blog do escritor yuri vieira e convidados...

Pela Privatização do Banco do Brasil

Mais uma vez, quem vem defender privatizações é o dito esquerdista do blog. Neste caso, entretanto, não se trata de nenhum tipo de convicção liberal, mas de puro e rasteiro interesse pessoal mesmo. Estou cagando para o patrimônio do povo brasileiro e pro que fazem com o dinheiro público, só não aguento mais ser cliente desta grande instituição pública que é o Banco do Brasil e gostaria que ela fosse privatizada simplesmente para que seus funcionários e seu espírito institucional deixassem de ser públicos e fossem todos à merda.
Infelizmente, possuo hoje quatro contas correntes no mencionado banco oficial: uma como pessoa física e três de pessoa jurídica para uma das empresas de que sou sócio, uma produtora de cinema e televisão. Não as opero nesta instituição por meu desejo, mas porque assim me obrigam: a de pessoa física para o recebimento de uma bolsa de pesquisa ora já encerrada, as da empresa para recebimento de recursos incentivados pela Lei Rouanet. Infelizmente, a despeito de já ter acabado o projeto de pesquisa a que me dediquei e pelo qual fiz jus à dita bolsa, não pretendo tampouco por agora fechar a conta corrente porque sei que, mais dia menos dia, algo me obrigará a abrir novamente uma conta neste maldito banco.
O histórico de minha relação com o Banco inclui funcionários de ótima vontade, funcionários arrogantes, débitos não autorizados em minhas contas, instruções equivocadas recebidas por escrito que me fizeram perder muito tempo, documentos perdidos (só entrego papéis hoje no BB com caderno de protocolo) e muita, mas muita burocracia. Numa rápida comparação, para juntar todos os 11 documentos e assinaturas necessárias à abertura de uma conta no BB levei uma semana; para abrir uma conta de pessoa jurídica no Banco Itaú precisei de apenas 5 documentos e levei apenas 25 minutos, pois já os tinha todos comigo por serem o que se imagina como razoável para tal processo.
Por isso e nada mais – nenhum motivo ancorado em idéias econômicas ou na filosofia liberal – gostaria que o Banco do Brasil fosse privatizado. Conto com sua solidariedade.
Caso você seja um cliente BB à beira de um ataque de nervos como eu e queira sofrer lendo a monótona história completa de minha via crucis, prossiga:

