blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Thelma Mello

Minha amiga Thelma Mello irá expor seu trabalho – intitulado Porque não sou contemporânea – na Galeria Athos Bulcão (anexo do Teatro Nacional, em Brasília) entre os dias 17 e 30 de Agosto. A abertura será às 19 horas (17/08). A Thelma é a mesma Thelma que cito na crônica Da Arte Humorística de Ser Escroto e com quem compartilho sempre muitas risadas.

Depoimento sobre Hilda Hilst

Eu estava enrolando tanto (desde Maio) para responder às perguntas da jornalista Laura Folgueira, a respeito da minha amizade com Hilda Hilst, que acabei decidindo não fazê-lo por escrito — o que é muito trabalhoso e repetitivo, para mim, e conveniente, para a jornalista — mas através duma gravação em áudio. O arquivo MP3 referente à primeira pergunta pode ser baixado no meu audioblog. Responderei às demais assim que possível.

As imagens da Casa

Nossa, mal escrevi a entrada anterior e já me escreveram dizendo que nem todo mundo tem um computador compatível com o Google Earth. É verdade, me desculpe. Então seguem duas fotos de satélite da Casa do Sol, a saudosa chácara da ascensionada Hilda Hilst: clique aqui para ver a primeira; e aqui para ver a segunda.

Casa do Sol

Quem quiser conhecer a chácara da Hilda Hilst – vista pelos satélites que alimentam o Google Earth – vá até esta página e baixe o arquivo anexo ao thread. Claro, após executar o referido programa.

Big brother do avesso

Participar como mero observador dessa reunião no Ministério do Meio Ambiente – eu entrara de gaiato ao decidir acompanhar o Pedro Novaes – me fez pensar que seria bastante interessante um Big Brother ao contrário: colocar câmeras que mostrassem em tempo-real, na Internet, todas as reuniões das repartições e órgãos públicos. (Os demais ambientes de trabalho não seriam monitorados.) Claro, um projeto para os próximos vinte anos. Esteja certo que seria mais interessante que o BBB. A reunião a que assisti – cheia de engenheiros e técnicos – transcorreu civilizadamente e chegou mesmo a decidir coisas. Sim, coisas que estendem os tentáculos estatais, mas coisas. Só que eu queria mesmo é assistir a uma reunião no prédio ao lado, no estapafúrdio Ministério da Promoção da Igualdade Racial. (Sim, isso existe.) Acho que não conseguiria evitar algumas sugestões: que se pintasse de azul todos os brasileiros, assim ficaríamos mais iguais; que se definisse uma aparência autóctone ideal e que todos os que nela não se encaixassem fossem submetidos a cirurgias plásticas; que todos os descendentes de japoneses, chineses, coreanos, alemães, sírios, etc. fossem obrigados a jogar capoeira e comer acarajé; que os índios recebessem injeções de hormônios para deixarem de ser tão glabros, e assim por diante. As reuniões desse Ministério devem ser surreais, cheias de bate-bocas e conversa fiada travestida de academicismo. Segundo já ouvi, 90% do tempo dessas reuniões são perdidos em pura definição de conceitos. Essa gente das ciências humanas nunca fala a mesma língua…

Com musiquinha

Poxa vida, agora o site do meu bróder e ex-sócio, o fotógrafo Dante Cruz – o melhor fotógrafo de still e publicidade de São Paulo – tem até musiquinha lounge. Que chiqueza, hem rapaz! Só falta agora o pessoal ter a paciência de aprender a navegar pelas páginas. O mapa também – com suas letrinhas miúdas – tá meio confuso. O estúdio deveria ser ressaltado.

Prêmio Camões

Como não sou um bom leitor de jornais, só fiquei sabendo que a Lygia Fagundes Telles ganhou o Prêmio Camões através do J.Toledo. E a Lygia merecia, não só por sua obra, mas por sua pessoa. E, claro, como quase todo escritor, por suas nece$$idades. São 100 mil Euros para aplacar, ao menos, seus problemas materiais. Do resto ela sabe tratar muito bem. Sim, Toledo, brindemos a ela!

Marimbondos

As pessoas não têm a menor noção do quão semelhante a esmigalhar com as mãos uma casa de marimbondos é, após ter convivido com ela, escrever sobre Hilda Hilst. Há sempre à espreita uma ou outra viúva ofendida…

Carlos Miller

Ainda acho que falta uma cena no documentário do Pedro Novaes, uma cena ótima que gravamos com o Carlos Miller, proprietário da Fazenda e Pousada São Bento, na Chapada dos Veadeiros. (Para quem está por fora, o vídeo trata da difícil relação entre os Parques Nacionais e as populações do entorno.) Entre um e outro comentário – que condiziam com minhas próprias opiniões – Carlos Miller soltou uma pérola: “Esses ecologistas aparecem por aqui dando mil palpites, mas só conseguem mesmo reconhecer, em meio à natureza, os pés de maconha…” (Pedro, me corrija se a declaração estiver incorreta, cito de memória.)

Documentário

Ontem, o Pedro Novaes finalizou – com ajuda da Aline Nóbrega e pentelhação minha – a primeira versão, com vinte minutos, do documentário resultante da nossa viagem à Chapada dos Veadeiros. (A versão final incluirá outros dois parques nacionais.) Com argumento, direção e roteiro dele, devo dizer que ficou ótimo. O vídeo trata da relação difícil entre os Parques Nacionais, encabeçados pelo famigerado IBAMA, e a população do entorno. Há depoimentos bem interessantes. A tônica geral é: o povo reconhece a necessidade de se conservar o meio-ambiente, mas o Estado(IBAMA) não é lá muito aberto às necessidades e à opinião das populações locais. Bem, pelo menos é o que senti. O pedro certamente falaria melhor do assunto.

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