blog do escritor yuri vieira e convidados...

Liberal times

Ok, os Panthers não precisam usar o porrete. Obama é o novo presidente dos Estados Unidos. Ele só precisa agora mostrar sua certidão de nascimento…

The biggest question is why Obama, if there exists a Hawaii birth certificate, simply hasn’t ordered it made available to settle the rumors.

The governor’s office in Hawaii said it was valid, but rejected requests for access, and left ambiguous whether the Obama birth certificate on file with the Department of Health was originally generated by a Hawaii doctor after Obama was born in Hawaii, or generated in Kenya and subsequently registered by the Obama family in Hawaii.

Festa em Chicago, Havana, Caracas e, claro, em Teerã.

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46 Comments

  1. Documentário sobre o movimento revolucionário “Wearth Underground”: http://www.youtube.com/watch?v=3P3v207gPGE

  2. daniel christino

    Poxa! Realmente. Porque será que a campanha do MacCain não bateu forte neste assunto? Esta fraude, sozinha, poderia ter decidido a eleição. Mas eu acho que eles preferiram perder a presidência dos EUAs do que, sei lá, afrontar a patrulha politicamente correta.

  3. Diogo

    O McCain sofreu o mesmo rumor de que não era americano – a quem não sabe ele nasceu no Panamá, mas seus pais estavam a serviço do governo americano e ele nasceu numa base militar, o que lhe garante ser americano nato.

    A diferença é que McCain fez questão de mostrar sua certidão de nascimento, enquanto Obama a escondeu. Há dois processos que exigem a apresentação da Certidão. Tais processos teriam fim com o Messias tirando um mero papel do bolso, nem precisaria de milagres. Mas ele prefere pagar um time de advogados para protelar a ação.

    O processo mais conhecido é o do ex-procurador do estado da Pensylvania, Philip Berg, curiosamente membro do partido Democrata (www.obamacrimes.org).

    A quimera jurídica vai para a Suprema Corte que deve decidir se Obama deve ou não apresentar a sua certidão de nascimento. A Constituição diz que só americanos natos são elegíveis, mas não prevê nenhum instrumento fiscalizador aos candidatos – ou seja: não há nada na constituição americana que autorize alguém a investigar documentos pessoais de outrem.

    Foi irresponsabilidade absurda deixar a coisa chegar a este ponto. Imaginemos que o Messias não tenha a porcaria da certidão e não possa ser empossado. Pior ainda, que a decisão saia depois da posse, depois de toda a festa. Não seria algo nada interessante ver o anti-climax misturado com uma revolta retumbante.

    No entanto, sr. Cristino, ao invés de fazer ironias totalmente bobocas você deixasse o video-game só um pouquinho de lado e analisasse a teoria do sr. Berg veria que ela faz sentido. Ainda mais com a relutância de Obama em mostrar uma porcaria do papel – sem dizer que publicou uma certidão de uma certidão (isso mesmo!!!) falsa no site da campanha – não tem nem um carimbinho, tampouco uma assinatura.

    Além disso, há duas coisas que não batem. No ano em que o Messias nasceu no Hawaii, sua mãe morava na Virginia. Ok, explica-se pela sua onipresença, claro.

    Depois, a mãe foi morar na Indonésia com o sr. Lolo Soetoro, numa época em que não havia dupla cidadania. Obama foi naturalizado indonésio e assumiu a personalidade de Barry Soetoro. Assim, é razoável concluir que ele abriu mão da cidadania americana. Quando voltou pode ter perfeitamente se naturalizado, mas isso não lhe dá condição de americano nato, portanto, inelegível.

    E olhe só: essa coisa toda acabaria mostrando uma porcaria de um papel.

  4. Bem, o Anticristo poderia mostrar o papel. Mas ele escolheu não fazê-lo. Se a justiça decidir que ele deve mostrá-lo, desmascarando assim sua verdadeira natureza de Anticristo – como pensam os conservadores – que ele seja destituído, é óbvio.

    Quer saber? Não vai dar em nada. Assim como a América não fará parte do Eixo do Mal. Assim como Obama não foi enterrado quando alguns loucos delirantes previram sua derrota. Assim como não virá a catástrofe. Teorias conspiratórias merecem, no máximo, uma ironia.

    Na verdade, os argumentos conservadores são um tédio só. Quando não saem por aí trombeteando o fim do mundo, dedicam-se a interpretar os fatos pelo lado da futilidade ou da perversidade. Sempre a mesma coisa.

    Quem sabe em 2012 a Palin tenha inteligência e competência para fazer uma campanha melhor. Até lá é o reino do Anticristo na América.

  5. filipe

    “…Assim como Obama não foi enterrado quando alguns loucos delirantes previram sua derrota. Assim como não virá a catástrofe. Teorias conspiratórias merecem, no máximo, uma ironia.”

    (UHAIAHAUIH!!!)
    o daniel é muito escroto.

    esse papo do registro de nascimento é cabuloso demais, diogo. tá na hora de acabar, né.
    e agora essa viadagem de panthers…

  6. Diogo

    Daniel, pra variar você não entende o porquê disso tudo ser muito sério, não é mesmo? Vá lá, em outras oportunidades já deixou clara a ignorância no trato de assuntos jurídicos.

    O mais incrível, no entanto, seja que talvez você não tenha a mínima noção da importância de uma Constituição não ser, ao exemplo do Brasil, considerada papel borrador. O que segura um país, institucionalmente, é a Carta Magna. Óbvio que será um escândalo se Obama realmente não for americano – e o caso será julgado pela Suprema Corte no dia 1º de dezembro – porém, o mais importante é a transgressão da Constituição.

    Depois, temos mais uma vez a audácia daniel-cretiniana que nunca deixa de opinar em assuntos que deitam meio ao vasto campo explorado pela sua ignorância.

    Há indícios, Daniel, e se você entendesse mesmo de filosofia como parece entender de videogame, saberia que um indício é nada mais do que uma prova. Resta concluir seu teor de verdade. Mais antes de investigar o caso você propõe uma conclusão, só não se sabe baseada em quê: “não vai dar em nada!”. Errado, já deu!

    Ainda assim, se houver a possibilidade do Obama ser americano nato e esfregar as provas na cara de todos nós, resta concluir que a exigência constitucional de que só americanos natos podem concorrer à presidência se torna frágil e, em verdade, está quase revogada por falta de força para ser imposta. Tal exigência não predispõe uma forma de constatar se o pleiteante é ou não um cidadão nato – esta é a base argumentativa do processo do Berg. Ora, se um cidadão não pode saber se o candidato é ou não cidadão nativo, quem poderá?

    Por fim, mesmo que ele tenha mesmo nascido no Hawaii – ao contrário do que diz sua avó paterna, de que ele nasceu no Quênia estando ela presente no Hospital – Obama foi naturalizado na Indonésia e isto o faria perder a condição de americano nato, só podendo voltar aos EUA na condição de naturalizado.

  7. Lá vem o Diogo, abraçado ao seu ressentimento. A “constituição” americana só é importante porque o MacCain perdeu a porra da eleição, revogá-la, sei lá, para caçar terrorista não é não? Como eu já disse, há sempre uma espada pronta a cair sobre nossas cabeças. Há sempre uma ameaça à ordem ou à sociedade americana toda vez que um democrata (ou esquerdista, ou alguém que não é da turma) se coloca em posição de mudar alguma coisa. Sempre! Você nunca – NUNCA – argumenta desde um outro ponto de vista. Até 2012.

  8. Diogo

    O post trata uma questão jurídica, Daniel. Ninguém tem culpa da sua ignorância confessa na matéria. Aliás, depois de proferida a confissão, você deveria se abster de comentar o que não tem a menor idéia do que se trata. Ou seja: em assunto que não versam sobre videogames e coisas afins você deveria manter a boca devidamente fechada.

    Depois, o fato do processo estar sendo movido por um membro do partido DEMOCRATA faz de suas palavras meras truanias.

    Mas é tão ignorante que nem para escrever McCain direito.

  9. Você precisa de mais uns drinks, Dioguito. O primeiro post que você publicou sobre o assunto realmente foi uma profunda reflexão jurídica sobre a constituição americana, cujo título era “Quem é Barack Hussein Obama?” e lá há pérolas como:

    Ainda assim, acho que a obamamania terá o mesmo fim que o Lulalá de 89. Caso contrário, os americanos terão um abrupto ciclo de decadência não só cultural, mas – talvez mais importante – institucional

    Veja que coisa mais cândida. Você prevê um “ciclo de decadência” se Obama vencer. C.Q.D.

    Antes disso, num post histórico, você diz:

    Afinal, Obama compartilha ou não das idéias daquele que o casou e batizou suas duas filhas? Ainda é uma incógnita…Mas ao contrário do Brasil, o povo americano quer respostas. Essa é a razão pela qual a campanha de Obama afunda cada vez mais e dá fôlego para Hillary disputar a Casa Branca com MaCain.O fenômeno Obama acabou! Só a imprensa brasileira ainda acredita nele.

    .

    Enfim, em nenhum lugar há essa reflexão sobre o direito. O que havia – e ainda há – é um analista político estrábico, incapaz de perceber as armadilhas argumentativas do próprio ponto de vista, porque geralmente copia e cola do Olavão e do porão da direita neocon americana. Não me venha vender essa bobagem como reflexão jurídica, por favor. É só o seu jeitão de salvar alguma coisa das saúvas.

  10. Ou o Daniel acredita no messias negro, ou crê que qualquer coisa que saia do Olavo — ainda que sejam links com informações e fatos noticiados por jornais eletrônicos — que qualquer coisa provinda dele não passa de delírio ou mentira. Sim, apenas porque é o Olavo. E não adianta ninguém recorrer a outras fontes, porque certamente são fontes que batem com as supostas “teorias conspiratórias” do Olavo. O Daniel é o Cavaleiro Negro do Monty Phyton, Diogo, não adianta argumentar com ele. 🙂

    Eu acho — atenção! eu desconfio, eu não tenho certeza — eu acho que o Obama é que dará início ao verdadeiro Império Americano. Até agora só chegamos a conhecer uma República potente e influente. Império é outra coisa. E se há algo que os discursos do Obama indicam é que ele adoraria ser Imperador. Bastaria ele mudar a sede da ONU para dentro da Casa Branca… 🙂
    {}´s

  11. Diogo

    Daniel, você é burro, muito burro. Veja só, a primeira citação do meu escritinho termina com “institucional”, você sabe o que essa palavra significa?

    Interessante é que você primeiro me acusa de não falar outra coisa senão sobre os aspectos jurídicos; depois cita meus escritinhos anteriores para dizer que eu NUNCA tratei os aspectos jurídicos.

    Certamente você tem alguma disfunção cognitiva.

    Decadência – TALVEZ MAIS IMPORTANTE: INSTITUCIONAL. Institucional, BURRO!!!!!

    Já a segunda citação reportava ainda às primárias, quando Obama tomava sovas da Hillary nos debates. Eu estava lá nos Estados Unidos e era o assunto diário até do USA Today, que não é lá muito dado à política. Fator importante: a liberal press não era tão pró-Obama assim. Foi a época em que estoraram os escândalos Bill Ayers e Jeremiah Wright – TODOS denunciados pela campanha da Hillary, da Hillary, não dos republicanos. McCain só saia em notinhas dizendo que já estava em campanha, visto que a disputa pela indicação do GOP já estava praticamente encerrada.

    As pesquisas apontavam vitória da Hillary naquele momento – sem contar que eu estava num estado totalmente democrata e pró-Hillary (Connecticut). Só falavam horrores do Obama. Quando a Hillary perdeu a indicação, os republicanos comemoravam, porque sempre acharam o Obama mais fraco. O grande problema foi o GOP rachar e meio que sem querer escolher McCain. Depois, a Sarah, embora tenha a teoria cretina de que ela tenha atrapalhado, juntou o partido após a sua indicação. Talvez os republicanos não tenham levado em conta que o Obama seria canonizado e que a mídia se omitiria de investigar a bisonha vida do senador de Ilinois.

    Queria saber como um cidadão pode ser metido a filósofo sem conhecer patavina de Direito. Nem os fundamentos básicos você conhece. Depois, não se dá conta de que indícios são provas. Como um imbecil desta categoria pode ter a audácia de querer discutir seriamente com alguém?

    Definitivamente, você é o maior burro que já ví pela frente.

  12. filipe

    caralho,

    sempre foi muito normal as pessoas “baterem cabeça” aqui no garganta. mas a intolerância tem reinado há algum tempo. complicado…

    no mais, o osama (digo, obama) ligou pro lula: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081111_obama_lula_fp_cq.shtml foi um papo muito gostoso! eu tento imaginar como esses presidentes se falam pelo tel…

    diogo,

    não seja tão radical. Mac e Mc é a mesma coisa.
    abraço

  13. daniel christino

    Ah Diogo, institucional significa uma miríade de coisas. É como prever chuvas esparsas em locais isolados. É puro embuste intelectual. Eu dei a deixa e você pulou nela feito um pato. Você defendeu o embuste. O pior é você querer se salvar dizendo que a crítica vinha da campanha da Hilary, como se não soubesse o que é política e como ela funciona. Opa! É mesmo, você não sabe.

    Eu poderia argumentar que foi o MacCain, um conservador, quem fez os maiores elogios ao caráter de Obama; enquanto você só o chamava de mentiroso. Isso não diz nada sobre a estratégia dos conservadores para ganhar a Casa Branca e nem sobre a estratégia dos democratas. Não diz nada sobre nada, na verdade.

    Se você vai esconder suas bobagem atrás de termos precisos como “institucionais” é porque é burro demais para ver seus próprios equívocos. Ou acredita, estupidamente, que o tom político dos seus textos possa ser lido agora como se fosse algo tangencial, quando na verdade sempre foi o centro. Eram textos políticos e, como tais, possuem, agora, o mesmo status dos riscos n´água. Porque foram análises incomensuravelmente ineptas, prevendo o “fim” da campanha do Obama ou o “fim” da sociedade americana e suas instituições (quais? todas? tenha a paciência!!).

    Pedir desculpinha porque na época todo mundo pensava algo parecido é coisa de menino chorão, desviando-se da culpa pelo boletim vermelho. “Mas papai, todo mundo tirou nota baixa na matéria”. Deixa que eu já te dou um pirulito, menino.

    Olha, você pode me xingar ou prender a respiração até ficar roxo, dioguito, se isso te ajudar a lidar com seu ressentimento. Mas a forma dos seus argumentos continua a mesma, sempre. As afirmações estão lá, as evidências são construções delirantes e os fundamentos – que deveriam sustentar as afirmações – são feitos da mesma titica de galinha que preenche seu crânio reduzido.

    Se eu escolher qualquer post seu – exceto, talvez, aquele sobre estátuas – lá estará uma previsão catastrófica sobre o futuro. Ou a denúncia de alguma ação maliciosa de algum inimigo oculto ou a tentativa de tornar qualquer mudança irrelevante. Não importa o assunto, você consegue reunir sempre o lixo retórico do conservadorismo ao ethos indignado do moralista. Puta que pariu! Você é uma coleção de clichês argumentativos um colado no outro. Não há um único raciocínio inteligente ou elegante sobre qualquer assunto.

    Vou usar um termo para te definir que tem alguma validade para você: massa. Você é massa, diogo. É o homem sem qualidades do Musil, o homem médio do Ortega y Gasset. Você pertence à planície. Sua visão é estreita e limitada (o homem perante o infinito sem a mediação da diferença ontológica é como um livro de matemática nas mãos de um macaco). E continuará sendo, não por teimosia, mas por limitação. Você está preso a uma falsa oposição que derreteu antes de você aprender a amarrar os cadarços, lá pelos seus 15 anos. E nisso eu até fico com pena. Quer ver? Eis sua “previsão” para o governo democrata: regressão institucional, destruição moral, o reino do Anticristo. Até que Palin nos salve, em 2012.

  14. daniel christino

    Yuri, eu sempre considerei as elocubrações políticas do Olavo puro delírio. Diferentemente das reflexões filosóficas.

    O fórum de São Paulo, por exemplo, não tem relevância alguma na elaboração da política do Lula. Até o Reinaldo Azevedo já admitiu isso. Ele é relevante para uma parcela radical do PT que ainda vive naquele mundo bipolar no qual Cuba está mergulhada. Essa parcela radical não manda no governo – ainda mais agora com a vitória do PMDB nas eleições. O exercício do poder numa democracia sempre é mais difícil do que faz crer qualquer corrente ideológica, porque as regras do jogo político democrático estão enraizadas nas práticas cotidianas da população. O Brasil conseguiu isso, graças, em grande parte, ao governo do FHC. Contra essa evidência o Olavo só consegue opor um sentido de perigo como possibilidade. Você compra essa idéia ou não. Eu não compro. Já vamos para o segundo biênio do segundo mandato do governo Lula e a democracia brasileira vai muito bem. A política até amadureceu, com a emergência de um movimento – vá lá – conservador mais ou menos articulado.

    Faz assim: pega as ameaças do Olavo na época em que o Lula foi eleito pela primeira vez ou melhor, as ameaças difusas que encontramos em 89, quando ele quase foi eleito e compare com a realidade de hoje. E me diga quais se realizaram.

  15. diogo

    …tá bom ó estrategista retórico. Não achas que é muita pretensão a quem já confessou total ignorância quanto a fundamentos jurídicos e ainda é capaz de negar que indícios sejam provas?

    Veja aí toda a sua argumentação inteligente e elegante. Não passa de um hollow speach que só vem provar o que todo mundo aqui já sabe: você é um boboca metido a besta que só presta para jogar videogames (talvez nem pra isso).

    Institucional representa uma miríade de coisas, né? Impressionante a tua incapacidade ser tamanha que lhe impede até de interpretar um texto.

  16. diogo

    Era o que faltava: agora o cidadão quer discutir a América Latina com a mesma ignorância percebida em outros assuntos. Ele leu lá no Pedro Dória que o Foro não tem importância porque um petista, vejam só, um petista disse a ele que o Lula nem liga pro Foro que ele mesmo criou.

    Aí partimos para a ignorância de tudo o que se passa nas fronteiras, de todos os comprometimentos do Foro com as Farc, estendidas aos países na sua forma institucional.

    Ok, Institucional significa uma miríade de coisas, porca miséria!

    E a confissão do Hamas de que manteve contato com assessores diretos do Obama são apenas delírios. Afinal, indícios não são provas, não é mesmo? Por que uma confissão seria?

  17. daniel christino

    Não vem inverter os papéis não, dioguito. Eu fui muito, muito claro ao classificar o modo como você constrói seus argumentos. Não há nada de hollow aqui. E talvez seja melhor mesmo deixar as pessoas tirarem suas próprias conclusões sobre as nossas capacidades.

  18. Calma, gente! (Ah, que calma nada, só deve ser chato pra quem discute…)

    Enfim, olha o que o Ron Paul tem a dizer:

    “The march toward a dictatorial powerful state is now in double time.”

    {}’s

  19. daniel christino

    É o governo do Anticristo.

  20. Engraçado, eu só faço mesmo é uma relação com César e com o final da república romana. Mas eu posso estar viajando, né, embora tudo aponte nesse sentido. Talvez o cara não seja tão competente para levar a tarefa a cabo.

  21. daniel christino

    César? Sei não. Você acha que em 4 anos ele vai fechar a república e transformar os EUA num império? Serão 4 anos normais, com problemas de governo normais para os quais o Obama deverá apresentar as soluções que achar melhor e, depois, será julgado, pelos eleitores e pela história, por estas soluções. Foi pra isso que ele foi eleito. Mas tem gente achando que ele é o messias e tem gente achando que ele é o anticristo. Cassandras e Jucelinos quebrarão a cara, mas estarão de volta na próxima eleição, com os mesmos argumentos. Quer apostar? Boring…

  22. Carlos

    Discussão atraente!

    Esta tudo a indicar que pode ser o governo do Islão.

    E a reflectir ao que aposta o daniel christino, também apostaram no nazismo como um governo de algúns anos normais. Eis que não os foram. E o Islão pode ser ainda pior.

    Entrementes, como dizem os sábios, tudo pode acontecer, o nada incluso.

  23. Embora vários ditadores tenham provado, no século XX, que não são necessários mais de 10 ou 15 anos para consolidar seu poder, eu repito: não sei o que vai rolar, Daniel. Bom, messias o Obama obviamente não é. Jesus Cristo é que é o Senhor e não adianta os judeus, por suas razões, e os céticos, por outras, espernearem. Anticristo ele tampouco é simplesmente porque o anticristo não é uma pessoa, mas uma forma de ver o mundo presente na cabeça de muitas pessoas, uma forma que vai e vem, e que até pode tornar-se dominante. (Uma forma que talvez esteja até na sua mente, Daniel. Muitas vezes até na minha. É preciso orar e vigiar sempre.) Há uma maneira anticrística de entender e compreender o mundo — e só.

    A questão é que os valores que mantiveram os EUA de pé estão sendo achincalhados há várias décadas. A merda não começou com o Obama — desembocou nele. (Veja aqui.) O povo americano já está praticamente pronto para aderir a alguma loucura. Ela pode rolar ou não, eu não sou adivinho. A prova de que estão prontos para a loucura é o fato de terem votado no cara por puro deslumbramento. (O Jabor consegue ser um espécime exemplar do que estou dizendo.) Se vc afirmar que votaram baseados na razão e na análise de planos de governo e de ideais… ai ai ai. 🙂

    O Thomas Sowell, que ninguém pode acusar de racismo (afinal, ele é negro), explica qual é o último bastião dos valores americanos: a Suprema Corte. Os democratas estão sempre indicando juízes que julgam baseados em quem a pessoa é (baseados em sua classe, raça, etnia, etc.). São caras que vêem a lei como algo maleável, o que evidentemente é fonte de desigualdades e injustiça. O Obama irá colocar novos juízes na Suprema Corte, cujo serviço é vitalício. Como serão eles? Thomas Sowell explica.

    Pode não ocorrer uma ditadura nos próximos 4 anos, pode não ser o Obama o futuro imperador, mas tudo está caminhando nessa direção: colocar os EUA a serviço de uma Nova Ordem Mundial, de um Estado Mundial. Roma não se tornou um Império de um dia pro outro. E vc, Daniel, está parecendo o Neville Chamberlain que, mesmo cara a cara com Hitler, achava que vivia no cume da civilização e que nada de bárbaro voltaria a ocorrer jamais. No fundo, acho tudo emocionante e estou gostando muito de viver nesta época. Ao contrário de vc, I’m not bored
    {}’s

  24. daniel christino

    Esta aí, Yuri, o que eu acho mais complicado na argumentação conservadora. Por nada – pela eleição do Obama – já estão lançando mão do exemplo nazista. Seria necessário explicar que o mundo é diferente do início do século XX exatamente porque o nazismo e o comunismo aconteceram?

    A situação econômica e política dos EUA em nada se parece com a da Alemanha entre as guerras. O partido democrata não possui uma plataforma antisemita (ou racista) nem defende a idéia de um novo homem encarnado no gênio americano.

    A Hannah Arendt traçou com lucidez incomparável a genealogia do nazismo europeu no livro “As origens do totalitarismo” e a mentalidade dos nazistas em “Eichmann em Jerusalém”. Seu trabalho é paradigmático. Ela escreveu o livro enquanto vivia em Nova York. Em “Da revolução” ela faz um elogio apaixonado dos EUA – e seu caráter republicano – analisando sua “revolução liberal”, a primeira da modernidade. Se você ler a análise dela verá que há nenhuma semelhança entre os contextos históricos. Evocar o nazismo é simplesmente um fogo de artifício retórico.

    Não há nada de semelhante entre Obama e o Nazismo, assim como não há nada de semelhante entre eu e o Neville Chamberlain, venerável Jorge.

    O texto do Sowell tem, para mim, um problema. Ele faz crer que Obama usará um único critério – político – para escolher seus juízes. Segundo matéria do Globo, citada pelo Hermenauta, os nomes mais prováveis são Elena Kagan, Harold Hogju Koh, Sonia Sotomaior, Cass Sunstein, Diane Wood. Os dois primeiros são decanos nas universidades de Harvard e Yale, respectivamente. De onde Sowell tirou a pior possibilidade de escolha? Para desenhar o pior cenário possível, como sempre.

  25. Mas a questão anti-semita, no fundo, não era apenas um pretexto e uma forma de magnetizar a todos para lutar em conjunto por uma causa? Creio que foi um jeitinho de dar um tom místico para o movimento, já que nada impulsiona melhor o povo do que o sentimento mágico: o velho truque do bode expiatório! Tentar encontrar alguma semelhança por aí — pelo racismo — seria, de fato, extremamente pueril (embora seja exatamente o que ocorre com os bobos dos Black Panthers.) Qual então seria o pretexto místico que levaria o povão mundial a pagar um pau pro Osama, oops, Obama? Creio que a questão ambiental. Qualquer hora os caras estarão deixando soberanias de lado para intervir em benefício do restante do planeta. E nada mais místico que a questão ambiental… Os gráficos dos pesquisadores indicam que o CO2 é que segue o aumento de temperatura (e não o contrário), mas quem é que vai engolir isso se o Obama não engolir?

    Quanto à revolução liberal, ela é incapaz de se sustentar sem os valores e ideais que a nortearam no início. É mais ou menos como o ensino de física nas escolas: os professores nos ensinavam as fórmulas prontas, mas não os princípios a partir dos quais poderíamos deduzi-las apenas com o ler os problemas, isto é, sem necessidade de decorá-las. Os liberais de hoje (não me refiro aos progressistas americanos) já não sabem de onde vêm suas idéias, apenas as repetem feito papagaios.

    Eu ainda prefiro a analogia com Roma. A república romana já era forte e hegemônica, mas, em algum momento (com César), degringolou e transformou o impulso de conquistar valores ideais e abstratos no impulso de dominar valores espaciais e palpáveis. Ou ainda, conforme diria Mário Ferreira dos Santos, tornou o impulso de alcançar o intenso (realizações intelectuais, espirituais) num impulso de conquistar o extenso, isto é, territórios e povos. Os EUA sempre tentaram espalhar seus ideais. Com a relativização do valor desses ideais, unida a todo aquele potencial bélico, só restará espalhar seu poder imperial, estatal. A analogia com Hitler não se referia às circunstâncias políticas e econômicas (embora os democratas tenham usado a ameaça de recessão para colocar o povo contra os republicanos). Se referia, sim, ao fio da navalha que é manter-se dentro do estado de civilização. O homem não é naturalmente civilizado. Pode cair na barbárie assim que seu sustentáculo intelectual e espiritual for desacreditado. Chesterton está muito certo ao dizer que o conservador, ao tentar conservar um poste branco, precisa manter-se em atitude de reforma perene, pintando e repintando o poste de tempos em tempos. Já o revolucionário, acaba é atingindo o caos, porque acha que o natural é um valor superior ao humano, deixando o poste à sua própria sorte. Se não decidir colocá-lo abaixo, claro.

    Quanto a esses possíveis juízes, o fato de serem professores universitários apenas aumenta minhas suspeitas. Estive na UnB semana passada e o Chiquinho livreiro me disse que alguns professores andam tentando convencê-lo a não vender o livro “O Jardim das Aflições. De Epicuro à Ressurreição de César: Ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil”, do Olavo de Carvalho. É aquela história: igualdade e liberdade apenas para os nossos iguais. Aliás, os deles.
    {}’s

  26. Diogo

    O problema do Daniel é que ele ACHA. Só ACHA. Não é possivel discutir com o cidadão que ACHA que o McCain é conservador quando uma mera googlada informa que ele tem blue-wing – Republican e Conservative são coisas distintas, mas ele não sabe, ele ACHA.

    Por isso não é, de forma alguma, um insulto quando digo que é um ignorante. Como o cidadão pode querer ACHAR alguma coisa sem saber quem é Nadhmi Auchi, por exemplo, e o porquê de ser um escândalo ele ter intimidade com um presidente americano. O Daniel não dá uma contrapartida, mas sim, ele sempre ACHA partindo de uma opinião que circulou na sua cavidade craniana, sei lá, depois de almoçar num restaurante por quilo.

    Ele ACHA que classifica o modo como construo meus argumentos porque talvez não saiba construir um próprio. Qualquer discussão ele ao invés de pensar, prefere ACHAR em meio a poeira dos livros ou pedir ajuda dos universitários. Isso quando não ACHA emprestando afirmações terceirizadas, como faz diante de todas as evidências e documentos do Foro de São Paulo. Ele sobe no banquinho para ACHAR que o Foro não tem importância porque um petista contou pro Pedro Dória – como se o Pedro Dória tivesse cacife para ACHAR que pode fazer uma análise geopolitica e ainda ACHAR que um petista é fonte idônea.

    Quanto ao governo obâmico, é algo muito estranho ver o New York Times dizer que, em relação à eleição de Obama, os jihadistas dizem ser uma vitória, que eles estão eufóricos, em unalloyed joy.

    Pior só ler nos jornais israelenses: “será que Obama manterá o apoio dos EUA à Israel?” Perguntinha tardia após votarem em massa no Messias. Agora têm de engolir o Hamas confessando ligação “muito próxima” com a equipe de Obama, que pediu “segredo” até a eleição. Agora “às negações indignadas se seguirão as confissões cínicas, quando já não puderem trazer dano aos criminosos.”

    Já que terminei citando o Olavão e o Daniel ACHA que fez aí um desafio ao Yuri, é razoável refazer as regras. Pegue lá “A Nova Era e a Revolução Cultural”, compare com a realidade de hoje e me diga quais coisas NÃO se realizaram. Fica mais fácil.

  27. Isto que o Diogo escreveu aí acima me lembra que entreguei os pontos quando da escolha do McCain como candidato republicano. Li sobre o cara e tudo indicava que ele era, na verdade, um progressista do GOP, uma versão “menos pior” do Obama e da Hillary. Só me animei um pouco — vou confessar mais uma vez, sem a menor vergonha — com a entrada da Sarah Palin na jogada. Seu discurso mostrava que ela conhecia os valores fundantes dos EUA. (Um discurso super urantiano, hehehe.)
    {}’s

  28. filipe

    Yuri,

    o que o presidente republicano George Walker fez após os atentados às torres gêmeas – sensação de perigo constante, atentados a qualquer momento e ao mesmo tempo a necessidade de invadir países supostamente “reacinários” , aquela baboseira do Eixo do Mau, as grandes emissoras forjando noticiários sobre a guerra do Iraque e Afeganistão, os pimpolhos americanos se alistando com muito orgulho pra defender os interesses democráticos nas terras do primo ditador do Obama etc etc etc – pode ser classificado como “força magnetizadora”? Obviamente não estamos falando de um sentimento agradável, mas algo que cativa da mesma forma, a ponto de transformar o presidente até então idiota num líder inquestionável com poderes, digamos, “extras”.

    Ao mesmo tempo, Diogo, quantos governos norte-americanos tiveram relações (nada de sexo…) tão nefastas quanto o atual presidente democrata tem com o Hamas? Digo, não ficou claro pra mim o que a turma do Hamas fez junto a campanha: financiamento? O Obama prometeu ministérios pra algum integrante do Hamas? Eles vão trocar tecnologias? Veja, não estou desmetindo nem desmerecendo todas as possibilidades deploráveis que você levantou lá nos seus comentários. Mas toda vida o Tio Sam quis lucrar em cima de todo mundo, seja financiando governos militares ditatoriais na América Latina, Ásia e Oriente Médio, seja provocando emgargos econômicos a ilhas comunistas e a países que enriquecem urânio, fornecendo tecnologia pra governo anti-semita criar campos de concentração e matar judeu adoidado…enfim, essas coisas que todo mundo sabe que os EUA adoram fazer, mas a gente tolera justamente porque eles são os EUA.

  29. daniel christino

    Ih, o dioguito ainda não se acalmou? Logo você, o homem massa, com suas opiniões ordinárias e seus delírios de adorador do Carvalho. Não vou opor fatos aos seus delírios, porque você simplesmente não vai prestar atenção a eles; do mesmo modo como não faz diferença que não existam fatos para corroborar suas previsões apocalípticas.

    E ainda cita o livro no qual a guerra cultural, criada sob os auspícios de Gramsci, ganha a forma de tese no pensamento do Olavo. Você diz que está acontecendo? O maior delírio deste texto do Olavo é tentar ancorar o caráter programático do pensamento do Gramsci à realidade brasileira, via PT.

    A acusação central é a da revolução cultural, ou seja, “inaugurar um novo cenário mental para a humanidade, no qual todas as visões e opiniões anteriores serão implicitamente invalidadas como meras expressões subjetivas de um tempo que passou.”

    Acho muito curioso o fato de que foi o comunismo – e seus derivados – que acabou. Morreu, Diogo. Acho que não te avisaram. A história – e não o arremedo de história contido no pensamento do louco do Capra ou do Gramsci, tributário do determinismo marxista – enterrou a “teoria social” derivada dos escritos de Marx. Marxismo hoje, mesmo na universidade, é, no máximo, uma ferramenta de análise e isso porque a condição material dos indivíduos realmente interfere nas suas visões de mundo. Daí os resquícios da teoria num Habermas, por exemplo, mas o que você sabe disso, né?

    Os marxistas resistentes se entrincheiraram nos departamentos de sociologia e, preferencialmente, pedagogia. Só que mesmo ali estão perdendo terreno para idéias e métodos mais eficazes. Isso porque o marxismo, na maioria das suas formas, choca-se com a metodologia científica mais básica.

