blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Política Page 1 of 83

Israel prepara ataque ao Irã

As Forças Armadas de Israel já planejam um ataque ao Irã, mas não vão contar com o apoio tático dos Estados Unidos, informa o Jerusalem Post.

Os oficiais israelenses admitem que o planejamento fica mais complicado sem os norte-americanos, principalmente por não contar com espaço aéreo iraquiano, por eles controlado. No entanto, afirmam que os preparativos estão a todo o vapor. “Estamos preparando ataques em larga escala”, disse o Major General da Força Aérea, Ido Nehushtan.

Segundo o colunista do Washington Post, David Ignatius, os Estados Unidos se opõem a um ataque israelense ao Irã por terra, pois apenas retardariam o programa nuclear iraniano ao invés de destruí-lo totalmente. Além disso, as conseqüências dos ataques seriam imprevisíveis.

Mas os oficiais israelis acreditam que o Irã, já em 2009, teria bastante urânio enriquecido para uma bomba atômica, o que justificaria o ataque.

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Matéria original (em inglês) no Jerusalem Post, aqui!

Livni aponta focos de terrorismo na América Latina

Claro que há quem ache normal esse estranho interesse russo e iraniano na América Latina. Por outro lado, não é a primeira vez que as agências de inteligência e contra-terrorismo alertam para o estabelecimentos de membros do Hezbollah nas nossas fronteiras. Em nenhuma das oportunidades alguém no Brasil pareceu preocupado. No entanto, segue a tradução (e me desculpem por ela) de trechos de uma matéria veiculada hoje pelo jornal israelense Haaretz, em que a ministra de relações exteriores, Tzipi Livni, se diz preocupada com os laços entre as guerrilhas sul-americanas e organizações terroristas iranianas e que, segundo ela, podem ser facilmente identificados. A sua preocupação se estende ao fato do governo de Teerã estar empenhando esforços para aumentar suas áreas de influência política em nosso continente com o envio indiscriminado de diplomatas.

A ministra de relações exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse em uma entrevista de rádio nesta terça-feira que o Irã tem enviado clandestinamente agentes de influência para a América do Sul com a intenção de expandir seu campo de atividade ideológica, política e econômica. Livni aponta o estreitamento dos laços entre guerrilhas sul-americanas e organizações terroristas iranianas que, segundo ela, pode ser facilmente observado. Ela ainda disse que o Irã procura constantemente o auxílio político para bloquear as sanções internacionais que vão de encontro ao seu programa nuclear. No ano passado a ministra já havia feito observações sobre as atividades do Irã na América do Sul, incluindo um número elevado dos oficiais das embaixadas que poderiam fazer parte do terrorismo.

Em uma visita a Teerã no começo do mês, o ministro das relações exteriores brasileiro, Celso Amorim, entregou ao presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad uma carta do presidente Luis Inácio Lula da Silva propondo um encontro entre os dois líderes. Um oficial do ministério das relações exteriores disse que a carta não era um convite formal, mas apenas uma sugestão para que se inicie uma conversa para uma visita presidencial.

O ministério da defesa israelense tem observado durante anos as áreas de fronteira entre o Paraguai, Argentina e Brasil, identificando-as como focos do terrorismo iraniano em conjunto com o Hezbollah. Ao mesmo tempo, o Irã tem aberto embaixadas na Nicarágua, Equador e Chile, aumentado laços comerciais e visitas por oficiais sênior. Ampliou também suas missões na Venezuela, no Uruguai, no México e na Colômbia. Livni já havia dito em 2007 que estas embaixadas têm “um número astronômico” de diplomatas totalmente desproporcionais as suas necessidades. Na Nicarágua, por exemplo, há 30 diplomatas iranianos, número similar na Venezuela e em outros países. Israel teme que possam ser disfarces para operações de inteligência envolvidas com o terrorismo.

Israel preocupa-se também com a aliança emergente entre o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e o presidente venezuelano Hugo Chavez, particularmente no que diz respeito às vendas do urânio e de petróleo. O governo de Jerusalém tem avisado alguns países latino-americanos que o Irã está pondo em perigo a paz do mundo através do terrorismo e de seu programa nuclear. Alguns desses países partilham das preocupações israelenses e pedem auxílio para os seus programas de inteligência e contra-terrorismo.

“Alguns desses países partilham das preocupações israelenses e pedem auxílio para os seus programas de inteligência e contra-terrorismo.” Será que podemos incluir o Brasil, já que Lula, depois de eleito, ainda não fez uma visita oficial a única democracia do Oriente Médio?

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O texto integral da matéria em inglês, aqui.

Mais uma de Barack

Talvez, antes de tentar retalhar Israel, a iniciativa de um acordo de paz deveria começar dissolvendo o pacto árabe para “varrer Israel do mapa”. Depois, passa-se a admitir alguma discussão com esses ignorantes.

Porém, para variar, o Messias mentiu mais uma vez e a tão sonhada CHANGE vai cada vez mais ganhando ares de um Clinton Revival. Até já querem ir além do tratado de Oslo. É o Times de Londres profetiza:

Barack Obama deve perseguir um ambicioso plano de da paz para o Oriente Médio, que envolve o reconhecimento do Estado de Israel pelo mundo Árabe, tendo em troca a retirada das fronteiras do pré-1967, informam fontes próximas ao presidente eleito.

Obama pretende sustentar seu plano numa iniciativa saudita da paz de 2002, endossada pela Liga Árabe e apoiada por Tzipi Livni, ministra das relações exteriores de Israel e líder do Kadima.

Embora a matéria informe que Livni apoia a proposta, ela e o presidente Shimon Peres já deixaram claro que o tal plano saudita é um ponto para iniciar as discussões, mas ainda algo muito distante de uma aceitação por parte de Israel.

No entanto, Barack havia prometido ao Comitê Americano Pró-Israel (AIPAC) dar apoio irrestrito a não-divisão de Jerusalém. Mais uma vez ele falta com a palavra, comme d’habitude. Menos de dois meses depois, ele pretende que os israelis abram mão da Cidade Velha, do Monte Moriá e as adjacências do Muro das Lamentações para que os árabes estabeleçam a sede do lendário Estado Palestino que era para ter sido criado a uns bons 60 anos atrás. Este é o preço para que reconheçam que Israel é um Estado, embora ninguém ainda tenha conversado sobre revogar aquela criminosa fatwa que conclama os muçulmanos à matança de judeus.

E ainda tem gente que ACHA que o Rahmbo vai amarrar sua faixinha na testa e fuzilar terroristas.

Change?

É exatamente isto que representa a mudança de Obama. Mudança para mais intervenção estatal, mais centralização de poder. Este é o verdadeiro socialismo do século XXI, não aquela coisa amadora do Chávez.

E, na realidade, é o governo federal – mais do que qualquer coisa – quem nos divide de acordo com raça, classe, religião e gênero. O governo, através de seus impostos progressivos, de suas regulamentações restritivas, de seus subsídios corporativos, de suas cotas raciais e de seus programas assistencialistas, possui um papel essencial em determinar quem irá ser bem sucedido e quem irá fracassar em nossa sociedade. Essa “benevolência” governamental desestimula completamente a genuína boa vontade entre os homens, pois acaba institucionalizando uma espécie de pensamento grupal em que um grupo sempre desconfia de que os outros grupos estão recebendo uma fatia maior da pilhagem governamental. Nada mais danoso para a solidariedade e para a caridade voluntária.

O novo presidente da ONU

Essa é para animar ainda mais as discussões entre o Diogo e o Daniel. Do Alerta Total:

Comunista, não!

Miguel d’Escoto, o novo Presidente da ONU, foi um dos líderes da revolução sandinista na Nicaragua em 1979.

Ele e o Ministro da Educação Ernesto Cardenal eram padres defensores da Teologia da Libertação.

Hoje Daniel Ortega, com apoio da Igreja e do Foro São Paulo é o Presidente da Nicaragua, dizendo que não é mais comunista!

Influenciado por Hugo Chávez se define como “bolivariano”!

Sob nova direção

Como foi Ortega quem propôs o nome de Miguel d’Escoto para a Presidencia da ONU, uma conclusão fica óbvia.

O Foro de São Paulo preside a assembléia planetária!

Fica escancarado o caminho para aplicação total do socialismo fabiano na América Latina e no mundo, através da Globalização.

A previsão de Peter Schiff

Em 2006, Peter Schiff previu a crise econômica atual e os demais comentaristas riram dele. E riram muito. Na Fox News (via Lew Rockwell):

Peter Schiff: It’s not wealth that’s increased in the last few years. We haven’t increased our productive capacity. All that’s increased is the paper values of our stocks and real estate. But that’s not real wealth… When you see the stock market come down and the real estate bubble burst all that phony wealth is gonna evaporate and all that’s going to be left is all the debt we’ve accumulated to foreigners. (August 28, 2006)

Hamas: encontramo-nos com assessores de Obama

Como o Olavão já nos tinha avisado:

Querem saber o que vai acontecer daqui a pouco nos EUA? Tal como sucedeu no Brasil com o Foro de São Paulo, às negações indignadas se seguirão as confissões cínicas, quando já não puderem trazer dano aos criminosos.

Em verdade, acredito que até ele deve ter se surpreendido com a rapidez em que a profecia se realiza:

Hamas: We met Obama advisers
Terrorist group says campaign asked it to keep contact secret until after election

“We were in contact with a number of Obama’s aides through the Internet, and later met with some of them in Gaza, but they advised us not to come out with any statements, as they may have a negative effect on his election campaign and be used by Republican candidate John McCain (to attack Obama),” Yousuf told Al-Hayat.

