataLôca.

Universal Conjugator

Esse Logos Universal Conjugator – que não é da Tabajara, mas da Verba.org – é uma mão na roda…

Loudblog

Para quem está interessado em desenvolver seu próprio Podcast – com audioblog, audiobooks ou o que seja – o Loudblog parece ser o melhor CMS. (Dá para baixá-lo deste site também.) O WordPress ajuda bastante também, mas o Loudblog tem ferramentas específicas para o caso.

Visual antigo

Este blog era assim sob o Movable Type:

blog.karaloka.net

blog.karaloka.net

Mas é óbvio que não pretendo alterar tanto esse visual. Sempre gostei do fato de a caixa de chocolate em pó permanecer com os dois padres e a caixa de palitos trazer sempre a mesma loirinha. Reconhecer algo ou alguém ao longo dos anos é também identificar-se com ele.

Papillon, a grande farsa

Após ler meu conto Memórias da Ilha do Capeta, o internauta Platão Arantes me enviou o seguinte email:

Lendo seu conto sobre “A ilha do Capeta” e o seu comentário sobre Henri Charrière, quero informá-lo de que Henri Charrière jamais escreveu livros, ele se apropriou dos manuscritos de seu companheiro de prisão René Belbenoit, e, para dar-se a entender ter sido ele o autor, pagou para que outra pessoa os modificasse. Mas, ao se apresentar na França para promover o livro “Papillon”, entrou em muitas contradições, chegando ao desespero de afirmar que o livro era uma obra coletiva e que ele não vivenciara aqueles fatos.

Estou há 12 anos investigando esse assunto. Já publiquei dois livros: A Farsa de Um Papillon – A Historia Que A França Quer Esquecer , editado em 1999, e a continuação: Papillon O Homem Que Enganou O Mundo, editado em 2002. Continuo a investigar e em breve estarei reeditando “Papillon O Homem Que Enganou O Mundo”, que foi atualizado. Além de muitas fotos e documentos teremos os “laudos” de peritos da Suíça e da Policia Federal de Brasília, considerados os melhores da “América Latina”.

Já pensou? O primeiro tijolão que li – Papillon, o homem que fugiu do inferno – provavelmente não passa de um grande plágio. Isto é, Charrière, que viveu seus últimos dias na Venezuela, talvez devesse ter voltado para a cadeia…

Uma solução para a África

(Ainda sobre a entrevista publicada na Der Spiegel, “Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!“)

Eu conversei em duas ocasiões com o Bruno Tolentino sobre a África – onde ele esteve várias vezes – e tentei empurrar a idéia de que o problema era a educação. Ele então me falou de dois países africanos (não me lembro quais), que receberam ajuda de grupos ligados a Oxford para melhoria de seus colégios e instituições de ensino. Segundo ele, todas as vezes que as tribos se levantavam umas contra as outras, a primeira coisa que, juntas, destruíam eram os tais colégios e instituições. O Bruno me dizia não ver qualquer solução identificável para a África. Já o explorador e escritor inglês Richard Francis Burton dizia que a única coisa capaz de tornar os nativos africanos confiáveis, trabalhadores e dignos de respeito era o islamismo, segundo ele, uma religião mais condizente com a natureza tosca daqueles povos, uma vez que não respeitavam e costumavam deitar e rolar sobre os caridosos cristãos, os quais achavam ingênuos. (Temiam – perceba, temiam e não respeitavam – apenas os cristãos de fachada, aqueles que se impunham pela força, uma “linguagem” comum entre as tribos.) Pois então: islamismo… Já pensou? A solução para a África poderia ser uma ameaça para o Ocidente…

Arendt e a Internet

Outra questão que poderia ser levantada é o possível papel – em constante atualização – da Internet enquanto veículo de uma “esfera pública”. Quando escreveu seu livro (anos 1950), Hannah Arendt conhecia o crescente isolamento dos indivíduos na sociedade moderna, mas, tal como muitos autores de ficção científica, a quem ela dedica respeito, tampouco conseguiu prever o advento da “rede mundial de comunicação”. Embora a Internet ainda seja um mero campo onde brotam, aqui e ali, arremedos mais ou menos relevantes de “esferas públicas”, no futuro, talvez não tão distante, ela é bem capaz de abrigar ou ao menos propiciar o surgimento da verdadeira “esfera pública” mundial. Não é difícil imaginar assembléias de debates realizadas em grandes arenas – reais ou virtuais – interconectadas mundo afora como numa gigantesca video-conferência. A democracia pode ser representativa, mas a palavra e o testemunho devem ser de todos.

Page 3 of 6

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén