Nada contra o Bond loiro. É meio estranho, mas funciona. E Daniel Craig é um ator melhor que o Pierce Brosnan. Já tinha visto alguns filmes dele (Nem Tudo é o Que Parece, Estrada para a Perdição, Munique). Ele é bom. Mas é feio. Talvez as garotas digam que ele é quase feio. Tudo bem.
O filme é bom, sim. Tem roteiro. A introdução é bem bacana. Os diálogos entre 007 e Vesper Lynd (ave, Eva!) são a melhor parte. E há um trecho com certa tensão: o do jogo de pôquer. Curioso é que não há gadgets. Dá para prever algumas coisas, mas, vá lá, é um filme de ação.
Saí do cinema com a sensação de que a diversão vale o ingresso. E olhe que eu devo ter ido à sala mais cara do país — Cinemark com lugar marcado, por R$ 21; até o Roberto Justus estava lá.
yuri vieira
Depois de um James West negro (e olha que gosto do Will Smith, apesar de ter ficado chateado com a mudança radical de um dos meus heróis da infância), um James Bond loiro é fichinha. Estava esperando um vietnamita. Aliás, o próximo Super Homem será iraniano…
Filipe
Também gostei. Melhor do que os últimos filmes. É mais verossímil e os personagens têm mais profundidade, ao mesmo tempo em que continua sendo James Bond, o que parece contradição, mas não é.