Desde épocas remotas a humanidade sempre teve o costume de sentar-se ao redor do fogo, à noite, para conversar e trocar impressões sobre o dia, sobre a vida, a morte e o universo. Os intervalos entre os diálogos eram pontuados de meditação espontânea tendo o brilho do fogo como catalisador. Qualquer um que já acampou – ou curtiu uma noite numa chácara – sabe o que é isso. Há aquele silêncio no qual a voz do coração fala mais alto, aprofundando o nível da charla ulterior. Isto é tão atávico em todos nós que até hoje as cozinhas – onde ainda há um resquício de fogo – costumam ser verdadeiras salas de reunião em nossas casas. Mas a discrição do fogão e do microondas não consegue arrancar de nossas almas as mesmas fagulhas que as fogueiras – ou mesmo os antigos fogões à lenha – arrancavam. Atualmente, as conversas da cozinha costumam restringir-se ao dia e – ai! – às notícias e fofocas da mídia, que, em geral, são muito rasas. Ademais, o único brilho em nossas casas capaz de sustentar horas a fio nossas atenções é o brilho da televisão e do monitor do PC. A TV e o monitor são as novas fogueiras da humanidade. Podem ser úteis para nos informar e até treinar o raciocínio, mas também são passíveis de nos levar para longe de nós mesmos e do nosso próximo. Pois apresentam um problema: ao contrário do fogo, não nos fazem meditar. Querem toda nossa atenção para si mesmos e, se nos deixamos levar, não percebemos mais ninguém à nossa volta. Não aquecem nossas almas, são fogueiras vaidosas. Por isso, não seja bobo, compre o DVD e o Protetor de Tela de Fogueira Tabajara e volte a meditar!!
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