blog do escritor yuri vieira e convidados...

Arte no Second Life

Enquanto alguns acham que o Second Life não passa de um joguinho, jovens artistas estão usando o programa para criar histórias em quadrinhos, animações e fotos/pinturas altamente sofisticadas.
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Cartaz da exposição “Rinascimento Virtuale (Renascimento Virtual)” no Museu de História Natural de Florença, Itália como parte do Festival della Creatività:

Uma animação de Tracechops (machinima):

Uma HQ de Velvet Flytrap para a After Hours Magazine:

Um retrato da Olí­via Palito, de Axelia:

Pois é, onde quer que você esteja (ainda que seja num mundo virtual), Zeit ist Kunst.

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2 Comments

  1. Salve Yuri, eu te ouço, hehehe.

    Gostei muito do conceito…

    “Você está cansado de buscar um ator com aquele tipo físico específico? Seu roteiro possui demasiados figurinos, locações e efeitos especiais que levam o valor do orçamento à estratosfera? Você acredita que seu argumento até daria uma boa animação, mas não sabe desenhar e modelar em 3D lá muito bem e quem sabe fazê-lo não quer ouvir suas minguada$ idéia$? Seus problemas acabaram! Basta usar o Machinima, um processo que se aproveita do ambiente de diversos tipos de jogos para PC, incluindo o Second Life (que não é um jogo), tornando possível a execução de cenas inteiras, totalmente dirigidas por vc (marcação dos personagens, planos, movimentação de câmera, etc.), e sem o drama da necessidade de grandes períodos de renderização.”

    …mas ainda não gosto do resultado.

    Talvez seja o seguinte: num jogo, essas animações funcionam porque a gente está mais preocupado com a estrutura lógica, ganhar ou perder, conquistas vantagens, prever o movimento do adversário, etc. Tanto faz tomar um tiro de um boneco realista ou de um Lego, a emoção está em como você se movimenta dentro das regras do jogo. O ambiente realista é legal (como nas simulações de corrida, vôo), mas não é ele a fonte da emoção.

    Já num conto, as limitações da anatomia e da renderização se chocam com a nossa imaginação e memória de movimentos naturais. Talvez, para os habituês de jogos virtuais, isso tenha um efeito cômico trash, como se eu visse um filme usar a linguagem de um filme de artes marciais antigo, o tosco vira cult. Mas para envolver emocionalmente, talvez precise ou imitar melhor a realidade, ou se afastar dela (por exemplo, o filme “Persépolis” é muito mais convincente do que estas amostras que vi, embora estes filminhos tenham idéias originais e roteiros bem construídos).

    Como o Machinima utiliza ambientes criados para os games, fica dependendo dos avanços que eles conseguem realizar e do gosto estético de quem faz — tenho minhas dúvidas o quanto um diretor de bom gosto consegue fazer dentro dos horizontes dos desenvolvedores de jogos, com todo respeito, mas que são basicamente adolescentes funcionais.

    Pode ser, também, que estas amostras que vejo hoje são o equivalente das primeiras aplicações que eu via nas feiras de informática há mais 30 anos atrás. Como quem tinha paciência e know-how para fazer os primeiros experimentos eram os técnicos, artisticamente as amostras deixavam muito a desejar. Para eles já era um milagre construir um desenho na tela arrastando o mouse numa paleta de 16 cores. Mas para criar imagens capazes de competir com os parâmetros existentes da fotografia e da ilustração, tinha muito chão pra percorrer. Só quando os sofware ficaram mais amigáveis, foi possível aos artistas se apoderarem mesmo das ferramentas.

    Então, como possibilidade de uma ferramenta melhor no futuro, acho o conceito do Machinima e os benefícios para o diretor de cinema virtual, fantásticos e promissores. É muito bom que você já esteja interessado nisso agora, em que o meio está um tanto cru. Talvez teria sido vantajoso para mim ter me interessado por computadores uns 10 anos antes deles se popularizarem.

    abraço
    sp

  2. [red]Poxa garoto
    seu blog está muito bom….
    gostei da sua autenticidade e da maneira com q vc se espressa
    é legal saber que ainda existem pessoas assim
    que sao capazes de defender suas ideias
    sem medo do que vao pensar
    bjao

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