1) Quando abri minha conta de pessoa física, demorei exatos 40 dias para receber um simples cartão magnético. Por três vezes tiver que ir à agência, longiquamente situada em relação a minha casa no Campus da Universidade porque eu sabia que, em outra agência, me consumiria ainda mais dilatada burocracia para abrir uma conta para recebimento de meus proventos do CNPq. As idas se deveram ao fato de que o Banco, culpando os Correios, alegou dificuldades para a entrega do cartão em minha residência. Nas duas vezes, apesar da reiterada promessa de que o cartão chegaria, perdi minha viagem. Na terceira vez, após a negativa de um funcionário quanto à chegada do cartão, apelando a outro funcionário, o cartão milagrosamente surgiu.
2) Quando fui abrir as contas para recebimento dos recursos incetivados pela Lei Rouanet, diante da burocracia apresentada, brinquei com o funcionário mencionando meu histórico de infelicidades com o Banco do Brasil. O cidadão tomou como ofensa pessoal e começou a me tratar rispidamente, culmimando com a afirmação de que “Contas como essa não têm interesse para o Banco”. Tratava-se de uma conta que movimentará R$ 3 milhões em menos de um ano, grande parte dos quais ficarão investidos para uso e abuso do BB durante algum tempo. Além do fato de que, fodam-se o interesse do Banco, além da sua mãe e de seu pai, esta merda é pública e, assim como eu sou obrigado a movimentar estes recursos aqui, o senhor é obrigado a abrir minha conta sem dar um pio.
3) A abertura destas contas exigiu a seguinte documentação: 1) Contrato Social autenticado, 2) cópias dos documentos pessoais autenticadas de todos os sócios, 3) preenchimento de um imenso formulário com os dados da empresa e dos sócios, com resumo do balanço anual, nome de ao menos três fornecedores e três compradores/utilizadores dos serviços, assinada pelo contador da empresa, 4) declarações de imposto de renda de todos os sócios, 5) Declaração de IRPJ da própria empresa. A conclusão de todo o processo levou pelo menos uma semana.
4) Pouco tempo depois, abri uma conta de empresa também no Banco Itaú. Documentos necessários: 1) cópia simples do Contrato Social, 2) cópias simples dos documentos pessoais dos sócios. Tempo total gasto: 25 minutos. Em uma semana recebi o cartão magnético e o talão de cheques em minha casa.
5) Após abertas as contas de pessoa jurídica necessárias no BB, os cartões demoraram o de um dos sócios, uns 15 dias, o meu, mais de 20 dias para ficarem prontos.
6) Mais de uma vez, documentos entregues ao atendimento do Banco do Brasil foram perdidos pelo próprio Banco, de modo que os precisei repôr.
7) Há alguns meses, deparamo-nos com débitos referentes a tarifas pela ativação da função de cartão de crédito de nossos cartões magnéticos. A Agência Nacional de Cinema, no entanto, não permite o uso de cartões vinculados às contas de projetos por ela incentivados. E nós evidentememte não havíamos solicitado a ativação desta função. Até hoje o Banco não conseguiu estornar os valores debitados e nós evidentemente teremos que fazer extensa justificativa à Ancine sobre isso.
8) Recentemente, tivemos a surpresa de nos depararmos com um débito automático realizado em nossa conta referente ao pagamento de uma fatura por serviços da Sky, operadora de televisão via satélite. Ocorre que 1) a empresa nunca foi cliente da Sky e que 2) tratava-se de uma conta de captação de recursos incentivados, onde apenas entram recursos depositados pelos patrocinadores e de onde a única operação de saída de dinheiro permitida pela Agência Nacional de Cinema é a transferência dos mesmos recursos para sua conta de movimentação, mediante expressa autorização da própria Ancine. Qualquer outra movimentação desta conta é ilegal e implica em extensas justificativas e explicações à Agência e no risco da empresa ser considerada inadimplente e impedida de tomar recursos através das leis de incentivo por um bom período de tempo. O Banco do Brasil cagou para o problema. O gerente se fez de morto, como sempre faz com tudo, disse que seria mais difícil conseguir descobrir o que ocorrera pelo banco do que se eu tentasse com a Sky. Ele evidentemente entendeu que se tratava de uma cagada de mega-proporções que poderia sobrar para ele. O que aconteceu foi que, por ma fé ou erro no preenchimento de um formulário, um cliente Sky indicou a nossa conta como sua e solicitou o débito das faturas. O Banco, por sua vez, aceitou o débito sem checar o número da conta com os dados do cliente. Agora, estamos entre processar o Banco e ter um gerente de má vontade pelo resto do projeto, deixar estar e processar depois ou deixar estar e não se enraivecer com um processo judicial.
9) Hoje, tive que ir ao Banco do Brasil para receber uma ordem de pagamento internacional. Diferentemente dos bancos privados, o crédito não é automaticamente liquidado e depositado na conta do cliente. O Banco te envia uma correspondência dizendo expresamente para comparecer à sua agência de relacionamento para recebimento da ordem. Despenco para o outro lado da cidade até minha agência e, depois de 35 minutos na fila do atendimento, o sistema informa ao atendente que a OP só pode ser liquidada na agência de câmbio do próprio banco, para onde terei que, infelizmente, me deslocar amanhã.

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13 Comments

  1. daniel christino

    Solidarizo-me com o Pedro. Mesmo não tendo experimentado a metade dos problemas dele, sei o que é ser obrigado a ter conta num banco estatal. Mas também fui obrigado a ter uma conta no Bradesco e, por incrível que pareça, acho-o pior do que o BB. Para se ter uma idéia, quando fui fechar a conta me disseram que não seria possível fazê-lo no PAB da Faculdade (privada, onde trabalhava) e que deveria me deslocar até a Agência do Centro – praça do Bandeirante – para oficializar o fechamento da conta. O único banco com o qual tive um bom relacionamento foi o Santander. Mas vc não encontra um caixa eletrônico quando precisa. Foda.

  2. Os bancos no Brasil prestam muito mau serviço. Cobram um monte de tarifas e mudam as regras sem dar notificação. Não são dignos de confiança. Não disponibilizam nem meios razoáveis de acesso pela Internet, coisa que qualquer banco decente no exterior já fornece.

    Já vi até um caso em que um gerente usou o dinheiro do cliente sem sua autorização para comprar um daqueles produtos do banco (PLIN, título de capitalização ou coisa assim).