    A outra noção importante para o Olavo, ou seja, o caráter transcendente e eterno da verdade é um tema muito mais amplo e digno do que a tal “revolução cultural”, e está aqui para mostrar o que perdemos com o relativismo. Só que é muito mais interessante procurar dentro do pensamento cristão – e na história das mentalidades – as origens desta crise de valores. Porque essa noção de verdade perdeu seu vigor? Eu te aconselho a procurar por textos referentes à nova escolástica, as razões de sua emergência e porque este movimento intelectual do pensamento cristão não conseguiu realizar o seu propósito de refundar a razão na fé! Essa discussão é muito, muito mais importante do que a “guerra cultural” do Olavo.

    O grande delírio aqui é acreditar que a modernidade – o niilismo, o relativismo – possui uma origem programática quando é, acima de tudo, um fenômeno da história. Prova disso é fato de que o argumento continua sempre o mesmo, mudam-se apenas os responsáveis: o comunismo, o cientificismo, o terror, o islã, os ETs, o Lula, o Obama, e por aí vai. Enfim, perda de tempo. Mas eu acho que cada um tem direito a um hobby, então…

  30. Diogo

    Hoje é o dia do Bill Ayers confessar. Diz ele literalmente no Good Morning America da ABC NEWS: “Obama é um amigo da família”. Mas ele não era, segundo Obama, um desconhecido que apenas morava no mesmo bairro? Aí descobriu-se que trabalhavam juntos numa ONG e que Ayers foi responsável pela sua contratação; agora Obama é “amigo da família” de Ayers.

    Em menos de uma semana duas das “negações indignadas seguiram de confissões cínicas, quando já não pode mais trazer dano aos criminosos.”

    O Daniel ainda ACHA que são “delírios”. O messias passa a campanha inteira mentindo e o Daniel ACHA que é uma coisa normal na política, afinal todo mundo mente. Só ACHA irrelevante considerar as proporções das mentiras. Uma coisa é mentir sobre um projeto de uma ponte ou plano de saúde; outra de relações com grupos terroristas que pretendem destruir um país, por exmeplo. Aliás, dois, porque o Hamas pretende, assim como o Ahmadinejad e os jihadistas, varrer Israel do mapa e matar todos os judeus. Daniel continua ACHANDO tudo na mais perfeita normalidade.

    Não esgotando o seu ACHISMO, ele ACHA, com mais um hollow speach sobre o livro do Olavo, que vai esconder a ignorância – além de usar como suterfúgio para não admitir que ignora fatos relevantes para discutir o assunto. Por fim, mais uma vez ele ACHA alguma coisa sobre algo que ele não leu, que desconhece. Porca miséria ele não sabe diferenciar um conservador de um manatí, e ainda quer fazer fazer análises filosóficas?

    ——————–

    Quanto a você, Filipe, por que ao invés de perguntar você não lista aí todas as relações nefastas dos EUA? Assim, sem especificar do que está falando, fica parecendo um filme do Michael Moore. Ou um artigo do Arnaldo Jabor. E, convenhamos, mais uma vez você levanta questões alheias ao assunto.

    Entretanto, ao invés de ACHAR alguma coisa, você faz algumas perguntas muito interessantes sobre o que consiste essa ligação do Obama com o Hamas. Ora, isso quem deve explicar é o Obama, não é mesmo? Agora veja: há uma confissão do líder do Hamas de que eles tiveram contato e se reuniram com assessores diretos do Obama, mas que fora pedido sigilo para não atrapalhar a eleição. Encontrar-se em segredo com um grupo terrorista? Não sei você, mas o Daniel ACHA isso normal.

    Da mesma forma, por mais de uma vez, a avó paterna do Obama disse que ele nasceu no Quênia e que ela estava presente. Até agora ninguém viu a certidão de nascimento do Messias, ao passo que a sua campanha divulgou uma certidão de uma suposta certidão sem nenhuma assinatura nem carimbo e, segundo um perito forense, totalmente falsa. Não sei você, mas o Daniel ACHA isso normal.

    Agora, o Bill Ayers confessa que Obama mentiu a campanha toda quando disse que não o conhecia; logo depois, que o conhecia da ONG, mas não tinha nenhum contato íntimo. Agora é oficial: havia reciprocidade na “amizade em família”. Não sei você, mas o Daniel ACHA isso normal.

    São confissões, não fofocas. Isso significa que são indícios escandalosos, mas o Daniel ACHA que isso tudo não tem importância. Ele ACHA que indício não é prova; ACHA que são somente delírios dos conservadores, que vale a pena lembrar, o Daniel ACHA que sabe o que é um conservador, mas é claro que não sabe. Só ACHA!

    O mundo caminha para momentos difíceis, embora o Daniel ACHE que não. Irã está prestes a efetivar seu programa nuclear à revelia do mundo; Putin ameaça instalar mísseis no Caribe caso os EUA insistam no escudo anti-mísseis para impedir o imperialismo russo de querer reviver a experiência soviética, sem dizer que os jihadistas estão, segundo o NY Times, em êxtase com a vitória do Obama, que andou fazendo acordos – que não se sabe quais – com grupos terroristas.

    Ainda assim, Daniel continua com seu ACHISMO, sem nunca propor uma contrapartida. Aí a desculpa é de que não vai contrapor argumentos porque ele ACHA que eu não daria atenção. A argumentos sólidos eu darei, Daniel. Agora enquanto você ficar ACHANDO coisas, fica difícil.

  31. daniel christino

    Desculpa Diogo. Meu próximo texto será mais próximo do seu nível, assim você não fica achando sobre o achado dos outros. Terrível.

    Em seu delírio e desespero, você resolveu mentir? Ayers, segundo o Washington Post: “We had him in our home. He was probably in 20 homes that day,” Ayers said. “We came together in a civic community around issues of school improvement, around issues of fighting for poor neighborhoods…And that is the extent of our relationship.”

    O mundo não vai acabar e o ocidente não será destruído pela “revolução cultural”. Porque Obama não fará uma jihad contra o ocidente, talvez o contrário; nem Israel será entregue aos terroristas como Daniel aos leões. O delírio se espalha assim, com a burrice vendendo uma possibilidade de futuro que depois se alimenta de um ou outro fato isolado, ignorando o quadro geral. Sem nem ter sido empossado no cargo, o Obama já está destruindo o mundo. Esse é o poder do Anticristo conservador. Credo em cruz.

    Diogo falando de política? Pfiu…

  32. Diogo

    Daniel, você assistiu a entrevista no ABC NEWS? Claro que não! Assim como não leu o livro do Olavo e nem procurou saber se McCain era ou não um conservador antes de afirmar a bobagem. Você é ignorante e em outras oportunidades já demonstrou que sequer sabe utilizar o google. Ignorante e incapaz. Bela combinação.

    Tudo bem, que você endosse a mentira, ACHE até normal alguém mentir o tempo todo e quando desmascarado não exija uma explicação, vá lá, é escolha tua.

    Fale aí sozinho porque é perda de tempo esperar uma discussão séria vinda de alguém como você, que ACHA que sabe tudo, quando é evidente que não passa de um ignorante.

