O blog Alerta Total faz jus ao seu nome. As notícias que veicula são tão chocantes que a gente fica até sem fôlego, os olhos arregalados. Eu, por exemplo, não sabia dessa tal carta enviada por comandantes militares ao Senado. Diz o blog:
O Alerta Total teve acesso ao teor do documento reservado enviado ao Senado pelos chefes militares. No texto, eles garantem ter “provas e documentos” contra 36 dos 40 nomes citados na lista de indiciados pelo Mensalão, na Procuradoria Geral da República. Mandam um recado direto para quem quiser entender: “Temos informações privilegiadas que sempre estarão à disposição dos senhores senadores”.
E essa outra informação sobre os sorteios da “Seleção do Faustão”, no mesmo post, é de arrepiar:
A Rede Globo será mesmo notificada pelo Ministério Público Federal, por causa dos sorteios da “Seleção do Faustão”.
O curioso é que o problema global pode sobrar para dois famosos ex-integrantes da cúpula do governo Lula.
O MPF soube que quem coordenou todas as operações de montagem do esquema do sorteio eletrônico para a Globo realizar tal promoção, na forma de loteria, foi o super-advogado José Dirceu de Oliveira e Silva, junto com um outro grande especialista no assunto, Waldomido Diniz – aquele mesmo que foi presidente da Loterj, assessor da Casa Civil, e denunciado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira de ter apanhado dinheiro da turma dos Bingos para a campanha presidencial de Lula, em 2002.
Esses caras não deveriam estar presos?
E, para encerrar, mais essa:
Depois que a decisão pelo padrão ISDB-T japonês foi dada como certa no Brasil, os argentinos comemoraram a possibilidade de liderarem o processo de digitalização da tevê no resto do continente.
“Nenhum outro país da América do Sul vai adotar o padrão japonês. Será DVD (europeu) ou ATSC (norte-americano)”
Quem adverte é Mário Baumgarten, CTO da Siemens, empresa integrante da coalização DVB no Brasil.
Segundo analistas de mercado, a escolha de um padrão único seria um grande benefício para a região, que contaria com as vantagens de uma economia de escala.
Mas o Brasil se isolou com os japoneses, e banda vai tocar de outra forma…
pedro novaes
Meu velho, frequentemente você me parece dar crédito cego a informações de origem duvidosa. Aliás, a Internet, entre seus defeitos, tem esse de desqualificar a informação. Não que essas coisas não possam ser verdadeiras, mas eu tenho como princípio sempre me cercar do máximo de cuidado antes de passar adiante qualquer informação que envolva nomes de pessoas e questões muito polêmicas, onde os interesses comerciais, políticos e as paixões sejam exarcebados. É o caso, por exemplo, desta questão do padrão de TV digitial. É uma questão intrincada, permeada de nuances técnicas complexas e de interesses políticos e comerciais incomensuráveis. Aparentemente, entretanto, pelo que tenho lido, com todas as críticas que tenho ao Governo Lula, esta foi uma decisão correta por vários motivos, especialmente as contrapartidas oferecidas e a facilidade da transição entre o padrão analógico brasileiro atual e o digital japonês. Não dá pra ficar aceitando pelo valor de face tudo que se fala contra o Governo, por pior que ele seja e por mais ladrões que os petistas sejam. |Aliás, todos estes comentários me soam como aqueles emails alertando sobre o risco iminente de internacionalização da Amazônia e sobre conspirações de americanos em Roaraima ou no Acre. Sobre isso aliás, inclusive porque essa semana tornei a receber algo assim, qualquer dia faço um post sobe a escumalha que planta ese lixo.
Ercimário
Yuri Vieira…Gostei dos comentários sobre os assuntos do momento…legal mesmo!
Outro assunto…Creio que devemos Já, começar a pensar em segurança externa, veja pq:
Interferência dos EUA, nos diversos Países:
-Coréia do Norte.
-Iraque
-Irã
-Afeganistão
-Base no Paraguai
-Base em Cuba
e aí? Nossas forças armadas estão preparadas para encarar?
-Inglaterra/EEUU quer a amazõnia!Bolívia invade empresa brasileira e não tem resposta do gov.brasileiro!O tráfico de drogas rola solto e ninguém toma providências!enquanto isso a vênus platinada(GLOBO)fica fazendo campanha contra roubo de galinha para enganar o povo e o povo em boa parcela desnutrida intelectualmente engole suas atrofiadas informações.
Enquanto buscam responsabilidades sobre pretensos dólares petistas, desviando a atenção sobre problemas maiores, como a doação da Vale do Rio Doce e outras estatais importantes.
Auditoria Já das doações passadas e cadeia para quem quer que seja.
Aperfeiçoamento e aparelhamento das nossas forças armadas.(País forte necessita de forças armadas preparada, como dizia o Eduardo Gomes(O preço da liberdade é a eterna vigilância).
Yuri Vieira !! Creio q vc é inteligente e já pensa sobre estas questões!
Não precisa ficar histérico pois não sou Petista e sim BRASILEIRO, Ok?
Carlos Eduardo da Silva
► Ajudem Carlos Eduardo a divulgar a sua história de tortura psicológica e perseguição política por mais de 10 anos, pelos partidos políticos PCB (leia-se PPS) e PSDB (leia-se Ação Popular), reproduzindo disquetes e CDs e enviando-os para o Congresso, Senado Federal, deputados federais, deputados estaduais, vereadores, Ministério Público, Juízes de Direito, policiais federais e estaduais, empresários, imprensa nacional e internacional e anistia internacional via correios e Internet.
PRIMEIRA PARTE
Em “Legítima defesa”
(A verdadeira história da Inveja e do Mal Secreto)
Carlos Eduardo da Silva, RG nº 3361693/RJ, atualmente funcionário efetivo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo com mat. Nº 353.570-1, trabalhou no Jornal do Brasil por 13 anos, sendo 11 anos com carteira assinada. Foi diretor do SJPMRJ – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e também o responsável pelo pedido de investigação da forma pela qual algumas das aposentadorias especiais para os perseguidos políticos estavam sendo encaminhadas por esta entidade no período 1994/1995, início do governo Fernando Henrique Cardoso. Sua atitude foi de “legítima defesa” por estar sendo pressionado pelo seu chefe de Sr. Fábio Dupin, na empresa em que trabalhava, JORNAL DO BRASIL, que era também o chefe do presidente do sindicato, Sr. Paulo César Santos Rodrigues, e que junto com ele e seus parentes estavam na fila das referidas aposentadorias.
Maquiavelicamente, Sr. Fábio baixava horários e os cobrava com ameaças.
de demissão por justa causa de forma insistente, o que levou Carlos perceber que seu verdadeiro intuito era o de afastá-lo do sindicato para que a benesse corresse solta. Carlos procurou o Sr. Paulo César e tentou por várias vezes dissuadi-lo daquela trama, que tinha chegado ao nível da chantagem. Uma petulância para quem estava levando para aposentadoria toda a família e os amigos por um esquema viciado.
Por fim o Sr. Fábio Dupin, deu-lhe uma carta de advertência, o que foi para ele a gota d’água. Esta atitude fez com que ele perdesse a paciência com aquele esquema e formalizasse um pedido de investigação daquelas aposentadorias, e muita gente foi preciso para abafar aquele escândalo, que, fruto do “denuncismo” do PT, teve como conseqüência mais grave, um horrível acidente (ou incidente) com um dos filhos do Sr. Paulo César, o qual ele muito lastimou.
Mas qual foi a chantagem?
A chantagem foi de cunho sexual. Aos vinte e três anos Carlos teve relações sexuais com um travesti. E, como Paulo César sabia disto passou a estocá-lo com esta informação para constrange-lo e afastá-lo do sindicato. Certo dia, o Presidente do Sindicato, encontrou Carlos na xerox do jornal em horário de trabalho e fuzilou: “…o João Caputo (Tenente da Aeronáutica e ligado ao PC do B, um amigo comum entre Paulo Cesar e Carlos) esteve, esta tarde toda, no sindicato e ficamos relembrando aquele seu affair com aquele traveco, a Samantha.”
Aquela frase, foi um soco no fígado de Carlos, que casado há dois anos, pensou em sua família e ficou envergonhado em ver sua vida pregressa ser explorada daquela forma por uma pessoa que ele havia se empenhado em sua campanha sindical, freqüentava a sua casa e vice-versa. Carlos fechou-se em copas. Ele sabia que Paulo César, do PCB, estava maracutando aposentadorias de pessoas e parentes que sequer pertenciam a categoria dos jornalistas, resolveu encarar aquela chantagem a qualquer custo. Obteve informações sobre o esquema das aposentadorias, que corriam fora do horário normal de trabalho e se prolongavam até as duas horas da manhã em um sindicato que era péssimo em seu atendimento aos associados. Resolveu então pedir uma investigação sobre as aposentadorias.
►Texto da Carta que Carlos entregou a Diretoria do Sindicato
Rio de Janeiro, 8 de novembro de 1994.
À DIRETORIA DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
Eu, Carlos Eduardo da Silva, membro desta diretoria, venho por esta, formalizar o meu protesto junto a este colegiado, a fim de que obtenhamos das pessoas (diretores, funcionários e delegados) ligados ao encaminhamento das aposentadorias Excepcionais (aposentadorias por Anistia) maior transparência deste processo.
A forma sigilosa, para não dizer escondida, pela qual vi algumas pessoas montando esses processos no sindicato me fez levantar suspeitas sobre tais documentos.
O acesso que tive à duas pastas de documentos do sindicato no dia 5 de setembro último me revelou que estão sendo encaminhados os pedidos de aposentadorias por anistia do diretor-presidente Paulo César Santos Rodrigues, da sua irmã Sônia Rodrigues e de seu cunhado (“Bira”) bem como do diretor Antônio Carlos Baptista dos Santos entre outros.
Pelos documentos, que li, pessoas estranhas ao movimento sindical estariam “maquiando” seus processos com um veio sindical que, soube-se, seria um dos critérios considerados fortes para as aposentadorias serem aprovadas na comissão formada pelo ministro do trabalho Marcelo Pimentel.
Por isso tudo acima descrito, é urgência deste colegiado a formação de uma comissão (que contenha a comissão de ética deste sindicato) para investigar a fundo esses processos, sob pena de sermos coniventes, no mínimo por omissão, com este “tipo de fraude” contra a previdência.
Sem mais para o momento, subscrevo-me,
Carlos Eduardo da Silva
O pedido foi feito em uma reunião ordinária da diretoria do sindicato e foi arquivado por ter o presidente o apoio da maioria. Em fevereiro de 1995, trabalhando em pleno feriado de carnaval, Carlos recebeu do Sr. Fábio Dupin um boletim de advertência e foi aí, que ele resolveu então, dar uma cópia do pedido de investigação das aposentadorias a Sra. Bethe Costa, jornalista da Central Globo de Jornalismo, que tinha sido presidente da diretoria que os antecedera no sindicato e agora fazia oposição a atual diretoria, um dos inimigos figadais que Sr. Paulo César fez durante as eleições e pessoa ligada ao PT, para que a mesma questionasse nas assembléias o Sr. Paulo César sobre as tais aposentadorias. Carlos licenciou-se do sindicato e continuou a trabalhar na empresa até o término de seu mandato, sendo logo depois demitido do jornal pelo Sr. Fábio Dupin. Toda esta maracutáia das aposentadorias foram noticiadas em 38 manchetes de “O Globo” e outras tantas no “Jornal Nacional”. No Jornal Nacional foi dada uma manchete que fez Fábio Dupin sumir da redação do Jornal do Brasil, por uma semana.
Carlos ficou sabendo, através da mídia, que houvera um telefonema anônimo para a Polícia Federal, em que apontava, embaixo de uma banca de jornal da Praça 15, aquela cópia do pedido de investigação, cedida, por Carlos a jornalista Bethe Costa, “…como sendo a prova das fraudes nas aposentadorias encaminhadas pelo sindicato”. Apesar de a carta ser assinada por Carlos, ele não teve participação naquele plano, embora tenha ligeira desconfiança de quem o tenha feito.
Os “prejudicados” pelo escândalo não foram poucos. Era um derrame de 89 aposentandos dos quais 38 pertenciam à mesma empresa em que ele trabalhava, com a particularidade de carregar para a benesse boa parte do departamento de arte do Jornal do Brasil.
Na época, Carlos não tinha a menor idéia do vespeiro em que ele tinha metido a mão e de quão grande era o esquema, e somente com o surgimento gradual das informações através da imprensa ao longo do tempo tornou mais claro para ele compreender que aquelas aposentadorias eram benefícios do governo Fernando Henrique Cardoso dirigidos aos anistiados políticos ligados aos partidos de esquerda PPS (o partido de fachada do PCB – Partido Comunista Brasileiro) e PSDB (o partido de fachada da AP/JUC), ambos de ideologia Marxista-Leninista e que passava por dentro do Jornal do Brasil, que estava sendo usado pelo Partidão e pelo PSDB como leasing político – haja vista seu expediente -, e pelo sindicato. Em horário nobre, pode-se ver quando uma repórter no Jornal Nacional indaga ao presidente FHC sobre o escândalo, e ele rebate com a mesma pergunta para ela, algo mais ou menos assim: “…eu é quem pergunto sobre o escândalo. Foi no sindicato de vocês não foi?”
Mas, o denuncismo do PT, que na pessoa da Sra. Bethe Costa, mirou os seus “canhões de Navarone” da mídia televisiva para massacrar a gestão do seu arquiinimigo pessoal e político no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do RJ, Sr. Paulo César, acertou toda uma militância de esquerda do Partidão e da AP (leia PSDB), que queria surfar naquela benesse.
Ela transformou em manchetes bombásticas a maracutáia daqueles que acostumados a cobrar ética aos outros se viram no olho-do-furação de um escândalo sobre a sua falta. Era um esquema para correr em surdina mas, os escândalo desferido pelas manchetes de jornais, acabou por forçar seus idealizadores a escancarar as portas daquela benesse a todos, muito antes do tempo. O escancaramento foi uma tática. No frisson desencadeado pela corrida do ouro, raros seriam os que titubeariam entre o legal e o moral, conforme o ex-editor do Jornal Movimento, Raimundo Pereira, que preferiu ver naquilo uma imoralidade. Com o escancaramento quem padeceu foi o erário público.
Percebendo que os coleguinhas de militâncias estavam sendo atingidos pelo fogo amigo, ou seja, era uma trombada de militantes (da mídia ligada ao PT) contra militantes (da mídia ligado ao PCB e AP), se recompuseram.
► Exemplo ilustrativo de como o PCB, PPS, PSDB, JUC e AP são uma coisa só
Folha de São Paulo – Maio~junho/2004
Dividido, PPS formaliza apoio a Serra
O PPS formalizou ontem de manhã seu apoio ao candidato do PSDB à Prefeitura de
São Paulo, José Serra. Com ataques ao governo Lula e ao PT, o presidente do partido, senador Roberto Freire, disse que é necessário formar uma “nova frente democrática” e afirmou que não aceitará “patrulhamento” do PT.
“O PPS não é atrelado, alinhado ou subalterno ao PT. Não estou perguntando como PT está se posicionando em vários municípios. O PT é livre para decidir seu caminho, como nós também somos livres”, disse Freire, em entrevista após o ato.
…..
“Ele [Ciro] tem dificuldade de entender a cultura do velho Partidão [PCB, substituído pelo PPS]. Há decisões tomadas pelo partido Brasil afora de que eu discordo, mas, como presidente, eu as respeito”, disse Freire.
O ato de ontem contou com a presença de Serra, de Alckmin e de lideranças do PFL, que indicou o vice do tucano, além de Freire.
Em seu discurso, o senador disse que a aliança é “um reencontro histórico”, porque, segundo ele, PSDB e PPS são herdeiros da AP (Ação Popular) e do PCB, que estiveram juntos desde os anos 60 e no regime militar. Em 63, Serra, da AP, foi eleito presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), com o apoio do PCB.
Como “…em política tem que haver um culpado”, o responsável por aquele bombardeio e massacre da imprensa tanto quanto por aquela trombada, que flagrou vários figurões da política e vários militantes históricos e de reputação ilibada, da esquerda com as mãos naquela botija e arrasou com a família do Sr. Paulo César que resultou em um incidente com um dos seus filhos, passou a ser a difamação e a inveja, mal secreto de Carlos. E, em nome dele emitiram uma tremenda fatura.
Como o denuncismo só pode ser o da patota ou de qualquer membro da patota, Carlos não foi perdoado por ser um desempatotado e pedir uma investigação naquele derrame de aposentadorias, que corria de forma muito suspeita dentro de um sindicato do qual era diretor.
Como os “…grandes mistérios costumam ser desfeitos não tanto pela competência da polícia ou dos repórteres, mas porque vazam, ou seja, porque é difícil guardar segredo”(1 = retirado do livro “Inveja, mal secreto de Zuenir Ventura”), sejam eles segredos de divã, sejam eles segredos de grupos, o certo é que, no meio daquela confusão, quando alguns virtuoses da ética e de reputação ilibada, envolvidos tentavam a todo custo provar a sua inocência e a legalidade – e não a moralidade – de seu pleito ao mesmo tempo que reclamavam da falta de ética da cobertura da imprensa, Carlos foi informado, que em petit comités – as chamadas igrejinhas do Partidão (PCB) – reuniam-se para ouvir uma gravação sua em que ficava provado que o fator de motivação para ele pedir aquela investigação era o mal secreto de Carlos, a inveja, que praticamente naquela gravação confessava “…querer e ter direitos sobre a tal aposentadoria” e não a sua reação a um bateu-levou, a sua revolta por ele ter recebido do aposentando Sr. Fábio Dupin ameaças de demissão e uma carta de advertência depois de 11 anos de trabalho na empresa, além de ser chantagiado pelo Sr. Paulo César, para se afastar do sindicato, portanto um primeiro passo para tornarem mais realista as ameaças de demissão por justa-causa trabalhista a um diretor de sindicato.
