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ETA, MST e PCC

Do Alerta Total:

A onda de terror sobre São Paulo não foi concebida por presos rebelados. Confirma-se a tese de que a organização criminosa Primeiro Comando da Capital não foi mesmo a articuladora principal dos atos terroristas que amedrontaram e paralisaram São Paulo desde a madrugada de sexta-feira. A advogada criminal da ONG Nova Ordem, Iracema Vasciano, que visitou os líderes do PCC isolados no presídio de Presidente Bernardes, revelou que os detentos lhe indagaram por que haviam sido transferidos para a cadeia de segurança máxima, se o sistema carcerário estava calmo – segundo informações dos presos.

Os serviços de inteligência das Forças Armadas descobriram que a bem organizada ação de guerrilha urbana foi montada por “forças subterrâneas” treinadas e coordenadas por especialistas em terrorismo do grupo separatista basco ETA. O mesmo grupo, secretamente, vem dando treinamento de guerrilha, há dois anos, a membros do Movimento dos Sem Terra e à Via Campesina (que invadiu, em março, a Aracruz Celulose no Rio Grande do Sul). O objetivo de tais ações de terror é travar uma guerra psicológica para desmoralizar as autoridades de segurança e enfraquecer, politicamente, os governos estaduais, como teste para futuras ações revolucionárias.

A Polícia de São Paulo deve confirmar hoje se havia membros do MST entre os 115 suspeitos presos até agora e no meio dos 71 suspeitos de ataques mortos em confronto. Serviços de inteligência das Forças Armadas confirmavam ontem que tal informação é real. Mas o envolvimento dos “revolucionários” pode não ser tornado público, para não atrapalhar as investigações e para não “politizar o caso”, já que os sem-terra figuram como uma linha explícita de ação direta e defesa do governo Lula.

Os militares consideram “insustentável” a tese apresentada até agora de que líderes do PCC, como o bem articulado leitor de livros de Lênin, Marcos Camacho, o Marcola, tenha liderado, de dentro da cadeia, uma ação de guerrilha urbana tão bem organizada e eficiente. A guerrilha urbana que parou a região metropolitana de São Paulo, foi obra de especialistas no assunto e que já atuam há mais de dois anos no Brasil, treinando guerrilheiros.

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1 Comment

  1. daniel christino

    Pergunta conspiratória básica: porque “os serviços de inteligência do exército” nunca usam a assessoria de imprensa do exército para divulgar as informações? Ah! Claro, são os arcana imperii…sei.

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