O romance Eumeswil, de Ernst Jünger, é um livro excelente, com ótimas observações de caráter político, histórico e existencial. (Já citei trechos dele diversas vezes aqui.) Mas, puts grila!, precisava ser tão longo? 400 páginas de Dostoiévski é melzinho na chupeta, mas de Jünger não. Poderia ser reduzido em pelo menos um quarto, sem qualquer prejuízo para o todo. É nessas horas que as impactantes 148 páginas de O coração das trevas nos enche de admiração.