Podemos fazer um paralelo entre a verdade, em sua plenitude, e um iceberg, que para ser conhecido em sua totalidade, deve ser sondado em todos os seus aspectos, tanto suas partes imersas quanto as emersas e nessas, todas as suas angulações. Carlos conhecia o Sr. Paulo César e uma de suas irmãs, Sônia Rodrigues Mota, desde a muito, tanto quanto a prática e o temperamento de ambos e somente ele pode saber todos os motivos que o impeliram a pedir uma investigação naquelas aposentadorias. Não foi um, foram muitos.
Mas viram naquilo um gancho. E nele se penduraram.
E, acostumadas a enxergarem somente aquilo que lhes convém, as igrejinhas politicaMenti-corretas, supõe-se, depois de passarem pelo crivo de suas comissões de ética, leia-se juízo ou tribunais de exceção, e seu conchavos políticos, construíram sua estória oficial, “…uma mentira que repetida muitas vezes tornou-se uma verdade” (prática da máxima da propaganda nazista) para eles e que não fora publicada na imprensa, mas passaram a difundir a tal versão entre os do metie e os da patota enquanto apontavam para Carlos. Formaram o seu dossiê e foram em frente na difusão da versão propulsora de sua vingança.
A outra versão dos fatos, que circulava via mídia impressa e televisiva, valeu por parte do ético jornalista e escritor Zuenir Ventura, atualmente colunista do jornal “O Globo”, um dos aposentandos prejudicados – amigo de trabalho de Fábio Dupin por mais de 10 anos e amigo de Paulo César e de seu pai, o teatrólogo Nélson Rodrigues – indignados discursos sobre as “…perdas e danos” de quem cochilara e “…acordara no meio de um escândalo” (artigo Perdas e Danos publicado em 27 maio de 1995 no JB). E, numa genuína demonstração da sua revolta, aparentemente, abandonou seus amigos de militância no barco que afundava, e partiu para auto-defesa – apadrinhado pelo senador Artur da Távola em artigo “Notícia, hiper-realismo e ética” publicado em 12/06/1995 no JB – diante da “…falta de ética” dos refletores da mídia que colocava “…um dos melhores escritores de sua geração” junto a um “…rol de passageiros, em que se misturava um grupo que alçava vôo em situação irregular” ao mesmo tempo em que ele, como articulador do PCB para a imprensa do Rio e sua militância, comandava nos bastidores das redações a elucidação e desvelamento – via gravações de divã do Carlos – do verdadeiro e único motivo que fizera eclodir o escândalo das aposentadorias, a “…inveja, mal secreto” de Carlos, para quem o mais “…importante não era o que ele ganhava, mas o que o outro perdia”(1).
Ói que lindo !
Pronto! Aquela gravação, cedida pela psicóloga do Carlos, que circulou entre os confrades, por si só bastou para que ele fosse julgado e condenado à sua revelia e sua história aparentemente passou a ser contada por outrens e sua pena encaminhada – via centralismo democrático – intra e interpartidos sem direito de defesa. A sagacidade de seus olhares vira total falta de ética na gravação do desempatotado, mas nada vira na cessão da gravação pela terapeuta-engajada. Seria essa miopia explicável pelo mal, secreto para os leigos e nada secreto para os iniciados desses grupos, de se usurparem os segredos de divã?
Carlos não teve o mesmo direito de defesa que os envolvidos naquele processo tiveram diante da justiça. Sim, pois a querela transformou-se em dois processos, um do Sr. Paulo César e seu grupo contra Carlos e outros e um outro processo que era da Arfoc, uma associação de fotógrafos e seu grupo, contra o Sr. Paulo César, no qual Carlos figurava como testemunha. O M.P. resolveu investigar as irregularidades, cometidas por militantes históricos, entre eles o último secretário geral do PCB, Salomão Malina, que não era jornalista e estava se aposentando pelo sindicato dos jornalistas, e seu filho Léo Malina, juntamente com outros militantes do PCB e funcionários do mesmo jornal, encontradas nas investigações daquelas aposentadorias. Carlos não acompanhou nenhum dos dois processos citados, mesmo aquele em que ele era testemunha e muito menos os outros, pois estava mais interessado em ganhar o necessário para prover a ele e aos seus e não tinha tempo para rebater futricas.
► COMISSÃO PODE CASSAR MAIS OITO REGISTROS ILEGAIS
Jornalistas fraudaram documentos para obter aposentadoria especial
Salomão Malina, ex-combatente da Segunda Guerra e ex-secretário-geral do PCB, poderá perder o registro de jornalista com o qual obteve aposentadoria de R$ 8 mil, com base na Lei da Anistia. Malina, seu filho Léo e mais seis beneficiados com aposentadoria desse tipo terão o registro julgado pela comissão …..
_________________________
(04/12/1997)- Jornal “O Globo”- Editoria: O País – Edição: 1ª – Autor: Vannildo Mendes – Tamanho: 444 palavras – Caderno: Primeiro Caderno
“A Máfia do Divã” ou “Fala, divã” (como título de capítulo – do livro Inveja, mal secreto – seria um ato falho do autor? Um vocativo, para um divã que fala?)
Mas, e a gravação da psicanálise de Carlos?
Realmente, na época, Carlos procurou ajuda de uma psicóloga por estar deprimido e por estar sendo pressionado no sindicato e na empresa em que trabalhava. Começou a fazer análise com a esperta profissional Márcia Erlich, que pertence a famosa e polemica “Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro”, que foi indicada por seu cunhado o Dr. Júlio Sérgio Waisseman, também psicanalista e psiquiatra ligado ao Partidão e que era casado, na época com a irmã de sua mulher, a Drª. Marina Baptista de Azevedo, médica do Município do Rio de Janeiro, de cuja participação neste relato mereceria quase um capítulo aparte.
A famosa “Sociedade” tinha um programa com a finalidade de propiciar atendimento psicanalítico a pessoas que não tinham condições econômicas para arcar com o custo habitual daquele tratamento. Para isto o Departamento mantinha, na sede da Sociedade, um serviço de avaliação e encaminhamento das pessoas interessadas aos profissionais da sociedade comprometidos com aquele atendimento. Carlos foi entrevistado por ela, que depois lhe deu seu endereço, Rua Visconde de Pirajá, 407/506, Ipanema, começando assim, a sua análise. Ela lhe disse que tinha o costume de gravar as sessões de seus pacientes e perguntou ao Carlos se poderia gravar suas sessões para otimizar o tratamento. Por miopia, o barato lhe foi caro. Não enxergou nada de mau naquilo e infelizmente concordou com a gravação, embalado “…na relação transferencial analisando-analista”(1), na certa “…invejando o equilíbrio mental de sua analista, ou o que ele supunha que ela tivesse.” (1). A gravação da Sra. Márcia Erlich foi lícita. Ninguém duvidaria. A ilicitude foi cedê-la para outros fins que não o psicoterápico conforme ela havia se comprometido. Talvez, isso explique a forma estranha como ela agia, com interferência no processo psicanalítico, pois quando Carlos dizia estar sendo pressionado pelo Sr. Fábio Dupin na empresa por causa daquele esquema no sindicato, ela interferia dizendo: “…isso é coisa sua Carlos!”
Carlos se lembra do dia em que chegou em sua sessão psicanalítica morrendo de raiva por estar sendo ameaçado por Fábio Dupin e chantagiado e protelado por Paulo César – por quem ele lutou para ser presidente do sindicato – e no final, ao tentar se explicar o porquê de sua revolta extremada, externou seu pensamento a sua psicanalista: “…se você me perguntar se eu queria aquela aposentadoria, eu vou lhe dizer que sim….mas,….” E, antes que ele completasse o seu pensamento foi interrompido em seu, ….digamos……momento significativo psicanalítico, pela esperta psicoterapeuta que gravava as suas sessões e que não o deixou terminar.
Depois de conseguir aquela “confissão”, (que queria?), entrou de férias e ao retornar, aumentou o valor das sessões por duas vezes, em pleno Plano Real, e contra-argumentava aos reclamos de Carlos se justificando com uma “…inflação do período”, induzindo Carlos a desistir do tratamento, pois aqueles aumentos se contrapunham à intenção com que ele a procurara no departamento de assistência psicológica da associação a que ela servia.
Não fosse o intercâmbio de informações entre a profissional do divã engajado, a psicóloga Márcia Erlich, e sua patota do jornal em que Carlos trabalhava, que outro lugar seria o mais propício para ele se questionar – fazendo uma indagação de foro íntimo e secreto – sobre o motivo mais forte que o impelia a pedir uma investigação naquelas aposentadorias: se por estar se sentindo protelado ou se por estar sendo protelado, ameaçado e chantagiado?