  33. Ainda não li os demais comentários do Diogo e do Daniel, mas já vou respondendo ao Filipe.

    A diferença entre as arbitrariedades do George W. Bush no comando dos EUA e a fundação de um império é que o cara apenas fez seu país atuar, para o bem ou para o mal, como uma república soberba que não deve nada a ninguém. O Bush não é um mundialista nos moldes do Obama ou da turma da ONU. Ele, nesse sentido, e apesar de ter aumentado a presença e a ação do Estado sobre a população americana, a pretexto de defendê-la, nunca explicitou o desejo de destruir sua nação para transformá-la no abre-alas de um Governo Mundial. Participou desses delírios de unir Canadá, EUA e México economicamente, mas duvido que tivesse algum ressentimento por aquilo que os EUA representam. Já o Obama sempre se alinhou, e ainda se alinha, com o pensamento dos que querem (incluindo os islâmicos) o fim da hegemonia americana e, ao mesmo tempo, utilizar seu poder para “organizar” o caos que o mundo é. Tudo o que a ONU sempre sonhou: ser dona dos arsenais norte-americanos sem ser fiel ao “sonho americano”. Tudo o que o islã quer: um califado mundial (e daí a alegria do Ahmadinejad com o resultado da eleição).

    A diferença entre a república romana e o império romano era que, quando a primeira tornou-se o segundo, trocou de alma também. É o que o Obama poderá fazer, isto é, poderá vender a alma americana ao “diabo” do cesarismo. Na verdade, com ou sem Obama, isto irá ocorrer mais cedo ou mais tarde — caso os americanos de raiz (para não dizer radicais) não retomem as rédeas pelo rodízio democrático.
    {}’s

  34. diogo

    A entrevista do Ayers à ABC News deixa claro que eles não estão mais acanhados. Já ganharam a eleição e não se importam mais em confirmar que Obama mentiu o tempo todo. Quando o Ayers tenta se distanciar do Obama dizendo que só tinham envolvimento profissional a coisa fica pior do que ele ser um “amigo da família”, conforme ele confessa em suas memórias. Quando questionado ele tenta ser evasivo dizendo que não o conhece dessa forma, ou seja intimamente. Obama apenas tomou um café na casa dele quando estava em campanha e tal. E o repórter: – Você parece estar sendo evasivo, pois vocês trabalharam juntos durante anos, quer dizer que isso não cria um vínculo, um relacionamento? Aí ele desconversa dizendo que não concorda com a premissa… de quê? De que se você indica alguém para um trabalho não tem nenhum vínculo pessoal, só profissional? Ora, isso é ainda mais preocupante, porque a profissão do Ayers, bem sabemos, é ser professor de comunismo; de desconstruir uma nação. Claro, agora que já está velho o bastante para se meter a plantar bombas, afinal, ele ainda acha que não fez o bastante com as bombas dos anos 60 e 70.

  35. daniel christino

    É claro que eu vi a entrevista, dioguito. Estava lá na página junto com a matéria do Post. O livro do Olavo já havia lido há e
    tempos, quando o Yuri me mandou o link. A diferença é que eu não tenho uma mente delirante e ressentida. Só isso.

    O comment do yuri é paradigmático do que eu estou falando. Lá ele diz que não importa o que o Obama fizer, o destino da américa, caso gente como a Sarah Palin não chegue ao poder, será o “cesarismo”. Pobre Obama, já é irrelevante mesmo antes de assumir o poder.

    O ao resto do comment do Diogo, como sempre, é irrelevante.

  36. Diogo

    Claro, tudo é irrelevante para quem ACHA que o McCain é um conservador; pra quem ACHA que indício não é prova; pra quem ACHA que o Foro não tem importância porque o Pedro Dória falou. Pra quem ACHA que o Brasil institucionalmente (mas uau, institucional significa uma miríade de coisas) só melhorou e até ACHA que já temos um movimento conservador articulado.

    Enfim, quem é que anda delirando?

  37. filipe

    São muitas, diogo. Você sabe melhor do que eu. Só não entendo quando você diz que eu levanto questões alheias ao assunto. Você insiste que integrantes do Hamas afirmaram contato com assessores do Obama; eu te pergunto o que isso significa; você diz que é uma questão alheia. Que estranho…acho que você não entendeu meu comentário.

    Meu ponto é o seguinte: pelas suas projeções, qual a diferença gritante entre a relação Barak Obama/Hamas que já não tenha existido, por exemplo, no escândalo do Irã-Contra? Qual a atrocidade que pode ser cometida a partir dessa situação que já não tenha ocorrido, por exemplo, quando figuras oficiais do presidente Franklin Roosevelt permitiram (e até estimularam) as negociações entre a IBM e o partido Nazista-Socialista na criação de soluções capacitadoras, passo a passo, desde os programas de identificação e catalogação da década de 1930, até os processos seletivos da década de 1940?

  38. Diogo

    Filipe, quando acabou a Segunda Guerra, o que aconteceu com a Alemanha?

    O Hamas não é um estado, não é uma instituição legal (no âmbito jurídico). Tanto que das suas ações, ninguém é punido, salvo uma ou outra sanção ao país que os abriga. Mas sempre é complicado provar o apoio da Síria ao Hamas ou do Líbano ao Hezbolah, porque não se faz acordos com terroristas assinando tratatos. A própria ligação da Russia e da China com o terrorismo islãmico não é feita através de acordos diplomáticos.

    A diferença é que mesmo o Nazismo tinha representação legal de um estado, tanto que sofreram sanções no ambito do Direito Internacional, que não custa lembrar, só vieram a se tornar realidade após o fim da guerra, nos tratados que culminaram na corte de Haia e nas Nações Unidas.

    Agora, relações nefastas? Os EUA nunca fizeram acordos “secretos” como a KGB sempre fizera pelo mundo. Secretos e ilegais à luz do Direito Internacional.

  39. filipe

    diogo,

    seja de forma explícita ou secreta, com representação legal ou com grupos terroristas…a princípio, o contato entre o Hamas e o pessoal do Barak não me surpreende tanto. É lamentável mas, como você bem citou, poderíamos discutir por muito tempo sobre casos semelhantes entre diversas nações (mesmo os EUA). Não acredito que o Barak vire César, nem que ele seja o Lincoln. Durante as discussões que fizemos sobre os debates, eu já tinha comentado que tanto a postura do candidato vencedor como a do derrotado eram muito fracas.

    Eu nem entrarei no mérito da KGB. Você tem razão quanto a isso. Mas, por favor, não me diga que negociações comerciais como a do escândalo do Irã-Contra são legais à luz do Direito Internacional.

  40. Diogo

    Filipe, não posso afirmar isso porque se trata de algo a ser analisado – e que carece de fontes primárias a mim inacessíveis (documentos). O problema no Conselho Nacional de Segurança dos EUA se deu ao fato de que as ações foram financiadas com dinheiro do narcotráfico, via Marulanda. Pelo que sei nada disso foi provado, mas seria, sim, ações totalmente ilegais neste caso.

