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Empresa de ecologia criada por brasileiro vale US$ 1 bilhão

Do G1:

A luta contra o aquecimento global abriu um novo campo de trabalho e negócios mundo afora. Meio empreendedores, meio ambientalistas, os pioneiros que apostaram há tempos em negócios verdes – comércio de carbono, energias renováveis e tecnologias limpas – hoje colhem os frutos milionários dessa decisão.

Ninguém retrata tão bem esse universo como o engenheiro agrônomo Pedro Moura Costa, que organizou na semana passada o Rio+15, encontro internacional para discutir as realizações na área ambiental 15 anos depois da Eco 92.

Apaixonado por guitarra e blues, o carioca Costa deixou há 20 anos a rotina de praia e estudos no Rio para correr mundo e se dedicar a questões ambientais. Radicado em Londres, Costa criou há dez anos a Ecosecurities, empresa especializada em desenvolver projetos de créditos de carbono – um bônus concedido a quem reduz as emissões e que pode ser vendido para empresas poluidoras, seguindo as regras do Protocolo de Kyoto.

Hoje, a Ecosecurities é a maior empresa de créditos de carbono do mundo e vale mais de US$ 1 bilhão na Bolsa de Londres. Costa já vendeu parte de suas ações e ainda tem 10% da companhia. Ele prefere não falar sobre o quanto lucrou. “Mais que qualquer coisa, sou um ‘ecoempreendedor'”, responde.


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2 Comments

  1. Eu continuo achando esse negócio de “créditos de carbono” uma hipocrisia. (Qualquer dia seremos obrigados a plantar uma árvore a cada peido emitido. Teremos peidômetros no rabo.) Enquanto vendem essas coisas, esses créditos, a Amazônia continua sendo arrasada e os fiscais do IBAMA seguem cobrando propina para dar passagem aos caminhões dos madeireiros. Claro, eu não acho que a Amazônia deveria permanecer intocada. Mas a negação do fato de que precisa ser ocupada é justamente o que permite sua destruição total. A ocupação racional foi excluída de antemão.

    Eu tenho mais preocupações com respeito ao lixo, tema de documentários do Washington Novaes. (É isto mesmo, né, Pedro?) Não consigo entender onde enfiam tanto plástico e papel aluminizado. Sem falar nas baterias, resíduos atômicos, químicos, borracha vulcanizada, etc. E essa história sobre os pintos dos ursos polares? Isto é, sobre os pênis deles? Dizem que algum produto está poluindo as águas e deixando os paus deles menores, o que poderá levá-los à extinção. Isso sim é assustador…
    {}’s

  2. Como dizia o Keynes, “não existe almoço grátis”. Se tem alguém pagando é porque acha que vale a pena, do contrário a idéia morreria à míngua como tantas outras. Ambientalismo e capitalismo podem gerar boas soluções.

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