Carlos ao procurar ser sincero com ele mesmo e com seus atos, caiu naquela arapuca aparelhada com divã e acabou por ser mais uma vítima d’A psicanálise da tortura’.
A informação sobre a difusão da gravação não o surpreendera, pois a “praxis” dos “divãs engajados” – “…esses enxeridos que arrancam confissões, que vasculham a alma das pessoas, que satisfazem todo o seu voyeurismo e ainda cobram por isso “(1) – de servirem a dois senhores faz com que ao longo do tempo e sem que o código penal consiga alcançá-los, por não se poder provar este tipo de prática, padeça de um cacoete que é o de falarem de quem eles tratam sem que, ao menos, lhes perguntemos.
Foi essa, pelo menos a impressão com que ele ficou, pois em conversa com o mesmo cunhado Júlio Sérgio Waisseman, psicanalista-psiquiatra-engajado, – cuja mãe Lily Waisseman, segundo ela mesma, trabalhava (e atendia no ramal 3303) na mesma viva ONG do Rio com o ético jornalista e escritor Zuenir Ventura, a quem elogiava na frente de Carlos, externando que o “…achava uma gracinha de pessoa” – lhe disse que tratava de uma colega sua da redação e que “…ela estava mal quando foi procurá-lo” e pediu para ele “..não falar nada para ninguém”.
Esta atitude de seu cunhado deixou Carlos indignado, mas não falou nada a respeito por não querer criar um clima e por perceber, que seu cunhado apesar de também cuidar da cabeça alheia, não tinha maturidade suficiente na sua para preservar a intimidade de seus pacientes. Atualmente, Carlos ao refletir sobre este caso chega a seguinte conclusão: se ele, levianamente, fazia isto com pacientes comuns, o quê não faria com um paciente que fosse uma persona non grata ao partido em que ele militava?
Isto, sem falar que corria a boca miúda dentro da redação do jornal em que Carlos trabalhava, que “…era para se afastar dos psicanalistas e psiquiatras que estavam em evidência na mídia.”.
Pergunta-se: por quê? Seriam chamarizes de algum objetivo político que a patota tinha? Vejamos, se o objeto-vítima de seu interesse fosse vigiado por uma escuta permanente e precisasse de um médico dessa área, não seria fácil através de qualquer mídia vendê-lo como um sério profissional, em cima de reportagens próprias, específicas com endereço certo, que se encaixariam como uma luva para a necessidade daquele objeto-vítima?
Esta possibilidade é uma fantasia? Responda você meu caro leitor!
Mas, primeiro leia este relato, em tom de desabafo, até o fim.
Mas, Carlos sabia demais sobre o aquele jornal.
Aquela mesma impressão sobre esta vil “práxis” se confirmou, na empresa em que trabalhava, quando não muito tempo antes do imbróglio sindical, testemunhou o colega engajado Alexandre Medeiros (filho de um médico da USP), que sob a batuta do ético jornalista e escritor Zuenir Ventura, que emprestava o favor de editor-tampão do Caderno Cidade, chegar com “…informações de divã”, ao regressar da apuração de uma matéria sobre o “Caso Bateaux Mouche”. Ele narrava displicentemente que “…um dos espanhóis”, que respondia pela empresa a cujo citado barco pertencia, se “…encontrava muito mal e pensando até em fugir” e que as informações eram “…quentes” eram “…segredos de divã”. Carlos estranhando o comentário de bate-pronto lhe perguntou: “…como assim?…, segredos de divã?” O colega tergiversou e sorrindo disse: “…Ah! o resto eu não posso falar.”
E também não precisava. Carlos, ex-militante, tinha entendido tudo.
O Editor da página, o respeitável e ético Mestre Zu, deixou passar um tempo, e discretamente mais reservadamente deu um puxão-de-orelha em seu boquirroto pupilo. Tudo observado discretamente por Carlos, que depois notou também que a matéria, espertamente, não levava o crédito do grande repórter que apurava matéria com divãs de psicoterapeutas.
Fica a pergunta: a quem pertencia o divã que divulgava seus segredos para repórter? Como o espanhol chegou até ele? Ou, ele até o espanhol?
Observe que eles sabiam com antecedência que o espanhol iria fugir. Estaria o espanhol sendo induzido a fazer aquilo que eles queriam que ele fizesse?
“…Fala, divã!”….
Não é de se admirar que o espanhol se encontrasse “…muito mal, e pensando até em fugir”.
E, conforme as palavras cheias de ato falho de nosso ético, respeitável e venturoso jornalista escritor Zuenir Ventura, em sua literatura de mentira, muito menos é de se admirar que “… no Rio de Janeiro dos anos 90, a classe média recorresse aos terreiros como nos anos 70 recorria aos psicanalistas. Parecendo estar preferindo se proteger, em vez de se curar” (1). E, que na época somente Carlos parecia não ser atento para essa precavida preferência.
Que azarão este Carlos heim !?
Portanto, empresários, políticos, profissionais liberais e qualquer um que preze por sua privacidade, prefiram “…se proteger em vez de se curar”(1)! Fujam dos divãs engajados, se for possível identificá-los!
E, não fora somente aquela meia frase que o nosso boquirroto repórter Alexandre Medeiros, deixara transparecer todo um “…segredo” das informações de divã. Em outra ocasião na presença de Carlos, em papo distraído e de embevecido “affair” com outra repórter chamada Cláudia Benchimol da editoria de economia ele disparou, como se fosse um advinho: “…você tem uma parente que é psicóloga!”. Ele disse isto, como se estivesse estado com a parente dela anteriormente, sem ter sido apresentado por ela.
Ela retrucou: “… sim, como você sabe?”
Ele respondeu: “…ah porque eu sei”. Cláudia, pessoa ligada ao PT, logo deve ter percebido que o complicaria se insistisse em fazer mais perguntas a respeito daquele assunto e passou a falar sobre outra coisa.
O responsável pelo processo do “Caso Bateaux Mouche”, na época, era o Juiz Valmir de Oliveira Silva da 23ª Vara Criminal. Os responsáveis por aquela tragédia deveriam e devem pagar por seus crimes. Isto seria o certo, no entendimento de Carlos. Mas, como a qualquer um que intui, o episódio da fuga daqueles espanhóis do Brasil, merecia uma profunda investigação, pois o que se pode fazer com um divã engajado, uma escuta ambiente – escuta com aparelhos de longo alcance – e uma mídia aparelhada é inimaginável. Carlos sabe disso por experiência própria desses últimos 10 anos de sua vida.
Induz, manipula e “psicotiza”.
Tor-tu-ra psicologicamente.
Teatro-realidade ou conto-do-vigário, a força motriz desses grupos
Pode-se também questionar a forma como aquele divã (psicólogo, psicanalista ou psiquiatra?) atravessou na frente do espanhol, já que é prática da militância o uso do “teatro-realidade”. Uma espécie de conto-do-vigário – muito usado pela antiga malandragem do Rio de Janeiro -, que somente depois que a vítima cai, é que passa a entender como lhe deram a pernada. Isto quando ela descobre.
Carlos, um curioso, às vezes se pergunta: será que o espanhol já se deu conta da pernada que levou?
Nossa saudosa e querida atriz, Yara Amaral, que perdeu sua vida naquela tragédia, segundo seus próprios confrades – na voz de nossa querida dama do teatro (realidade?…êpa…calma, perguntar não ofende) Fernanda Montenegro – em especial de televisão gravado no “Linha Direta” sobre o acidente em setembro de 2004, que subtilmente corrige informação omitida nos outros especiais sobre o caso, “…era pessoa politicamente ativa”. Ela quis dizer militante do Partidão, militante de PCB ou PCBão. Tanto quanto outros passageiros daquele barco, com quem Carlos trabalhou.
Esta edição de jornalismo sério de Linha Direta (setembro/2004) tinha dois sentidos: Primeiro, o de fazer a correção subliminar daquela informação que haviam sonegado por anos e que sabiam que Carlos sabia. Segundo, a de conseguir saber se conseguiam arrancar mais informações de Carlos, que eles sabiam, ou para ser mais preciso, tinham a certeza de estar vendo o programa lá na cidadezinha de Redenção da Serra, no interior do Vale do Paraíba, lugar para onde o partido o enxotara afim de desferir-lhe uma curra psicológica de grande monta.
Explico, com a escuta de sua casa, e sabendo que ele fazia comentários raivosos sobre a máfia que o vinha perseguindo, procuravam saber o quê mais ele sabia sobre o caso “Bateaux Mouche” além do que eles sabiam que ele sabia. O leitor vai entender melhor, a medida que ler este relato.
Partido é instrumento para exercer a democracia. Não deveria ser usado como instrumento para promover revanchismo ou fazer justiça fora da esfera judicial, pois daí passaria a figurar como crime organizado, no mesmo nível do PCC, que oportunamente devemos lebrar aqui, se organizou graças ao knowhow passado aos criminosos comuns pela mesma militância de esquerda do PCB (que vem perseguindo Carlos), que hoje no poder, bebem do próprio veneno e ninguém parece se lembrar disso. Não querem que “…a massa atrasada” entenda que a segurança dela, foi menos importante que a luta dessas gangs pelo poder. Pelo visto não foi somente o PCC que assimilou knowhow, foi uma troca de knowhows.