    Ainda assim, as ligações dos EUA com o Irã se deram através de Israel, pois pretendia-se conter a influência comunista, além do interesse do Irã e de Israel convergirem quanto a enfraquecer o Iraque, uma questão estritamente de estratégica geopolítica.

    Por outro lado, hoje temos uma situação totalmente diferente, embora ainda se dispute áreas de influência para a contenção do comuno-terrorismo islâmico. O Iraque está arrasado em relação à sua influência política na região, ao passo que o Irã se torna perigoso com as maluquices nucleares do Ahmadinejad.

    Encurtando: salvo as operações terem usado dinheiro do narcotráfico, mesmo que sejam vendas de armas, deram-se através de tratados entre governos instituídos e não acordos com grupos terroristas.

  41. Diogo

    * Marulanda, não! Noriega… Manuel Noriega.

  42. filipe

    diogo,

    a venda de armas era clandestina e encorajava a libertação de cidadãos americanos reféns de terroristas libaneses. Em troca, parte do dinheiro referente às negociações seria depositado em contas bancárias controladas pelos rebeldes da Nicarágua – os Contras.

    Além de armar oficialmente o Iraque, os EUA vendiam, por intermédio de Israel, armas para o Irã. Ora, o papel de Israel era justamente camuflar as negociações. Claro que o governo americano não negociou com terroristas. Neste caso, a CIA agiu como tal. Não sei quanto a você, mas está claro pra mim que o objetivo dos EUA era, além de ganhar bufunfa, criar um conflito Irã-Iraque para enfraquecê-los. Por fora, ainda financiavam os contra-rebeldes da Nicarágua. A contenção comunista, ao meu ver, era tão somente um plano abaixo disso tudo.

    Não pretendo mais entrar em detalhes sobre isso. Mas se o Obama fizer com o Hamas metade do que aconteceu em 1986, então, Diogo, cê pode escrever numa cartolina e levantar o mais alto que puder: EU JÁ SABIA!

  43. Diogo

    Filipe, em primeiro lugar, era um acordo entre estados não grupos terroristas. O Hamas não é estado; o Hezbollah não é estado. A Palestina não é estado.

    Somente o grau de sigilo em relação às negociações não coloca tudo na ilegalidade.

    Todos os estado praticam ações sigilosas. Até o Itamaraty mantém acordos com grau de sigilo ultra-secreto quando o assunto é de relevância ao interesse da soberania e defesa nacionais.

    Depois, os EUA não vendiam armas, mas sim, compravam. Eles bancavam a Guerra. E não era algo clandestino, mas, sim, sigiloso. Era uma operação que poderia eclodir uma guerra com os russos que não era interessante a ninguém.

    E, interessante como os americanos queriam ganhar “bufunfa”, ao mesmo tempo que financiava tudo a fundo perdido – a não ser que você queria vincular uma fábrica de armas ao governo americano como a maioria dos ignorantes de plantão fazem. Além disso, nessa estratégia de camuflagem, não poderia ter armas americanas na jogada, por isso usaram armas russas que haviam sido confiscadas e outros armamentos europeus.

    A infiltração da KGB no Oriente Médio já era realidade, Filipe. E não há como negar a importância geopolítica da região. E tanto Iraque quanto Irã detinham governos com viés esquerdista – que misturados com o islã viram essa aberração que é o Ahmadinejad, por exemplo.

    No entanto, a situação é completamente diferente hoje. Fala-se em retirada das tropas do Iraque ao mesmo tempo que não se propõe uma estratégia para garantir estabilidade política na região em relação às forças anti-americanas. O Irã aparece como inevitável força política da região e conta com o apoio político e financeiro da China e da Rússia. A retirada das tropas do Iraque deixaria um vácuo a ser ocupado pelas forças terroristas.

    Ainda assim, é um assunto complexo que envolve contra-inteligência. Não é fácil analisar fatos com as cortinas de fumaças usadas para camuflagens.

    A única dúvida se dá quanto ao novo governo americano. Coincidentemente, a estratégia declarada do Obama privilegia um tipo de monopólio político do Irã. E não temos idéia do que ele andou prometendo ao Hamas naquelas reuniões secretas.

  44. filipe

    diogo,

    Oliver North negoCIA com narcotraficante; a CIA finanCIA guerrilheiros; a comissão de investigação descobre uma rede complexa envolvendo contrabandistas de armas, especulação financeira em paraísos fiscais e jogos de influência e de poder; a Emenda Boland do Congresso Norte-Americano proibia qualquer assistênCIA financeira aos Contras com o objetivo de subverter o governo da Nicarágua; indiretamente, os EUA negociam com terroristas xiitas libaneses; Washington compromete-se a liberar bilhões de dólares do governo iraniano, congelados em bancos americanos desde 1979 (quando a revolução iraniano derrubou o xá Reza Pahlevi e levou o aiatolá Khomeini ao poder), caso o governo iraniano ajude nas negociações.

    Diogo, eu chequei tua informação sobre a venda de armas e garanto que elas não eram de fato americanas. Eram, contudo, negociadas com contrabandistas europeus. Eu sou leigo assumido no assunto e você sabe disso. Mas por que negociar com grupos terroristas não pode e com guerrilheiros narcotraficantes e contrabandistas de armas europeus pode? Contrariar uma decisão do Congresso não é ilegal? E se era sigiloso (e não clandestino), por que Oliver North mentiu para o Congresso e foi afastado do cargo?

  45. Diogo

    Filipe, é um assunto complexo que envolve inteligência e contra-inteligência. Você não é expert e eu também não.

    A diferença primordial é que quando se tentava conter os comunistas, combatia-se o anti-americanismo; já os acordos com o Hamas ou outros grupos terroristas, estimula-se o anti-americanismo.

    Além disso, são coisas e épocas distintas.

    Porém, há quem sustente que a Emenda Boland era inconstitucional. Pois um ato do Congresso não poderia interferir na condução da política externa restringindo o acesso aos fundos reservados à inteligência. North mentiu, sei lá, porque era um mentiroso. Mas, sua alegação é de que fora uma forma de não comprometer ainda mais a operação.

    Entretanto, todo o problema se deu quando o Noriega virou agente duplo e os sandinistas passaram a usar dinheiro do narcotráfico. A situação tornou-se insustentável.

    Já quanto ao repasse de verbas e armas sigilosamente, usou-se a mesma estrutura de acordos sigilosos entre Irã, Israel e Egito, no Afeganistão em 1980, com o mesmo intuito de conter o avanço comunista. Aliás, um dos motivos do colápso da URSS dois anos depois que o exército vermelho foi derrotado no Afeganistão.

    Enfim, são épocas e políticas distintas. De qualquer forma, houve contenção do comunismo o que ao meu ver foi uma coisa benéfica ao mundo.

  46. Diogo

    Agora, quanto a sua pergunta, não a entendi. Por acaso em algum momento eu defendi negociatas com narcotraficantes?

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