blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Esportes Page 2 of 7

Abaixo o Goiás!

20071202183837.gifCaramba! Enquanto Goiás e Corinthians disputavam quem iria para a série B, o clima aqui
em São Paulo era de Copa do Mundo. No gol do Grêmio ou nos dois gols do Goiás, o que se via, ou melhor, ouvia, aqui era a comemoração dos rivais, com gritos, foguetes etc. Coisas da rivalidade do futebol. Parecia Copa do Mundo. Ao fim das partidas, sagrando o Goiás — não merecidamente, pois livrou-se apenas por sorte ou incompetência do adversário — o remanescente da série A, houve foguetório, buzinaço, gritaria, etc. Parecia mesmo a Copa. Não quero nem saber! Ainda bem, apesar de não ter sido merecido, que o Goiás permaneceu na elite do futebol brasileiro. De resto, espero que alguém assuma as rédeas da administração alvi-verde e que corte as cabeças de toda a atual diretoria. Se precisar, eu mesmo me ofereço para acionar a guilhotina!

Os atletas cubanos

Realmente um absurdo essa história de deportar atletas cubanos. Pô, os caras estão tentando fugir da Ilha Prisão!! Ao chegar em Cuba, serão presos ou fuzilados. Fiquei pensando nessa palhaçada ontem. (Enquanto eu pensava, o Reinaldo Azevedo escrevia.) Onde estão nossos atletas que não parecem se interessar pelo caso? Não vão defender os colegas? Da torcida brasileira – a mais bárbara e maliciosa de todos os eventos esportivos já ocorridos no mundo (vaiava apenas para desconcentrar os adversários dos brasileiros) – dela não se pode esperar nada, afinal, ficará satisfeitíssima com a eliminação de mais “inimigos” dos nossos atletas.

Ê povinho bunda.

A malandragem de Romário na ‘Time’

Postcard from Rio de Janeiro

Brazil Braces for a (Bogus) Soccer Milestone

O Garganta de Fogo

O vulcão Tungurahua (5060m), em erupção desde 1999. (Do quechua, O garganta de fogo.)

Tiro ao alvo (versão chinesa)

Encontrei este vídeo no Saindo da Matrix. Um cinegrafista romeno, juntamente com outros montanhistas europeus, depara-se na área próxima ao Everest com um espetáculo que, pelo comportamento fleumático das vítimas, há de ser rotineiro: soldados chineses de fronteira abatem peregrinos tibetanos. (“Muro?”, devem pensar os comunistas chineses. “Muro para quê? Chumbo é mais barato…”)

Pergunta sem Resposta

Aron Ralston

Há poucas coisas tão intrigantes quanto o gosto de alguns seres humanos pelo risco, ilustrado de maneira radical pelos relatos de adversidades, mega-roubadas e episódios de quase-morte ou morte que chegam das montanhas.

Confrontada com tais histórias arrepiantes, a mente ecoa de forma incessante a pergunta sem resposta: “por que estes seres humanos sentem prazer em arriscar a própria vida para galgar uma parede de pedra ou encostas geladas de uma montanha, muitas vezes em empreitadas árduas e sofridas, sob frio congelante ou calor enauseante?”

Meus quase 15 anos de montanhas e paredes – embora hoje com o instinto um pouco adormecido -, não oferecem mais do que pistas, sem qualquer resposta definitiva. Ninguém a possui, exceto talvez aqueles que já se foram, tragados por avalanches ou vitimados por quedas fatais e que, no derradeiro instante, viram-na brilhar diante de seus olhos. Riem de nós hoje reunidos no além.

A história de Aron Ralston ganhou as manchetes dos jornais do mundo todo em 2004. Este é o camarada que serrou, com um canivete, o próprio antebraço esmigalhado e preso sob uma rocha em um cânion remoto do Colorado.

Esta reportagem da revista Go Outside é um resumo deste episódio enauseante detalhadamente descrito no livro “Between a Rock and a Hard Place”, escrito de próprio punho, ou de punho e prótese, se podemos nos permitir algum humor negro.

Imperdível.

Nelson Piquet e Lula

Em criança, curti muito o Nelson Piquet. Acabada a corrida de F1, costumava correr até a rua com meu carrinho de rolimã. Também achava ótimo quando ele ganhava o famigerado Troféu Limão, que premiava a língua mais ferina dentre os pilotos. Língua esta que se tornou lendária e que continua – graças a Deus – em plena atividade. Ano passado, durante uma homenagem do Capacete de Ouro às famílias de corredores, o apresentador Otávio Mesquita perguntou a Pedro Piquet, filho caçula e piloto de kart, se seu pai ainda falava muito palavrão.

“Ah, ele fala na frente da TV, quando o Lula tá falando.”

Via True Outspeak:

Um jogaço

Curiosamente, apesar da escassez de lances de grande perigo, foi um jogaço a final do Mundial de Clubes entre Internacional e Barcelona. Uma partida aguerrida, os dois times jogando com raça e muita vontade, mas na bola – veja-se o baixíssimo número de faltas e de cartões. A marcação foi intensa dos dois lados e o Inter conseguiu neutralizar muito bem as estrelas do Barça. Quando o jogo se aproximava de seu quarto final, o Barcelona se adiantou e o time gaúcho soube se aproveitar disso e, num contra-ataque, Adriano marcou o único gol da partida, após o passe de Iarlei, de longe o melhor jogador da partida.
Confesso que achava que torceria para o Barcelona, mas me vi, logo de início, do lado do Inter. Não por patriotismo, mas sim por achar que o Barcelona entrou um pouco de salto alto, como frequentemente faz.
Gostei do resultado porque a escola de futebol venceu o futebol do dinheiro. Não que haja algo errado com o futebol espanhol ser movido à custa dos milhões que seus clubes movimentam, formando equipes de estrelas internacionais. Isso é ótimo e eu gostaria que nosso futebol conseguisse se aproveitar melhor de seu imenso potencial mercadológico. O que ocorre, entretanto, é que o Barcelona, ainda que seja um time de tradição, assim como o Real Madrid, não é uma escola de futebol que forma jogadores que depois se tornam a base de times campeões. Eles simplesmente compram os craques que querem. Diferente do Inter, que é uma escola de futebol de tradição que sempre formou e revelou grandes jogadores, como Falcão e, bem mais recentemente, o promissor Alexandre Pato.

Conexão Irã-Gávea

Ai, meu Deus! Não sei se rio ou choro.

O mafioso do Kia Joorabchian, o homem da MSI no Corinthians, agora vai pro Flamengo. Expulso pelas brigas de poder no time do Parque São Jorge, o homem fechou acordo e agora vai dar as cartas na Gávea, como parceiro e investidor. Com ele aparentemente vão Gustavo Nery, Nilmar, Paulo Almeida, Carlos Alberto, Roger, Sebá e até, provavelmente, Tevez e Mascherano. Assim noticia o blog do Milton Neves.

O pior é que vai ser bom pro Flamengo.

Pimenta nos olhos do Goiás

Estou tão desacostumado a ver o Flamengo na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro que sempre que vou olhar a classificação tenho dificuldade de encontrá-lo. Uau! Sétimo lugar pra mim é quase primeiro. Como quem não é campeão vive de celebrar a derrota dos outros, nada mais saboroso (sorry, Fiume) que ganhar do Goiás em casa, esse time pequeno que pensa que é grande.

Claro que ficaram nervosos – acabaram-se suas chances de vaga na Libertadores -, criaram confusão, chiaram e rangeram os dentes. Mas não adiantou. Perderam e terão, se não derem vexame, que se contentar com uma vaga na Sul Americana.

Golaço de Obina.

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