blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Uma ilustração do Túlio Caetano

O Abominável Homem do Minhocão

Enquanto nosso ilustrador esteve ocupado com o Festival de Angoulême, não vimos sinal dele por aqui. Para compensar, eis uma ilustração que ele fez para meu conto O Abominável Homem do Minhocão.

O país do futuro

Segundo o “messias” eleito pela imprensa – agora messias é sinônimo de ativista social (bom, parece que era ou é mais ou menos o que pensam os judeus e por isso não O reconheceram) -, segundo Bono Vox, o

México es el país del futuro, vivan el sueño mexicano… y esta es la banda del futuro”.

Pô, México, U2? Quero dizer, ¿tú también? Estamos jodidos…

Sobre Homens e Montanhas

Sobre homens e montanhas.jpgÉ preciso fazer propaganda em benefício próprio. Eu traduzi “Sobre Homens e Montanhas” (em inglês “Eiger Dreams”), juntamente com Rosita Belinky e Cláudio Sussekind. Na verdade, eu e Rosita havíamos sido contratados pela Companhia das Letras como revisores técnicos, mas o Cláudio abriu mão do trabalho após alguns capítulos exatamente por causa do onipresente jargão montanhístico.

O Krakauer, mais conhecido por seu polêmico “No Ar Rarefeito”, em que relatou de forma muito criticada a tragédia de 1996 no Everest, é um jornalista, escritor e escalador de mão cheia. Seus artigos são escritos num ritmo muito divertido e conseguem, ao mesmo tempo, ser engraçados e captar com profundidade o lado humano e as motivações por trás da escalada.

“Qual a poltrona, senhor?”

Chegamos com quase 1 hora de antecedência ao cinema. Será a minha primeira vez numa sala com cadeiras numeradas, apesar de o sistema já estar em vigor em algumas delas em São Paulo faz uns 4 ou 5 meses. A fila para comprar os bilhetes está pequena. Mas por que não anda?

Kali Yuga

Inspirado pelo excelente CD que ouvi no apê do Paulo Paiva – Canções do Divino Mestre – eu ia escrever algo rápido sobre a Kali Yuga, essa nossa era de degenerescência em todos os âmbitos possíveis e imagináveis. Mas encontrei um texto muito semelhante ao que eu tinha em mente – escrito pelo médico Carlos Alberto Reis Lima – cuja epígrafe, de Sri Ramakrishna (o “Louco de Deus”), diz o seguinte:

“Se você colocar Jesus, Buda e Maomé juntos na mesma sala, eles se abraçarão e confraternizarão. Se você colocar seus seguidores juntos…”.

É ou não é a mais pura verdade?

Truman Capote

Capote em cena de Assassinato por MorteDia 24 de Fevereiro, irá estrear aqui no Brasil o filme Capote, biografia que retrata os anos em que ele, Truman Capote, pesquisou o tema central de seu livro A Sangue Frio, isto é, o assassinato duma família do Kansas. Philip Seymour Hoffman, que realmente se parece com Capote, interpretou o escritor e concorre ao Oscar.

Assassinato por morteMas o que eu queria dizer não é nada disso, senão indagar: quem já assistiu a Assassinato por morte, um filme impagável dirigido por Robert Moore? Quando criança, eu, que sempre pirei em histórias de detetive e comédias de humor negro, adorava rever e rever esse filme. Mas nunca mais o encontrei, nem em video, DVD ou na TV a cabo. Uma pena, porque Peter Sellers interpretando um detetive chinês é fantástico! E ainda há Peter Falk – famoso pelo detetive Columbo -, David Niven e, claro, o próprio Truman Capote (veja foto no topo do post), que interpreta o milionário excêntrico que reune os mais famosos detetives da época em sua mansão. Não vou contar a história para não estragar as surpresas, mas tenha certeza: esse filme vale a pena.

Falta do que fazer

Que onda é essa de documentário experimental? A coisa virou até categoria agora em festivais e editais públicos. Me desculpem e me chamem de careta, mas tenham paciência. É o cúmulo da falta de bom senso e critério estético pra julgar as coisas. Qualquer otário com uma câmera digital, ou até a câmera do celular que ganhou da mamãe, sai gravando imagens tremidas da vó assistindo novela, mescla com uns takes desfocados do cachorro cagando, coloca uma trilha sonora destorcida, uns guinchos da namorada e temos um filme digno de ser aceito em festivais e do meu tempo para assisti-lo? Me poupem.

Gnod

Neste site você encontrará interessantes “mapas” de livros, filmes, músicas e, claro, de pessoas…

Os Falsários (conto)

O falsário era poeta — e dos bons, como lhe diziam —, só que falso. Seus amigos, no entanto, não o distinguiam de um poeta veraz, e graças a isso ele pôde conquistar um pequeno círculo de admiradores. Nas festas, em que só comparecia sob súplicas, todos louvavam a verve que produzia alternadamente versos melancólicos e frases originais. Também dominava razoavelmente alguns idiomas estrangeiros e fazia citações curtas de Nietzsche, Sartre ou qualquer outro arrogante, impressionando os convivas com sua cultura filosófica forjada. É certo que não o fazia por mal. Era um fruto das circunstâncias e conquistara seu posto inadvertidamente, por vias que ele próprio desconhecia. E como não era estúpido, tratou de encarnar um personagem sutil e distante, de forma que sua popularidade, não remitindo nem crescendo, permitisse-lhe apenas o suficiente para gostar de si mesmo.

Brokeback virtual

Ficou engraçado. Do Uol:

Jogo virtual The Sims faz versão do filme de Ang Lee

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