Sobre a tal democraria, de novo. (Ou seria melhor dizer: sobre a tal política brasileira? Infelizemente, às vezes essa exclui a outra…)
Collor vai apoiar Lula. É o fim de um ciclo.
Paulo Moreira Leite, em seu blog no Portal Estadão
De ôlho numa vaga no Senado por Alagoas, o ex-presidente Fernando Collor entra na campanha como cabo eleitoral de Lula — e com ajuda do velho adversário de 1989 pretende subir nas pesquisas. Collor não tem dúvidas de que Ronaldo Lessa, ex-governador, terá sua campanha cassada pela Justiça Eleitoral. O ex-presidente vai enrolar-se na bandeira de Lula para enfrentar José Thomas Nonô, do PFL e de Geraldo Alckmin.
O tempo é o senhor da razão, dizia uma camiseta de Collor, quando ele fazia cooper em volta da Casa da Dinda para espantar as denúncias que produziram seu impeachment. Collor perdeu o mandato há 14 anos. A maior usina de denúncias contra seu governo foi o PT. O impeachment foi apresentado, na época, como uma iniciativa pioneira para moralizar a política brasileira.
O tempo passou rápido, não?
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