  3. Meu primeiro ataque de nervos graças ao Banco do Brasil ocorreu em 1995 ou 94, sei lá, quando também precisei abrir uma conta para receber a grana do CNPq. O maluco da situação é que havia um banco bonitão (BB, claro) dentro do campus da UnB, o qual não aceitava abrir contas para alunos bolsistas!!! Como era possível o campus fornecer área para o famigerado banco e não exigir essa contraparte? Devido a isso, eu precisava pedalar até o outro lado do Eixão norte para ser atendido por uma gente muito da mau humorada. Mais tarde, quando voltei para São Paulo, criaram tantas dificuldades para fechar minha conta que simplesmente deixei a história de lado. Não me espantaria nada se, um dia, a PF vier a descobrir que a grana para pagar o dossiê dos Vedoin saiu foi da minha abandonada conta…

    E já que estamos falando em bancos, quero recordar que todos os bancos brasileiros cobram entre 30 e 40% para descontar o cheque do Google Adsense. Ah, a rapacidade dessa gente! Puta merda.

    Outra coisa: se privatizassem o BB, o governo passaria a fazer os pagamentos através de outro banco estatal. Estamos condenados. Se tivermos “sorte”, o hijo de puta do Hugo Chávez criará a União das Repúblicas Socialistas da América Latrina e substituirá o dinheiro por carnês ao estilo banco imobiliário. Vi um vídeo sobre isso no You Tube. Um sucedâneo de dinheiro que perde o valor rapidamente e, não podendo ser trocado por moeda de verdade, só pode ser trocado por mercadorias de uma área específica. Logo, se não pudermos guardar dinheiro, para quê um banco? Coisa de gente que anda “bolivariando”…

  4. Wendel

    Sou funcionário de uma agência do BB e sou a favor da privatização desse monstrengo estatal, como vocês, resultando na limpeza da máquina, e por conseguinte, na demissão de funcionários despreparados.

    E os problemas apresentados por você nesse post são resultados da falta de preparo dos funcionários e gerente de sua agência de relacionamento.

    Exemplo 1:

    O funcionário que abriu a conta para recebimento de recursos incentivados pela Lei Rouanet não errou em lhe pedir cópias autenticadas dos documentos dos sócios e da empresa, basta você dar uma checada no site da Ancine pra ver que apresentação de cópias autentiticadas é obrigatória pra abertura de conta pra recebimento desse tipo de recurso. O funcionário só não precisava exigir de vocês o preenchimento dos formulários e os comprovantes de renda (leia-se declarações de IR). Esses documentos só são obrigatórios pra empresas que querem obter algum tipo de financiamento junto a instituição.

    Exemplo 2:

    ORPAG do exterior – A sua agência de relacionamento pode intermediar a operação com a agência câmbio, ou então você pode efetivar essa operação sem interferência da agência, usando o gerenciador financeiro (caso a ORPAG fosse remetida pra conta PJ). Você pode também assinar (tanto pessoalmente quanto ‘virtualmente’) uma autorização de crédito permanente, nesse caso não é necessário efetuar comando nenhum, o crédito já cai direto na conta.

    O lance é você mudar de agência mesmo, parece que nessa aí os funcionários são do tipo ‘público sim e com orgulho!’, ou seja – acomodados e preguiçosos…

  5. kel

    o banco do Brasil não é mais uma Instituição Pública, acredito que apenas 50% de suas ações ainda pertencem ao governo. Os funcionários do banco, até onde eu sei, não são considerados funcionários públicos, pois são regidos pela CLT. Sobre o atendimento prestado, realmente concordo, as vezes as pessoas que trabalham no banco não conseguem dar conta de tanta burocracia e trabalho.

  6. Richard

    Apenas uma correção, dentre as diversas possíveis diante de texto tão mal embasado e argumentado :

    Juridicamente falando, o Banco do Brasil NÃO é uma instituição pública. É o que se caracteriza no sistema legal vigente como uma sociedade de economia mista : uma SA com acionistas, sendo que a maior parte das ações (vulgo capital) pertence a União.

    Os funcionários da instituição em questão não são funcionários publicos (não gozam de estabilidade, por exemplo) e sim sujeitos aos ditames da CLT como a imensa e esmagadora maioria dos trabalhadores não-informais do país.

