blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Space Invaders

E era piada… (a Sociedade dos amigos de Plutão)

E não é que a história sobre a ONG Sociedade dos Amigos de Plutão era, na verdade, estória (para usar uma distinção bem fora de moda). Por isso eu sempre digo: cuidado com as identificações fortes demais em política. Parece a alguns tão clara a essência maligna de outros, parecem-lhes tão claros os fatos, que não lhes custa muito tomar como verdadeiras informações falsas, se estas confirmam o caráter imaginado destes outros (como disse o Olavo a respeito da ciência: os fatos tornam-se meramente uma ilustração do que o intelecto, a priori, descobriu por si). E isso acontece, principalmente, quando o pathos do texto é o desprezo.

Curioso como esquecemos facilmente o caráter singular dos indivíduos. Quando me dizem que a maioria dos conservadores é hipócrita – escondem interesses esgoístas sob uma fachada moralista -, penso: “será que o Yuri seria capaz disso?”. A resposta, obviamente, é não. Logo, deve haver algo de bom em ser conservador e, com certeza, tem a ver com esta característica moral. Faço o mesmo com meus amigos esquerdistas. Quando pregam por aí a essência totalitária e mau-caráter da esquerda, penso: “Será que meu amigo Ricardo é totalitário e mau-caráter?”. A resposta, obviamente, é não. Logo, deve haver algo de bom em ser esquerdista e, com certeza, tem a ver com uma legítima preocupação social. Emparedados entre a amizade e suas conclusões lógicas, muitos optam pela saída muito cafajeste de reclassificar os amigos como idiotas ou estúpidos (embora “idiota” seja a preferida, por sua óbvia origem etimológica). É de uma prepotência inimaginável. Primeiro, porque quem usa este expediente supõe, sempre, estar correto, mesmo que não consiga explicar o porquê. Segundo, ele acredita que a verdade é uma disjunção exclusiva. Deveria estudar um pouco de lógica modal.

Ah, sim! E mando ao inferno qualquer discurso aterrorizante – o medo é uma arma totalitária -, cujo objetivo seja me fazer ver um amigo como hipócrita ou mau-caráter ou estúpido. O resto é assunto para a psicanálise.

Um idiota útil

Calma…

Ball-cat

A polêmica vida sexual de Dona Renata


A dura verdade

Já que é para falar de sexo, então vou falar a verdade. Chega de ser boazinha, chega de compactuar com as convenções. Hoje todas falam de sexo, mas quantas não estão falando essas coisas apenas para agradar ao marido, ao patrão ou às amigas? Sim, porque existem revistas que nos dizem como devemos pensar, existem personagens de novela que devemos imitar. Existe todo esse discurso politicamente correto que diz que a gente deve ser gay ou puta para gozar sem culpa. Mas sexo não é nada disso. Se meia dúzia de mulheres resolvessem dizer a verdade, acho que todo esse discurso cairia por terra. Eu já estou velha, não tenho mais marido e filhos para agradar. Meus filhos me visitam no máximo uma vez por mês. Se este texto for realmente publicado é provável que eles nem tomem conhecimento. Também não tenho muitas amigas, e nem quero ter. Não me interesso por baralho, crochê e televisão. Enfim, cheguei a esse raro momento em que não preciso me preocupar com o que pensam de mim, por isso mesmo posso contar tudo. Vocês conhecem as mulheres, sabem que nunca dizemos a verdade, mas apenas aquilo que é mais conveniente para o momento. No entanto, à beira da morte, até uma mulher pode ser sincera.

Meu primeiro orgasmo

Vou começar por meu primeiro orgasmo.

Meu relacionamento com Fabinho não era muito excitante. Eu já tinha tido outros namorados, já tinha transado com eles, mas também não tinha gozado. A primeira vez doeu. Eu achei que não ia doer, estava muito molhada, mas doeu. Depois de um tempo comecei a pensar que orgasmo não existia, e que todo o prazer da mulher consistia em beijar e se esfregar no namorado. Disso eu gostava, mas não por muito tempo, porque enjoava.

O Fabinho era do interior, e seus pais mantinham um apartamento para ele aqui no Rio. Era lá que passávamos as tardes de sábado e domingo. Meus pais pensavam que estávamos no cinema ou coisa assim. Eles sabiam que nós transávamos, mas eu fazia questão de manter as aparências. Você sabe, eu sou mulher, por que eu diria a verdade se não fosse ganhar nada com isso?

O veado falante

Pô, eu curtia tanto esse programa na TV a cabo, The Man Show, salvo engano, traduzido como O Mundo dos Machos. Nunca mais vi. Eis uma das sacanagens que costumavam aprontar.

Malandragem

Esse cara parece um deputado brasileiro jogando golfe…

Webcam Morpher

Eu já comentei aqui sobre o programa Voice Changer com o qual fiz algumas gravações. (Para quem não sabe, é aquele programa que modifica nossa voz no Messenger, Skype, Google Talk, etc. Escute essas duas sacanagens: aqui e aqui.) Agora a mesma empresa lançou o Webcam Morpher, que faz com que a gente apareça com outras caras e bocas nos comunicadores dotados de webcam, tais como o Messenger e Skype. É possível até fingir ser de outro sexo. Conforme falamos a boca da personagem se mexe, além de ser possível fazê-la rir, entediar-se, fazer caretas, zangar-se e assim por diante. Já fiz minha primeira vítima. Muito engraçado.

Fidel passa bem

Segundo as últimas informações divulgadas pelo Granma – que está louco para se chamar “Grana” – Fidel Castro está passando bem, assim como seu rebento.

Fidel y su hijito

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