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O novo presidente da ONU

Essa é para animar ainda mais as discussões entre o Diogo e o Daniel. Do Alerta Total:

Comunista, não!

Miguel d’Escoto, o novo Presidente da ONU, foi um dos líderes da revolução sandinista na Nicaragua em 1979.

Ele e o Ministro da Educação Ernesto Cardenal eram padres defensores da Teologia da Libertação.

Hoje Daniel Ortega, com apoio da Igreja e do Foro São Paulo é o Presidente da Nicaragua, dizendo que não é mais comunista!

Influenciado por Hugo Chávez se define como “bolivariano”!

Sob nova direção

Como foi Ortega quem propôs o nome de Miguel d’Escoto para a Presidencia da ONU, uma conclusão fica óbvia.

O Foro de São Paulo preside a assembléia planetária!

Fica escancarado o caminho para aplicação total do socialismo fabiano na América Latina e no mundo, através da Globalização.

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11 Comments

  1. diogo

    ex-comunista, é?…

  2. Dizem que ele também é ex-gay… 🙂

  3. daniel christino

    Reportagem maliciosa que os paladinos não ousaram corrigir, né? O cara não é presidente da ONU – esse cargo nem existe. Ele é presidente da 63ª sessão da assembléia geral. Taí, C.Q.D. do delírio. O cara preside uma sessão e o Foro de São Paulo domina o mundo. Foda!

  4. daniel christino

    Ei, eu ia me esquecendo, sabem qual é o perfil do “chief of staff” do Obama? Rahm Emanuel, carinhosamente apelidado de Rahm Israel Emanuel. Eis um perfilzinho dado pelo Daily Beast

    Among other things, Obama’s pick of Rahm Israel Emanuel, whose father is of Israeli origin, gives the lie to an endless wild myths that political enemies have tirelessly spread during the campaign that he was supposed to be a closest America-hater and no doubt anti-Semite because of his Kenyan background and boyhood in Indonesia. Emanuel, nicknamed “Rahmbo” by his colleagues, is a quasi neo-con hawk on foreign policy, tough champion of the war on terror, and advocate of crackdowns on crime. Obama was accused of being a “socialist” and hater of big business, but Emanuel was managing director in the Chicago office of a major global investment bank, Dresdner Kleinwort Wasserstein, where he made millions.

    Realmente, os árabes devem estar muito, muito felizes.

  5. Diogo

    Para quem esperava uma grande mudança, parece que vem aí nada mais do que um revival da Era Clinton.

    Mais uma vez você dá bola fora, Daniel. Mr. Rahm, no governo Clinton, deixou de defender Israel daquele patético tratado de Oslo, que propunha retalhar Israel para trocar terra por paz, que, algo que traria sérios problemas para a defesa do país.

    Agora você pretende dizer o quê? Que ele é tão conservative quanto você ACHA que é o McCain? Faça-me o favor!

  6. daniel christino

    Hahaha, dioguito foi no google achar um podrezinho do Rahm. Na certa algum site já já vai denunciá-lo como filoterrorista, não é? Fazendo sua máscara cair. Talvez até a Hilary seja também filoterrorista. Enfim, mesmo colocando políticos pró-Israel em posições chave do seu gabinete, o que vale mesmo são as conexões entre os “assessores” de Obama e o terror islâmico. A realidade decididamente não colabora com seu delírio.

    O Rahm é ainda melhor do que o MacCain, afinal é democrata.

  7. A coisa fica ainda melhor. O site The eletronic intifada traz um editorial descendo a lenha na escolha do Rahm e se perguntando: que mudança é essa? Eis um trecho.

    n Congress, Emanuel has been a consistent and vocal pro-Israel hardliner, sometimes more so than President Bush. In June 2003, for example, he signed a letter criticizing Bush for being insufficiently supportive of Israel. “We were deeply dismayed to hear your criticism of Israel for fighting acts of terror,” Emanuel, along with 33 other Democrats wrote to Bush. The letter said that Israel’s policy of assassinating Palestinian political leaders “was clearly justified as an application of Israel’s right to self-defense”

    Calma, tem mais:

    Ira Forman, executive director of the National Jewish Democratic Council, told Fox News that picking Emanuel is “just another indication that despite the attempts to imply that Obama would somehow appoint the wrong person or listen to the wrong people when it comes to the US-Israel relationship … that was never true.”

    Over the course of the campaign, Obama publicly distanced himself from friends and advisers suspected or accused of having “pro-Palestinian” sympathies. There are no early indications of a more balanced course.