É certo que na esfera judicial, muitas vezes e as vezes muito mais do que deveria haver, serão divergentes o direito e a justiça, sem falarmos em coisas piores. Mas, é aí nessa esfera que os partidos realmente preocupados com a democracia deveriam atuar, no sentido de fazer convergir o direito e a justiça para todo cidação comum e , não somente para aqueles que pertencem ao partido.
Com esmero e afinco, Carlos procurou um termo mais apropriado para designar tais grupamentos, não deixando transparecer todo o seu rancor, mas depois de 10 anos (em 2005) de tormento diário e perseguição política, não encontrou nenhum outro que os definisse mais corretamente que: gangs, máfia ou patota.
“Todos os homens do presidente”, a vida imita a arte que imitou a vida
Com o escândalo das fraudes naquelas aposentadorias via sindicato, o sindicato tinha que ser retirado das mãos do Presidente do SJPMRJ, Sr. Paulo César Rodrigues do PCB que as promoviam e retirar o diretor Carlos Eduardo (livre pensador), que as questionava.
Seria por acaso, que o mesmo colega do jornal, responsável pela matéria do “Bateau”, a quem Carlos nunca vira no sindicato antes, durante a retomada do sindicato pela tropa de choque da patota, lhe tivesse aparecido por lá? Acredito que não. Podemos chamá-lo de um dos aparelhos incrustados na mídia, um setor estratégico na difusão das versões unânimes e definitivas, através de um jornalismo sério e responsável.
Devemos destacar alguns nomes no expediente do Jornal do Brasil, na época em que vazava informações de divã para aquela redação, para que se faça as devidas ligações ao longo deste relato: o primeiro, Jorge Hilário de Gouvêia Vieira (um dos fundadores da ONG VIVA CRED – um subproduto da VIVA RIO – , que atua na Rocinha) por sua ligação com o movimento ViVa-RIO, um nicho do Partidão. E, o segundo, o do Diretor Sérgio do Rêgo Monteiro por curiosidade em saber qual o grau de parentesco entre ele e José Carlos do Rêgo Monteiro, ex-presidente do SJPMRJ – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do RJ – e militante do Partidão e Gina Torres Rego Monteiro , uma das colegas de trabalho da Dr. Marina Baptista de Azevedo, a cunhada de Carlos.
Um outro que constava daquele expediente era João Geraldo Piquet Carneiro.
► JORNAL DO BRASIL
JB Expediente
■ Conselho Editorial: M.F. do Nascimento Brito ■ Conselho Corporativo: Francisco de Sá Júnior; Franscisco Grós; João Geraldo Piquet Carneiro; Jorge Hilário de Gouvêia Vieira (um dos fundadores da ONG VIVA CRED, que atua na Rocinha); Luis Otávio de Motta Veiga ■ Editor :Dácio Malta ■Editor: executivo:Manoel F. Brito ■Sec. De Red.:Orivaldo Perim ■ Diretor: Nélson Baptista Neto ■ Diretor: Rosenthal Calmon Alves ■ Diretor : Sérgio Rêgo Monteiro
O PCB e o PT em alianças retomaram o sindicato expulsando o Sr. Paulo César Santos Rodrigues e sua diretoria, incluido nela o Sr. Carlos Eduardo. Depois de retomado, explicável ou inexplicavelmente, o sindicato da categoria, que não tinha verba suficiente para cobrir a folha de pagamento de seus funcionários e que por anos se arrastara com fisionomia decadente, recebeu uma reforma geral em suas instalações, o que foi espertamente justificado em um de seus boletins (ver APÊNDICE), logo na primeira gestão-tampão de diretoria pós-escândalo, quando foi retomado por outros empatotados da mesma patota, o que acabou por ficar, com eles mesmos, o controle dos processos contra seus próprios correligionários que se aventuravam naquelas aposentadorias.
As testemunhas que foram avocadas pelo Sr. Paulo César no processo que ele moveu contra Carlos, eram todas do Partidão (leia rol de testemunhas: Barbosa Lima Sobrinho; Alfredo Vianna; José Chamilete; Arthur Parayba e Paulo Dettman). E, a defesa de Carlos neste processo, no qual ele era réu, estava a cargo do escritório DCE – Dumans, Cerqueira e Advogados, de Alexandre Dumans, professor da UERJ e amigo de Jorge Hilário Gouvêa Vieira, aquele ligado ao ViVa Rio do ético jornalista escritor Zuenir Ventura, todas também do Partidão. Escritório este que assessorava o Jornal do Brasil na época.
Dá para se ter uma idéia no que se sucedeu, não? A acusação (querelantes) era do Partidão e a defesa dos querelados estava a cargo de um escritório que serve ao Partidão. Fizeram um acordão.
E o único que ficou de fora foi o Carlão. Para levar safanão.
Enquanto no Judiciário tem-se a instituição do impedimento, em política isso não existe. É difícil de provar que fulanos de tal é militante e pertence a tal partido e está sendo testemunha de ciclano de tal que também é militante do mesmo partido. Ou, que fulano de tal que trabalha no jornal e é militante do partido, tem um parente, que também militante do partido é um psicólogo. Portanto a questão da ética fica ao critério político dos interesses do partido e de cada um de seus camaradas. A ética acaba por chafurdar no terreno arenoso da política, onde impera a ética da política, que suplanta todas as outras ética de seus camaradas.
Resumo da ópera: Querelante e querelados na querela do sindicato passaram a ser os mesmos! Exceto Carlos.
Fácil não?!
Uma informação passada a Carlos por Jacozinho da Arfoc – Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinegrafistas – e que é importante para a correta compreensão dos fatos é a de que a Sra. Bethe Costa, que havia se aproveitado da cópia da carta que Carlos lhe cedera detonando seu inimigo figadal Sr. Paulo César, havia sido levada pelo ético Zuenir para trabalhar na sua viva ONG do Rio, um nicho do Partidão.
Queriam desde de então, dar informações a Carlos da forma como o estavam isolando e se vingando.
Assim o ético jornalista escritor Zuenir Ventura – o grande pesquisador de divãs dos psicanalistas (1 – pág.27) -, com sua fita gravada com segredos de divã do Carlos convenceu a Sra. Bethe Costa da injustiça que se cometera pela intriga de um invejoso, que queria aquela aposentadoria. Ela que foi a responsável pelo “…linchamento moral contra o Sr. Paulo César e sua família”, e pelo acidente com o filho deste, promovido pela atuação de seus confrades de partido na mídia televisiva fez o seu mea-culpa.
A arrependida repórter de TV se recompôs politicamente com o Partidão. O ético Zuenir publica um livro sobre um herói nacional do PT, Chico Mendes, e no coroamento da recuperação de sua imagem, anos mais tarde ocupa lugar na comitiva presidencial de Inácio Lula, que foi a Portugal. Imputam a culpa pelo episódio das aposentadorias a inveja, mal secreto de Carlos e reforçam e ampliam as forças do revanchismo político contra ele onde formam um verdadeiro pool de partidos – PPS (PCB), PSDB (AP), PT e outros que seus conchavos permitissem – a “…botar fogo no rabo do invejoso”(1). Uma verdadeira covardia com o intuito de vingança e psicotização de Carlos.
Defenestrado das redações, isolado e sozinho, Carlos teve seu registro de jornalista – obtido da mesma forma que muitos integrantes da patota que atuavam no jornal – praticamente cassado.
Ele não se importou(?) em ter ficado com a pecha de “…alcagüete da polícia”, na certa mais um pecado dele, “…invejoso” e “…viado”, entre outros adjetivos que lhe imputaram, e tocou o seu barco, foi à luta sem ficar choramingando o leite derramado, perda de amigos, emprego, profissão e foi tentar ganhar o seu pão-de-cada-dia como taxista na praça de Niterói, já que para sobreviver ele nunca dependeu da imagem de empatotado-politika-Menti-corrrretu.
Mas, a patota não ficou contente em escapulir livre e solta daquela maracutáia e com a versão dos fatos a seu favor e, como o real crime de Carlos era saber demais, passou a persegui-lo e atormentá-lo obsessivamente ao longo desses longos 10 (dez) anos, portanto muito mais que 10% da vida de qualquer brasileiro, nos quais ele veio se esquivando a medida do possível desde 1995, o “…ano que não terminou” para ele.
