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A tragédia do estudante…

Do artigo A tragédia do estudante sério no Brasil, do Olavo:

A inteligência, ao contrário do dinheiro ou da saúde, tem esta peculiaridade: quanto mais você a perde, menos dá pela falta dela.

Para quem optar por tornar-se um autodidata…

O processo é trabalhoso, mas simples: cumprir as tarefas tradicionais do estudo acadêmico, dominar o trivium , aprender a escrever lendo e imitando os clássicos de três idiomas pelo menos, estudar muito Aristóteles, muito Platão, muito Tomás de Aquino, muito Leibniz, Schelling e Husserl, absorver o quanto possível o legado da universidade alemã e austríaca da primeira metade do século XX, conhecer muito bem a história comparada de duas ou três civilizações, absorver os clássicos da teologia e da mística de pelo menos três religiões, e então, só então, ler Marx, Nietzsche, Foucault. Se depois desse regime você ainda se impressionar com esses três, é porque é burro mesmo e eu nada posso fazer por você.

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3 Comments

  1. Deixa eu pensar se ele me chamou de pouco estudado e reserva alguma condescendência por eu gostar de Foucault e achar que Marx disse várias coisas que se aproveitam, ou se realmente eu sou burro. Que cara mal amado, não?

  2. Acho interessante o programa não-acadêmico do Olavo. Olha, fica mais fácil se você entrar para o seminário, mas é aquele negócio: adorar a Deus, tudo bem, mas suspender a festa pra quê?

  3. Festa? Que festa?! Bom, que eu saiba, a melhor festa que anda rolando é a que Deus está dando. Você não ouviu o convite ainda? Como diria o Zeca Baleiro: “O mundo inteiro vai pirar com o heavy metal do Senhor!”

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