Obama e Cuba

Artigo do historiador cubano exilado no México Rafael Rojas para o El País

El primer secretario del Partido Comunista de Cuba, Fidel Castro, escribió que John McCain y Barack Obama eran lo mismo y vaticinó que, llegado el momento, este último, quien de “puro milagro no ha sufrido la suerte de Martin Luther King”, no saldría electo ya que el “profundo racismo” que existe en Estados Unidos “hace que la mente de millones de blancos no se reconcilie con la idea de que una persona negra con la esposa y los niños ocupen la Casa Blanca, que se llama así, Blanca”. El secretario cultural de ese mismo partido, Eliades Acosta Matos, fue más lejos y dijo que el candidato demócrata era, como Colin Powell y Condoleezza Rice, un producto del neoconservadurismo norteamericano, más peligroso aún que el republicano, puesto que representaba las “suaves maneras del contraataque”.

Ambos políticos se equivocaron. Barack Obama ganó la presidencia de Estados Unidos con un programa claramente distinto al de su rival: política fiscal redistributiva, ampliación de la cobertura de seguridad social, promoción de fuentes alternativas de energía, retiro de las tropas en Irak, diplomacia multilateral, legislación moral avanzada. El error de estos ideólogos y políticos cubanos refleja el daño cultural que puede producir medio siglo de construcción de estereotipos negativos sobre Estados Unidos en la opinión pública de un país latinoamericano. Los líderes de un país así terminan, inevitablemente, desconociendo a su vecino, ignorando que, a pesar de su hegemonía mundial, esa nación es una democracia, donde, desde las campañas por los derechos civiles en los 60 y 70 y las políticas multiculturales de los 80 y los 90, se ha creado un nuevo pacto jurídico para lograr la convivencia dentro de la diversidad.

Donde no se ha logrado ese pacto es, precisamente, en Cuba. Allí, el porcentaje de negros y mulatos rebasa el 60% de los cubanos que viven en la isla, a diferencia de Estados Unidos, donde los afroamericanos siguen siendo una minoría que no llega al 15% de la población. El poder cubano no refleja la diversidad racial, genérica, religiosa y sexual de la isla ni la existencia de una oposición y un exilio que pacíficamente defienden otra idea de gobierno. Barack Obama gana las elecciones como un político opositor, joven, negro y reformista, mientras que en Cuba el régimen está en manos de un pequeño grupo de ancianos blancos y conservadores. El contraste no podría ser mayor y, sin embargo, ambos países deberán experimentar el reajuste de unos vínculos caracterizados, en el último medio siglo, por la hostilidad y el recelo mutuos.

Obama no sólo es el primer presidente negro de Estados Unidos, sino el primero nacido después del triunfo de la Revolución Cubana y el primero en formarse políticamente después de la caída del Muro de Berlín. En propiedad, estaríamos en presencia de un político más del siglo XXI que del siglo XX, moldeado por los dilemas transversales de la sociedad posterior a la guerra fría. Su contraparte en la isla, Fidel y Raúl Castro, son, en cambio, criaturas del mundo bipolar, sujetos arcaicos que se perfilaron en la rígida contraposición entre capitalismo y comunismo. Esa asimetría de liderazgo, en vez de conformar un obstáculo infranqueable, podría actuar como incentivo a la búsqueda de un nuevo tipo de relación entre dos vecinos naturales, artificialmente convertidos en adversarios políticos.

Barack Obama llega a la presidencia sin una agenda latinoamericana. Lo poco que le hemos escuchado sobre el tema genera más interrogantes que propuestas para un hemisferio en el que asistimos al espectáculo paradójico de democracias que se consolidan y, al mismo tiempo, se exponen a nuevas amenazas. La emergencia de gobiernos de izquierda, en Brasil, Uruguay, Chile, Bolivia, Ecuador, Panamá y Paraguay, por ejemplo, en los que la voluntad de construir políticas de Estado en materia social no se da acompañada de maniobras para perpetuar a una persona, un partido o una familia en el poder, es una clara señal de consolidación de la democracia. El caudillismo, la inseguridad, el narcotráfico y la corrupción son sólo algunos de los tantos desafíos a esa gobernabilidad democrática.

La nueva presidencia demócrata y su gabinete tendrán que concebir una agenda latinoamericana. Algunas políticas de la Administración Bush -libre comercio, seguridad hemisférica, combate al narcotráfico, reforma migratoria- no deberían descartarse sino insertarse en una estrategia regional más amplia. Obama podría dotar esas prioridades de un sentido de colaboración económica y política plena, que permita dejar atrás las tensiones que genera el proteccionismo y las que todavía se heredan de las décadas anticomunistas. Una buena diplomacia de Washington ayudaría mucho a reforzar el componente democrático de las nuevas izquierdas y a contrarrestar la tendencia autoritaria y antiamericana que, en la primera mitad de esta década, promovieron La Habana y Caracas a costa de los excesos de Bush.