    A conta que vc disse ter tido muita burocracia para abrir trata-se de uma conta de repasse de recirsos federais, portanto sujeita a requisitos legais que não são determinados pelo Banco do Brasil. Uma conta de Pessoa Jurídica sem essa característica tem MUITO menos documentos exigidos.

    Apenas para elucidar seu desconhecimento, creio que antes de atacar ou até mesmo elogiar, qualquer instuição, pessoa ou mesmo empreendimento, é necessário informar-se acerca do assunto.

  7. Pedro Novaes

    Caro Richard,

    Apesar de ser uma sociedade de economia mista, o controle acionario da união traz uma série de questões políticas para a gestão da instituição, ou vc acha que a escolha do presidente e dos diretores do BB se dá em função de critérios técnicos? As suspeitas de desvio de recursos através da Visanet/BB para o Valerioduto são exemplo disso.

    Quem precisa se informar é você sobre a questão de burocracia para abertura de contas. Eu tenho contas abertas para recebimento de recursos da Lei Rouanet em outro bancos, conforme permitido pela legislação, e não houve burocracia alguma próxima daquilo que enfrentei no BB. Os documentos que nos foram pedidos são procedimento padrão para a abertura de qualquer conta, e não apenas para contas destinadas ao recebimento de recursos via leis de incentivo.

    Terceiro e último, o Banco do Brasil tem também funcionários nomeados através de cargos de comissão (não apenas diretores), e não apenas celetistas como vc alega.

    Quarto, após escrever o post a que vc faz referência, se acumularam ainda mais episódios bizantinos de incompetência, descaso e desrespeito da parte do BB conosco. Se quiser posso relatá-los de forma pormenorizada.

    A desinformação parece ser sua, não minha.

    Por fim, reafirmo minha posição de que, de modo geral, Estado menor é melhor para sociedade, e de que governos não devem ser donos de bancos.

    Cordialmente,

    Pedro Novaes.

  8. Luis Augusto

    O que há realmente de bom neste país?
    Será que somente o Banco do Brasil é bom exemplo de precariedade em serviços?
    Fico imaginando alguém que usa o dinheiro público pra fazer, meu Deus!!! CINEMA… num país martirizado pela miséria e pela fome…
    Não é discurso demagógico não, é apenas uma indgnação necessária…
    O Banco do Brasil realmente é uma MERDA, mas convenhamos, existe algo pior do que um burocratazinho cineasta, valendo-se da lei Rouanet para trabalhar, reclamando da burocracia que o alimenta?

  9. del valle

    Sou contra a privatizacão do banco do brasil…
    O que precisa mudar é nossa mentalidade,pois parece que gostamos de ser enganados com juros taxas altissimas dos bancos privados ,tudo se trasforma uma teia de arama,precisamos é exigir nossos direitos ,falar quando nos sentirmos maltratados pelos atendentesse for preciso denuncia-los,se for preciso reclamar na auditoria do banco…
    Acho que a solução não é vender o banco fazendo que o povo brasileiro pague a conta mais tarde,sendo sugado ainda mais…
    E depois facilitar,empresarios lobistas,para
    Para quem são dadas as concessoes no Brasil??????????
    Tio ,afilhado,de politicos,para mim que não é…
    Agora me admira uma pessoa que usa o dinheiro publico falar que está gagando com patrimonio publico,a lei Ruoanet tb é dinheiro publico…

  10. Os guardiões da moral e do politicamente correto andam frequentando este blog. Precisamos ficar atentos.
    Santas, vamos às minúcias para que suas mentes bitoladas absorvam algo: 1) o texto é um desabafo, 2) sim, a Lei Rouanet é dinheiro público, só agora estou me dando conta depois de cinco anos lidando com a ANCINE e sua burocracia,obrigago pela informação 3) O Banco do Brasil é uma merda e fonte de surrupio de dinheiro meu e seu; não entendo porque me ficou proibido falar mal do Estado só porque recebo dinheiro público 4) “cineasta burocrata” não me faz nem cócegas – mas discuta minhas idéias e tenha mais bom humor que assim vc não morre de câncer, Luis Augusto. Vamos combinar assim então: enquanto o nosso grande país martirizado (que expressãozinha brega, em? Você deve ser daqueles que fala ainda em “pátria amada” e “nesta nossa grande nação oprimida pelo imperialismo”…)tiver um pobrezinho que seja não podemos fazer nada com dinheiro público que não seja repassar o bolsa miséria. Combinado? Então tá. Um beijo.

