Pelas mensagens que pipocaram em meu celular, vi que a notícia correu feito relâmpago entre meus amigos. Mas fiquem descansados que estou bem, muito bem. Para um escritor, toda experiência é lucro. Aos que não conhecem o ocorrido, me explico: fui espancado por quatro playbadboys “sarados” — essa espécie animal que não tem mais o que fazer — em plena rua Harmonia (Vila Madalena), de madrugada, a poucos metros do apartamento em que estava hospedado. O máximo que conseguiram foi me tirar alguns mililitros de sangue e quebrar meu lindo nariz. O mais irônico é isso tudo ter rolado não apenas minutos após eu ter escrito os dois posts anteriores, mas também na mesma noite em que o Globo Repórter apresentou uma matéria sobre jovens de classe média e classe média alta que se envolvem com crimes e violência. Certas sincronicidades parecem só acontecer comigo. Não é à toa que estou na comunidade “Eu atraio loucos!” do Orkut. Claro que o assunto renderá uma crônica mais detalhada.
P.S.: Nunca deixe seu dedo médio levantar-se para uma matilha de playbadboys provocadores com os narizes sujos de pó branco. Dedo mau! Dedo bobo! Nada como uma boa lição de autodomínio…
P.S.2: O mais triste é que não havia no apê uma mulher sequer para cuidar dos meus dodóis. Já os playboys estavam acompanhados por duas retardadas, para as quais acreditavam estar se exibindo. Dize-me com quem andas…
P.S.3: Um capoeirista destreinado, tal como eu, pode até minimizar o prejuízo – não fiquei com olho roxo, cortes, furos, nem perdi dentes – mas se consegui desmanchar o cabelo de algum deles, foi muito…