Parecia ser de amplo conhecimento entre os militantes, as “…sacanagens” que vinha acontecendo com Carlos, pois num rápido encontro, na Alameda de Niterói, entre ele e sua ex-colega de redação do JB, Janice Caetano militante do Partidão, então presidente do mesmo sindicato do qual ele fora diretor, após uma conversa rápida sobre devolução dos proventos oriundos da correção dos Planos Collor e Bresser e após o deslocamento de seus respectivos carros, ele ouviu nitidamente daquela que antes fora EDITORA-DE-PÁGINA-DE-DEFESA-DO-CONSUMIDOR-DE-OGLOBO deixar no ar, em comentário com seu marido Alaor, fotógrafo e também ex-colega de redação de Carlos, a seguinte frase: “…ele tem cara de safado e tem mais é que ser sacaniado mesmo!”. Ela falou aquilo para que ele pudesse escutar. Fazia parte da tortura da qual Carlos estava sendo vítima, ele saber que estavam atormentando-o e torturando-o e não poder provar ou mesmo se defender. Pois contra a covardia não tem como se defender.
Ói que líndio! (expressão do narrador)
Pois é, para os da militância, como aquela EDITORA-DE-PÁGINA-DE-DEFESA-DO-CONSUMIDOR, divulgar e escutar gravações de divã não tem nada haver com defesa de consumidor.
Se você, como consumidor, fosse desreipeitado nos seus direitos e tivesse que fazer uma escolha, qual a escolha que você faria? Preferiria ser ludibriado por um eletrodoméstico que não funcionasse ou por um psicólogo, psiquiatra, psicanalista ou qualquer profissional da área médica, que você pagou honestamente e que saiu distribuindo a fita da gravação de sua psicanálise por aí ou o psiquiatra que lhe receitou um remédio inapropriado para a sua anciedade, por conta de uma perseguição política em função de uma técnica de psicotização?
A jornalista picareta Janice Caetano não acha isso. Podemos acreditar nessa editora de página de Defesa do Consumidor?
Carlos foi desrespeitado em seus direitos, mesmo guardando o segredo da patota por mais de 10 anos, até por que ele não queria mais nenhuma confusão e por não saber a tamanha importância que tinha aquela informação. Por respeito as vítimas daquela tragédia, Carlos não esboçou um só movimento de revide durante todo esse tempo em que sofreu com as torturas impostas por eles.
Mas tudo tem um limite.
Somente agora, a partir junho de 2004, por insistência dos perseguidores de Carlos, que foram além dos limites do suportável para ele, ao tentar psicotizá-lo dentro da casa de seu sogro e conseguir deixá-lo tão mal psicologicamente em dois anos e meio de convívio com eles quanto os oito anos anteriores em que se debateu sozinho no município de Niterói. Destruiram a paz de sua família, mulher e filhos, e conseguir danificá-la com novo trauma para seus filhos, decidi contar a sua história sem a mesma elegância e o mesmo “véu de alegoria” do competente e ético jornalista e escritor Zuenir Ventura, portanto em nome de sua legítima defesa, um direito inalienável de qualquer um que foi injustiçado, politicamente perseguido e humilhado de forma desleal dentro de um Estado democrático de direito em cuja Constituição em seu Art. 5º, inc. III reza que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante e que mesmo aos condenados, o que não é o caso de Carlos, a lei não lhes reservará penas degradantes, perpétuas, cruéis ou de ba-ni-men-to, e começar a dar sua versão dos fatos a quem interessar possa, sobre o que veio acontecendo na sua vida e sobre os métodos usados pela patota antes que Carlos faça bodas de ouro de torturado e perseguido e ainda leve de quebra um atestado de maluco, que é, o que a patota veio tramando com mais afinco nesses últimos tempos (2002~2005) de “sacanagens” (ou tormento/transtorno fabricado) ao encurralá-lo numa pequena cidade do interior paulista do Vale do Paraíba, região sob domínio daqueles mesmos partidos envolvidos no imbróglio dos aposentandos e que acabou por deixá-lo tão “…mal” quanto aquele “…um dos espanhóis”.
A “legítima defesa” reside no fato de podermos contar a sua história – que é a busca da verdade -, dado o baque emocional que teve nesta última investida desses Partidos em atormentá-lo. Sua história passou a ter para ele mais importância do que qualquer outra coisa que já almejara em sua vida depois de 10 anos de perseguido e humilhado diante de seus filhos, que acabaram por ter a impressão errada de seu temperamento em função dessa perseguição. Nesse sentido – o da importância da história de cada um – passou até a compreende um pouco a necessidade visceral daqueles empatotados em querer estoriar sua versão, que não fosse o requinte ou vingança de, humilhá-lo em todos os aspectos, o de querer atestá-lo, por excesso de zelo, como quem “…ouve vozes e sofre de confusões mentais”, não pondo um ponto final naquele episódio tão triste para todos os envolvidos, já estaria mais do que contada e sacramentada, como a versão verdadeira daqueles distantes fatos.
Mas, em verdade, não era por isto que eles buscavam.
O tormento psicológico tinha o propósito de psicotizá-lo deste o início. E, não era assim interpretado por ele. Carlos pensava que era uma espécie de vingança, sob a forma de “…tortura chinesa” , como assim lhe passaram.
Sim, porque as “sacanagens” dissimuladas – método de ação daqueles que, compreensivelmente, são contra a venda de armas, o que impede a legítima defesa de qualquer cidadão – tiveram várias etapas e que podem ser relatadas: de início com violência, inclusive contra uma criança de seis anos – o filho de Carlos, que por várias vezes foi surrado por outras crianças numa vila em que moravam, em 1996-1997 e que até hoje (Jun/2004) não sabe o porquê de ter acontecido aquilo com ele – por isso, sujeito a legislação especial. Carlos acha que o filho dele foi alvo do tormento, como forma de vingarem o acontecido ao filho de Paulo César, que (sic) tinha colocado fogo no próprio corpo ao ver a sua casa transformada num verdadeiro inferno por conta de manchetes de jornais e investigações da Polícia Federal sobre as aposentadorias.
Depois passou a ser mais cirúrgica – para usar um apropriado termo médico – dirigindo-se especificamente a ele. Podemos classificá-las também como uma “…tortura psicológica”, crime previsto na Constituição e no código penal brasileiro; crime de racismo (como forma de desvirtuar sua atenção para a origem da perseguição), também imprescritível e inafiançável; ameaça à testemunha; tentativas de intimidação; invasão de privacidade em tempo integral nos últimos 10 anos; abuso de autoridade; impedimento do exercício da profissão (como jornalista e como motorista de táxi); obstrução da justiça; perturbação da ordem; perseguição com violência e humilhação; agressão física; trotes; brincadeiras com os serviços de telefonia; brincadeiras com abastecimento de água e energia e etc… E, por fim o de crime de formação de quadrilha em mais de um estado da Federação.
Como poderíamos chamar isto? Crime organizado contra uma só pessoa?
Uma verdadeira covardia!
Atualmente encontra-se no estágio da ridicularização, humilhação e da tortura psicológica, para fechar com chave de ouro através de uma tentativa, de tachá-lo como “…maluco” – que é uma das modalidades de queima de arquivo, muito utilizada nos países da antiga cortina de ferro e forma pacífica adotada pelas patotas. Lembram-se da história de Nilcéia Pitta? Queriam interná-la. Lógico que, em seu caso com um toque de sacanagem, que bem ao gosto de nosso povo, esconde o intuito de banalizar o tormento-tortura-perseguição obtendo cumplicidades e adeptos com facilidade. Enquanto o baixo clero político tacha de louco aqueles que traz a tona suas maracutáias – vide Severino Cavalcante X Roberto Jerffeson – o alto clero político possui um método de tormento psicotizador e conta com sua militância, na polícia, nos jornais e com os profissionais da área de saúde para psicotizá-los e encaminhá-los a um tratamento psiquiátrico.
No início, deduz-se, a perseguição foi por vingança, apesar de saberem que ele, como ex-militante, sabia demais. Depois de certo tempo aquilo que ele sabia foi confirmado através da escuta que tinham de sua casa. Com suas escutas em tempo integral e com tantas informações que obtiveram de Carlos, ela passou a ser, através de um tormento/transtorno fabricado a partir das informações que obtiveram de seu divã, um instrumento com intuito de psicotizá-lo, fazendo com que ele procurasse tratamento, comprovando assim, “…ter problemas psicológicos”, por saberem ser ele conhecedor da informação sobre o vazamento de seu próprio divã e do divã de “…um dos espanhóis” e de como a aquela militância age para o caso de ele vir futuramente a falar a sobre suas experiências no convívio eles.
Carlos, como vítima do vazamento de seu divã não representava nenhuma ameaça, pois eles achavam que ele não sabia do vazamento. E, mesmo que soubesse, como provar? Mas não era somente uma vítima do vazamento de seu divã e da tortura psicológica, mas uma testemunha deste crime, que deveria ser considerador hediondo – a tortura psicológica dos espanhóis do “Caso Bateau Mouche”, que os levou a fugirem do país e, que era um fato irreverssível.
Uma testemunha do vazamento do divã de um dos espanhóis que os fizeram fugir.