Si el nuevo presidente honra sus compromisos de campaña eliminará las restricciones a viajes y remesas que la pasada Administración aplicó contra el Gobierno cubano. Esa medida, incorporada a una estrategia de negociación del levantamiento del embargo comercial a cambio de pasos concretos a favor de la democratización de la isla, como el excarcelamiento de todos los presos políticos y la concesión de garantías para la actividad opositora podría ser el punto de partida de una importante distensión de las relaciones entre Cuba y Estados Unidos. El viejo diferendo, herencia incómoda de la guerra fría y motivo permanente de desencuentros entre Washington y la comunidad internacional, debería llegar a su fin en los próximos años con una transición pacífica a la democracia en la isla.

El liderazgo del Departamento de Estado que designe Obama tendrá que tomar cartas en el asunto. A diferencia de la Unión Europea y América Latina, Estados Unidos no puede dar un cheque en blanco a Fidel y Raúl Castro, dos gobernantes que durante medio siglo han sostenido una confrontación de la hegemonía de Washington. Lo que sí puede hacer la nueva Administración es concertar multilateralmente su política hacia la isla, con aliados europeos y latinoamericanos, procurando siempre que cualquier negociación con La Habana incluya medidas tangibles a favor de libertades públicas en Cuba. El autoritarismo cubano no sólo es algo que sufre la población insular, ansiosa por entrar, finalmente, al siglo XXI, sino causa de conflictos en una región frágilmente democrática.

¿Qué interés pueden tener las democracias europeas y latinoamericanas en que en Cuba persista un régimen de partido único, economía de Estado e ideología marxista-leninista? Con un régimen así son siempre más difíciles las relaciones comerciales y diplomáticas y un régimen así siempre alentará valores antidemocráticos en el mundo. Los Estados Unidos de Barack Obama pueden ayudar, si se lo proponen, a que la democracia cubana no sólo sea un deseo de miles de opositores y millones de exiliados, excluidos de la vida pública de su país, sino interés de la inmensa mayoría democrática del mundo. Para ello, Washington tendría que asumir la cuestión cubana como algo más que un asunto doméstico, relacionado con los votantes del sur de la Florida.

Cuba sigue siendo la más clara alternativa autoritaria de la izquierda latinoamericana actual. La Venezuela de Chávez tiene mayor poder económico, pero el régimen político bolivariano no ha desmantelado el pluralismo político, ni la economía de mercado ni la esfera pública. El problema cubano tiene que ver, por tanto, con la consolidación y el perfeccionamiento de la democracia en el hemisferio. Si el Gobierno de Raúl Castro, como parecen transmitir las últimas negociaciones de su cancillería con España, la Unión Europea y México, quiere relacionarse con todas las democracias del mundo, estén gobernadas por la izquierda o por la derecha, nada más lógico que esas democracias impulsen la democratización de su interlocutor caribeño.

Los protagonistas de esa transición no serán, como sabemos, Washington, Bruselas, Madrid o Brasilia: serán los demócratas cubanos del siglo XXI, provengan de la oposición, el Gobierno o el exilio. Pero mientras más consenso internacional genere un cambio pacífico de régimen en la isla más rápido podrán avanzar sus impulsores. La oportunidad que se abre con el nuevo presidente de Estados Unidos no debería ser desaprovechada por la típica intransigencia de quienes, desde La Habana o Miami, ven amenazados sus intereses y, como tantas veces en el pasado, se aprestan a dinamitar cualquier plataforma de distensión. Medio siglo ha sido tiempo más que suficiente para vivir el drama de un país dividido y paralizado.

Um mojito para Obama

Já que o novo presidente norte-americano se propõe a “negociar” sem pré-condições com os caudilhos sudamericanos, pergunto: dá pra tomar uns mojitos antes?

PS: Modéstia à parte foto e mojito brought to you by me… 🙂

Liberal times

Ok, os Panthers não precisam usar o porrete. Obama é o novo presidente dos Estados Unidos. Ele só precisa agora mostrar sua certidão de nascimento…

The biggest question is why Obama, if there exists a Hawaii birth certificate, simply hasn’t ordered it made available to settle the rumors.

The governor’s office in Hawaii said it was valid, but rejected requests for access, and left ambiguous whether the Obama birth certificate on file with the Department of Health was originally generated by a Hawaii doctor after Obama was born in Hawaii, or generated in Kenya and subsequently registered by the Obama family in Hawaii.

Festa em Chicago, Havana, Caracas e, claro, em Teerã.

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