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E a crise financeira mundial?

Um ótimo artigo do Financial Times sobre a crise americana e mundial. Obviamente é idiota a tese marxista chinfrim de que o “capitalismo” está em crise, contudo ninguém pode mais diminuir a importância do Estado na regulação da economia. Se o governo conservador foi obrigado a intervir, mesmo agindo sob a cartilha do Estado mínimo, significa que o debate vai muito além da ideologia. O Cláudio, do Gustibus, para variar, organizou um check-list muito bom sobre o problema.

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2 Comments

  1. diogo chiuso

    Daniel, desta vez sem ironias e babaquices afins:

    o governo americano não é modelo liberal e nem age sobre a cartilha do estado mínimo. Caso contrário os Think Tanks que defendem o liberalismo econômico não fariam tantas criticas ao modelo intervencionalista americano.

    Dito isto, é bobagem essa coisa de que ninguém pode diminuir a importância do Estado na regulamentação da economia. Afinal, a crise que se impõe, se deu devido à intervenção do governo americano, dando taxas subdidiadas à Fannie Mae e Freddie Mac, que embora empresas privadas, foram criadas pelo governo. Respectivamente, pelo New Deal de Roosevelt e para conter o déficit do governo Nixon. Ambas, como diria o Lew Rockwell, são empresas protegidas pelo governo, pois atuam com capital do contribuinte.

    Depois, o Fed manteve as taxas de juros muito baixas, o que levou a disponibilização de crédito a quem possivelmente não teria condição de pagar, principalmente as hipotecas subsidiadas pelo Fannie Mae e Freddie Mac. Houve um boom de financiamento e uma supervalorização dos imóveis. Quando veio a correção do mercado, o estrago estava feito.

    Os liberais apontam as causas da crise nesta “regulação” governamental, que sequer deveriam ter criado tais empresas que, apoiadas pelo governo, nunca estão sujeitas às disciplinas do mercado privado.

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