E, com certeza, por estarem aquelas igrejinhas decididas a protegerem, a qualquer custo, do conhecimento da população os seus métodos e o seu “Segredo de Fátima” – ou seu “Código Da Vinci” – que consiste em possuírem, além da contradição, uma grande rede de informações nos inescrupulosos divãs engajados. Tais inescrupulosos acabam por lançar suspeitas inclusive sobre aqueles que, politicamente participantes, são(?) e foram(?) honestos em sua ética e bons profissionais, à medida que, nossa mentalidade mediana tende a generalizações.
Os divãs engajados são espertalhões, que em se fazendo passar por psicólogos, psicanalistas, psiquiatras e médicos atropelam a ética médica – tão importante para seus pacientes e tão aclamada no caso Almílcar Lobo, que sofreu um linchamento moral, foi e é tese de incontáveis e éticos psicoterapeutas-engajados, teve seu registro cassado pelo CRM-RJ, teve sua punição estendida ao Dr. Leão Cabernite (seu psicanalista didata) e foi questionado em uma entrevista feita pelo mesmo ético jornalista escritor Zuenir Ventura intitulada “A psicanálise da tortura”, publicada em 14/09/86 no Jornal do Brasil – para servirem a uma outra “ética”, à da política, cedendo informações de divã dos seus clientes à sua patota, quando aqueles são desafetos desta e ou a informação é relevante e conveniente ao encaminhamento da política de seu Partidão.
► Pequeno trecho da reportagem “A psicanálise da tortura”
Jornal do Brasil, 14/09/86 por Zuenir Ventura / Colaboraram Jorge Antônio Barros e Susana Schild
A crônica da tortura no Brasil dos anos 1970, que tem sido escrita apenas pelos torturados – até porque, por dever de ofício, torturador faz falar, não fala -, ganha a partir de hoje um narrador especial: Amílcar Lobo, 47 anos. Como tenente do Exército e médico lotado no quartel da PE da Barão de Mesquita, o Dr. Lobo ou Dr. Carneiro, como era conhecido lá, conviveu intimamente com a tortura durante mais de três anos, de l969 a l973. Lobo nega tê-la praticado, mas admite ter sido conivente com ela, o que lhe dava uma posição privilegiada: não participava das sessões mas, como militar, sabia quem as promovia e, como médico, tratava dos que a sofriam. O seu relato tem assim a isenção de um testemunho, digamos, neutro. Os torturadores precisavam dele para continuar torturando e os torturados não raro necessitavam de seus cuidados pra sobreviver. Não se pode acusar as suas confissões de revanchistas ou ressentidas como se costuma fazer com as denúncias de ex-torturados. É um depoimento histórico diante do qual se fica dividido entre a admiração e a repulsão. É difícil não admirar a sua corajosa atitude hoje, como é impossível não rejeitar, como repulsiva, a sua criminosa cumplicidade de ontem.
Excelente entrevista – “A psicanálise da tortura”, cujo autor, Mestre Zu, em seu lide afirma “…torturador faz falar, não fala…” – não fosse o fato de esquecer de dizer que às vezes o torturador faz não falar ou tortura por se ter falado, por se saber demais, por se ter testemunhado (ou pedido investigação) ou para psicotizar alguém que sabe do “segredo dos divãs” do PCB (Partido Comunista Brasileiro = PPS), como forma de censurar, se vingar e enlouquecer sua vítima.
Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Não se tem saída, na ditadura torturava-se para falar e agora tortura-se para não falar, ou seja, por censura.
Se para os engajados da saúde a ética profissional não lhes é tão importante por se submeter a ética política, é de interesse público e justo que a população – e portanto seus pacientes – saiba que muitos (ou todos?) profissionais engajados não a respeitam, o que nos permitirá ter mais cuidado na hora de escolher tais profissionais.
Acreditamos que ninguém, incluindo os da patota, gostaria de freqüentar um divã engajado, lugar onde tudo que você falar poderá se voltar contra você, por saber com conhecimento de causa, de outrens, lógico, o que é ter sua intimidade confidenciada a um profissional – que por força do ofício, possui corações e mentes de seus pacientes – pago para lhe prestar ajuda e ver essa sua intimidade ser divulgada intra e interpatotas com a finalidade de lhe prejudicar, humilhar e fazê-lo doente.
Por coincidência ou não, o certo é que no meio dessas sacanagens que Carlos veio sofrendo, sempre lhe apareceram de forma enfática, inclusive com “encenações”de situações das quais sem dúvida nenhuma ele se lembra, de somente lá, ter falado e dado ênfase quando deitado e “relaxado” naquele “divã furado” (aquele que vaza. “… Fala, divã”) de sua experta psicóloga.
Por exemplo: Imaginem senhores! Uma psicoterapeuta, que grave sessões, diagnostifique o problema de seu paciente e ciente de que ele tomou uma atitude que “prejudicaria” seus correligionários possa ceder tais gravações a sua patota. Embora difícil de provar, isto não é impossível de o paciente, digo a vítima, descobrir como lhe armaram a trama e muito menos de ratificá-la, dado o longo tempo de sacanagens armadas pela patota que até então (JUN/2004) não sabiam que ele sabia, que a profissional empatotada havia cedido as gravações.
Pasmem senhores! Essa “profissional” nunca será comparada a um Amílcar Lobo, não terá o seu registro cassado pelo CRM-RJ e nem, como este, será “…varrida da condição de humano”, embora no entender de Carlos façam parte de lados opostos de uma mesma moeda. A atitude da profissional talvez a transforme, entre os seus correligionários, em uma verdadeira heroína, por ser a responsável por municiar, com idiossincrasias de seu paciente, a vingança de sua patota contra o desafeto que sofria de um “…mal secreto, a inveja”.
Ói que lindo! (expressão do narrador)
Êpa! Pausa para balanço!
Dois divãs distintos tendo os mesmos voyeurs de segunda mão – aqueles que espiam o que o psicanalista, “..o voyeur”(1) de primeira mão, espiou.
É grave a situação!
O ético intelectual Zuenir Ventura, não contente em transformar seu voyeurismo em elegante analogia, alegoria e sofisticado mote literário em seu livro Inveja, mal secreto, – uma prova de sua pegada de voyeur de 2ª mão – para humilhar Carlos entre seus pares e correligionários, transformando-o em chacota de intelectuais empatotados (veja entrevista de Regina Zappa, com quem Carlos trabalhou, filha do ex-embaixador em Cuba, Ítalo Zappa, declaradamente ligada ao PCB fez com o ilustre jornalista escritor Zuenir Ético Ventura, por ocasião do lançamento de sua literatura de araque), covardemente o PCB, partido do qual ele era articulador, divulgou-os intra e inter-patotas, para se vingar, angustiando, apavorando, humilhando, sacaniando, desesperando, psicotizando, ameaçando, enfernizando, enfermizando, enfim A-TOR-MEN-TAN-DO, “sinonimizando” uma TOR-TU-RA diária de tempo integral durante mais de 10 anos, uma pessoa, que em legítima defesa usou de um expediente legítimo para se defender das ameaças de seu chefe no jornal e do presidente de um sindicato, com métodos de cuja sofisticação e empenho faria corar até mesmo o Doutor CARNEIRO (codinome de Amílcar Lobo).
► Pecado inconfessável (entrevista de Zuenir Ventura a Regina Zappa)
De Regina Zappa. Jornal do Brasil, 16/8/98.
…
■ Zappa: E as analogias? ■ Zuenir Ventura: Encontrei coisas curiosíssimas. Lendo a Bíblia, encontrei a definição de que a inveja corrói como o câncer. Outra foi a metáfora do câncer que é o caranguejo, porque ele corrói em silêncio. E o que corrói também em silêncio? A inveja. As definições começavam a bater de tal maneira…Coisa que ninguém diz o nome…Eram tantas as afinidades que comecei até a me policiar para não parecer que estava forçando a barra para estabelecer a analogia.
■ Zappa: Você anuncia no começo que não se trata de um livro sobre inveja, mas de alguém escrevendo sobre a inveja. ■ Zuenir Ventura: Então, decidi botar tudo no livro. Por isso é que se justifica a entrada da doença. Se estava disposto a incorporar todo o processo ao livro, seria hipocrisia omitir aquilo que tinha acontecido de mais traumático para mim durante esse tempo.
…
■ Zappa: – No livro você expõe seu sentimento em estado bruto… ■ Zuenir Ventura:- Você está dizendo isso e me ocorre uma palavra. É um livro visceral, sai das entranhas.
…
■ Zappa: – Assim como a inveja. ■ Zuenir Ventura: – A inveja tem essa coisa. Os verbos associados a ela são corrosão, destruição. Ao mesmo tempo, é preciso encarar a inveja como uma reação humana. Quando vemos estados extremos da maldade humana, tendemos a virar as costas, a nos afastar, como se aquilo não pertencesse à nossa categoria, à nossa espécie [Parece ser um comportamento típico do Partidão e de seus membros querer “…varrer da condição de humano” quaisquer que sejam as atitudes por eles reprováveis. Exceto as suas próprias atitudes]. Todos os teóricos da inveja acham que a melhor maneira de lutar contra ela é assumir que todo mundo a tem, em graus diferentes. Alguns são graus patológicos de escravização total a esse sentimento.