  11. filipe

    pedro,
    tenta um banho de sal grosso.

    sem negar q o BB seja realmente um cu, eu me identifico mais com a opiniao do daniel. o bradesco é dureza!

    por fim, essas declaraçoes ridiculas do tipo FAZER CINEMA NUM PAIS MARTIRIZADO PELA FOME É FEIO ou VC USA DINHEIRO PUBLICO, NAO PODE FALAR MAL DO ESTADO sao dignas de fogueira.

    “queima ele jeová…”

    ces comem merda rapaz?

    no mais, boa sorte nesse assunto pedro.

  12. Valdecir Tecchio

    Oi Pedro,
    Concordo com voce a respeito da nao privatizacao das empresas estatais. Privatiza-las nao e somente um discurso neo-liberal como voce mencionou, mas sim uma necessidade intrinsica da democracia, mas eu sou contra e veja como seria possivel sairmos deste impasse:

    Adam Smith ja dizsse em 1776 que servicos publicos so seriam necessarios em setores em que a iniciativa privada nao conseguiria obter lucros, entao lhe pergunto; porque o Brasil, um pais que se diz democratico ainda sustenta tantas empresas governamentais? Mais gostaria entao de ser mais contraditorio ainda, eu tambem sou CONTRA A PRIVATIZACAO DE EMPRESAS ESTATAIS DA MANEIRA EM QUE ESTA SENDO FEITO.
    Me admira muito como e que o nosso povo nao enxerga o como o processo de privatizao das empresas estatais vem ocorrendo lentamente, governo apos governo. O governo do PT, com o Sr. Lula na presidencia se vangloria e se alimenta de discursos fajutos que se opoe a privatizacao, entao lhe pergunto; oque representa a venda de acoes do banco do Brasil abertamente na televisao? Isso nao e privatizacao? Oque significa a transferencia de 49% do capital das empresas estatais para grupos privados?
    Entao, eu tenho uma proposta a ser lancada e discutida pela nossa sociedade:
    1. Todos declararem serem contra a privatizao de empresas estatais em qualquer instancia, seja ela por venda de pequenos blocos de acoes ou pela total venda da empresa, este processo deve ser parado imediatamente.
    2. Ter o direito e reconhecimento que todas as empresas estatais sao propriedades do povo, e que foram construidas com os nossos impostos, pelos impostos de nossos pais, avos e bisavos. Este capital faz parte de nossa heranca legitima.
    3. Reconhecer que as empresas estatais nao sao mais necessarias a saude de nossa democracia, e que elas elas ja podem ser transferidas para o dominio dos seus legitimos donos, o povo, ou melhor dizendo; fazer com que justica brasileira determine a imediata transferencia das acoes dessas empresas para seus legitimos donos, nos, antes que elas sejam totalmente roubadas. Nao acreditamos mais na legitima administracao destas empresas por pessoas indicadas pelos nossos politicos corruptos.
    Nao aceito que as minhas empresas sejam usadas como balcao de trocas de favor e moeda de compra de votos a beneficio proprio de nossos politicos.

    Em conclusao, este dinheiro me pertence, ele e legitimamente herdado e adquirido, entao eu tenho a liberdade de fazer dele que bem julgar necessario. Eu tenho necessidade deste dinheiro agora, nao amanha.

    Quero minha acoes nas minhas maos, vivo em um apis livre e gostaria de ter liberdade de fazer do meu dinheiro “acoes das empresas estatais” oque eu bem julgar necessario.

    Valdecir Tecchio
    Political Science/ UCF – Florida

  13. LAZARUS

    BANDO DE BABACA! DISCUTINDO SOBRE UMA SITUAÇÃO ISOLADA, CULPANDO A OU B POR UMA SITUAÇÃO PESSOAL E EGOÍSTA; ESSE CARA DEVE SER UM CLIENTE PÉ-NO-SACO DAQUELES QUE SE ACHAM O DONO DO MUNDO… NA PADARIA, NO BAR, NA FILA DO CINEMA; SEMPRE ACHANDO QUE OS DIREITOS FORAM FEITOS EXCLUSIVAMENTE PRA ELE… O SISTEMA TODO É UMA MERDA! É ISSO QUE TEM QUE SER DISCUTIDO.

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