…
■ Zappa: – Mal secreto são três livros em um. Tem a inveja, a doença e a história da Kátia. Essa personagem que se envolve num suposto crime é verdadeira ou é fictícia?
■ Zuenir Ventura: – Não vou revelar. Por várias razões. Adotei a forma de ficção quando o livro deveria ser não-ficção. Uma das razões para isso é que tem ficção mesmo no livro. Outra é por questões de segurança. Estou trabalhando com material em alguns casos muito explosivo, tem crime etc…
Compreende-se, o homem é fruto de suas circunstâncias. E, a sede de vingança – “…a cólera que espuma”(1) do ético jornalista escritor Zuenir Ventura, – que, além da covardia de bicar morto (sim, foi o que ele fez com ex-tenente do exército, o médico Amílca Lobo), em outros tempos, gostava de jogar tinta marron na cabeça de ancião (sim, foi o que ele fez com o dono da Tribuna da Imprensa, Hélio Fernandes) – fez aflorar no ético intelectual o seu alter-ego, o Dr. Carneiro , a quem outrora criticava.
O poder parece corrompe ao ponto de sempre reproduzir os substratos de suas engrenagens, ou seja, tanto os seus AmilcaresLobos quanto os seus SérgiosMacacos da vida.
O torturado de ontem será o torturador de amanhã?
Seria de bom alvitre que o jornalista escritor, que faz do jornalismo e da literatura instrumentos de tortura, seguisse o conselho de uma mãe-de-santo de sua literatura – Inveja, mal secreto -, que lhe disse: misinfio, sunce “…tá muito carregado, devia tomar cuidado!” (1), é bom deixar esse negócio de inveja prá lá. Mas, o Partido do qual o elegante intelectual era articulador, – o PCB – parece ter seguido o conselho de outro personagem de seu livro, “…o Seu Tranca Rua”(1), cujo remédio para “…combater o invejoso” (1) é “…o senhor bota fogo no rabo dele” (1).
Enquanto a relação de Carlos com a psicanálise era de alguém procurando se conhecer, o mesmo não se pode afirmar sobre o ético jornalista e escritor, que pela evidência histórica dos fatos de sua relação com tais profissionais, demonstra ser outra: a política. A mesma política que dita a sua “ética”.
► Retirado do site “Portalliteral Zuenir Ventura”.
…
■ 1968 – Acompanha em Paris a mobilização dos estudantes. Tido como o articulador da imprensa do Rio para o Partido Comunista, é preso após o AI-5 e passa três meses entre o Sops, o Dops, o quartel da PM Caetano de Faria e o do Exército em Harmonia. Divide cela com Hélio Pellegrino, Ziraldo, Gerardo Mello Mourão e Osvaldo Peralva. No mesmo dia de sua prisão, sua mulher e seu irmão são levados pela polícia e permanecem presos durante um mês. Zuenir deixa a prisão em março de 1969 com o aval de Nelson Rodrigues, que conseguira junto aos militares a libertação de Hélio Pellegrino, mas este condicionou sua saída à do companheiro de cela.
…
■ 1989 – Por decisão dos editores Marcos Sá Corrêa e Flávio Pinheiro, é feito repórter especial do “JB” e, como tal, vai ao Acre, onde o líder seringueiro e ecologista Chico Mendes fora assassinado em dezembro de 1988. Fica mais de um mês no estado apurando o crime e produz uma série de reportagens que lhe vale dois prêmios: o Esso de Jornalismo, o mais importante do país, e o Wladimir Herzog, de direitos humanos.
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■ 1993 – Como reação às chacinas da Candelária (oito meninos mortos) e de Vigário Geral (21 pessoas mortas), ajuda a criar o Viva Rio, organização não governamental voltada para projetos sociais e campanhas contra a violência.
■ 1994 – Depois de passar nove meses indo à favela de Vigário Geral, transforma a experiência no livro “Cidade partida”, um retrato das causas da violência no Rio. O livro ganha o Prêmio Jabuti de Reportagem.
1995 – Por decisão do então editor-chefe Dácio Malta, torna-se colunista semanal do “Caderno B”. Numa viagem a Cuba com uma delegação brasileira, encontra-se com Fidel Castro e entrevista ao lado de Rubem Fonseca o escritor cubano Senel Paz.
Existe o artifício velhaco do orador ou escritor, que ao abordar tema de conduta moral ou ética, engana seu público, ao levá-lo acreditar que ele, tão loquaz no assunto, seria sem sombras de dúvida um agraciado dos objetos de seu discurso ou daquilo que cobra em outrem. Como o escritor, que ao discorrer sobre heróis nacional ou exigir ética na psicanálise acaba por camuflar seu íntimo, seu alter-ego, induzindo subliminarmente seus leitores ao erro de confundi-lo com o herói ou com o objeto de seu discurso e de sua cobrança, quando na realidade a sua prática não tem nada haver com o seu discursso.
“…Fala, divã(1)” !
É de causar calafrios ver o ético jornalista escritor Zuenir Ventura desfilar com medalhões da psicanálise e de citar em sua literatura-de-faz-de-conta, várias instituições ligadas a ela e de saber que “…os psicanalistas – cinqüenta e sete deles – foram também os que mais colaboraram com(1)” a sua pesquisa sobre a inveja (leia páginas 27 e 149 do livro Inveja, mal secreto).
Estaria aí incluída a Psicotorturapeuta Márcia Erlich?
Isso pode levar pessoas de pensamentos estreitos, medianos e maldosos e de qualquer um que pense, a ilações. Como se diz no funk “…tá tudo dominado”. Porque o que ele, sem dúvida, omiti em sua literatura-de-araque, e ninguém traz escrito na camiseta o nome do Partidão a que pertence, é a sua militância política e a militância política e a área de influência de boa parte de suas referências e conhecidos. Atuam assim como um grande número de figurantes nesse grande teatro-realidade para público desavisado.
Todos que leêm jornais diariamente ao longo dos anos, não se ilude com nenhum político de palanque. Todos sabemos em sua maioria eles possuem seus lados côncavos e não resistiriam a uma biografia não autorizada, mas são com os militantes anônimos, aqueles que não se identificam publicamente com partido algum, que devemos ter cuidado. Eles se transvestem de médicos, de escriturários, de policiais, de jornalistas, de jornalistas escritores, de psicólogos, de artistas, de apresentadores de TV, de funcionários públicos, de polícia, de promotores de justiça, advogados, policiais federais, fiscais da fazenda, de vizinhos, de amigos, de parentes, de sogros, de cunhados , etc…, etc…, e são eles quem faz andar a política do partido e poderão ser eles os seus torturadores mais íntimos.
O ético Zuenir Ventura e sua patota preferiu ver em Carlos um invejoso. “Assim é se lhes parece…”.
Poderiam vê-lo como um moleque iconoclastra, daqueles que, em sua festa de aniversário, deixa o mágico contratado para entreter ele e seus amiguinhos, desconsertado ao ver seus truques revelados um-a-um. Ou, como aquele outro moleque que ao ver o rei, inflado por sua claque, grita “…o rei está nu “.
A “praxe” de uma macabra história ou “A tirania da malícia”(1)
O que esta por trás da ”Inveja, mal secreto” de Carlos é uma macabra história de um outro pleno pecado pós-moderno, muito “…mais malévolo de todos os componentes da malícia”(1) e muito mais dissimulado ainda que a inveja, por esta ser humana e a outra não.
É a “praxe” espúria da “…politização da psicanálise”, a usurpação sistemática de informações de divãs, obtidas nos consultórios de cruéis e inescrupulosos psicoterapeutas engajados, e a sua posterior utilização com finalidades políticas de apavorar, torturar psicologicamente, psicotizar e fazer doente os seus próprios pacientes.
Implantaram aquela práxis na luta contra um regime ditatorial e ilegítimo e se acomodaram com os dividendos colhidos por ela e a conservaram, mesmo durante o regime democrático e legítimo com a intenção do aprofundamento da democracia e de implantação do socialismo democrático.
É a blitzkrieger da social-democracia. Tudo pelo social. Na luta pela cidadania e na construção de uma sociedade mais justa e politika-menti-currreta, tudo se justifica sob o ponto de vista desses grupos, inclusive o desrespeito a privacidade do divã de seus próprios pacientes.
A “práxis” espúria dos divãs engajados de difundirem idiossincrasias de seus pacientes para uso “político” deve sair dos corredores da discussão acadêmica, para ganhar o campus nacional, transformando a questão em debate mais amplo para aperfeiçoamento de nossa democracia.
Resumo da ópera: Arrancou-se a falta de ética de Amílcar Lobo e de seu psicanalista didata Leão Carbinete, da Sociedade Psicanalitica do Rio de Janeiro, para implantarem a sua ética a todos os divãs de sua grande militância anônima. Tiraram um Amílcar Lobo e infiltraram inúmeros clones deste – os psicotorturapeutas – para servirem ao seu partido.
Conclua você, meu caro leitor! So