    Isso significa que Obama fará um governo pró-Israel em qualquer circunstância? Os palestinos acham que sim. E se Hilary acabar sendo secretária de Estado? A coisa não melhora.

    As one of the top Democratic recipients of pro-Israel funds for the 2006 election cycle, pocketing over $83,000, Clinton now has Iran in her cross hairs.

    During a Hanukkah dinner speech delivered in December 2005, hosted by Yeshiva University, Clinton prattled, “I held a series of meetings with Israeli officials [last summer], including the prime minister and the foreign minister and the head of the [Israel Defense Forces], to discuss such challenges we confront. In each of these meetings, we talked at length about the dire threat posed by the potential of a nuclear-armed Iran, not only to Israel, but also to Europe and Russia. Just this week, the new president of Iran made further outrageous comments that attacked Israel’s right to exist that are simply beyond the pale of international discourse and acceptability. During my meeting with Prime Minister Ariel Sharon, I was reminded vividly of the threats that Israel faces every hour of every day. … It became even more clear how important it is for the United States to stand with Israel….”

    As Clinton embraces Israel’s violence, as well as AIPAC’s fraudulent posture on Iran, she simultaneously ignores the hostilities inflicted upon Palestine, as numerous Palestinians have been killed during the continued shelling of the Gaza Strip over the past year.

    Isso veio do antiwar.com

    É… foda! Como fazer para explicar? Um governo que promove encontros secretos com o Hamas coloca, em pontos chaves da sua gestão, políticos historicamente alinhados com o que os palestinos chamam, não sem algum desprezo, o lobby judaico. Já digo como será a resposta: um argumento baseado na perversidade, na mentira. É só esperar!

  8. Diogo

    Daniel, não precisa ir ao google ver que os nomes cotados para a administração Obama tiveram passagem pelo governo Clinton. E, nào entendi porque nem lí seus comentários, o seu novo ACHISMO é dizer que o governo Clinton era pró-Israel? Por que você não vai na fonte e leia o que os israelenses achavam do governo Clinton.

    Há de se esperar, óbvio, para descobrir o que seja essa Era Obama. A priori tudo conspira para que haja um revival do governo Clinton. O que deve-se considerar é que as circunstâncias são diferentes. É inegável que o mundo terá mais intervenção do estado na economia e há algum tempo cresce a tendência de mais governo nos outros campos da vida individual. Além disso, não se sabe o que Obama andou negociando com o Hamas, não se sabe até que ponto vai a sua muçulmanidade e nem se é mesmo americano. São coisas que devem ser explicadas.

    O islã cresce assustadoramente na Europa e as idéias políticas do Obama beneficiam os grupos islãmicos. Negociar sem pré-condições com Ahmadinejad ou compartilhar amizade com o Farrakhan, ambos defensores de matanças de judeus.

    Achar que o governo é pró-Israel só porque tem o Rahm é ignorar (e como você gosta disso) que ele fez parte do governo Clinton e não abriu a boca sobre o tratado de Oslo – que até terminou em assassinato.

    É inevitável uma tirania estatal nos próximos anos – e em escala mundial. Basta para isso ver as discussões deste final de semana no encontro do G20. Não há uma voz discordante e todos, a exemplo de você, IGNORAM que a crise foi causada pela intervenção estatal na economia. Intervenção que eles pretendem, claro, são políticos ávidos por poder, aumentar o quanto puderem. Mas é algo que se ocorrer agora, não tem mais volta.

    A você que pensa como um burocrata estatal, nada mais apropriado.

  9. Diogo, não sei se você notou, mas escolhi deliberadamente sites alinhados com a causa palestina, e eles não estão contentes com as escolhas do Obama.

    O governo Obama pode não ser pró-Israel, mas a indicação do Rahm não condiz com um governo que você acusa de ser filoterrorista, de conversar “por debaixo do pano” com o Hamas. O cargo é chave e o cara tem um claro histórico pró-Israel.

    Agora você quer esperar? Então fazemos assim: chega de vaticínios apocalípticos, por favor. Esse tom mais prudente é mais adequado.

    Mais Estado na economia, pelo menos durante a crise? Pois é. Bastante apropriado.

  10. Diogo

    Daniel, eu não acuso porcaria nenhuma. O próprio Hamas, através de seu oficial maior, confessou ter tido e que ainda mantém contatos com a turma do Obama, que pediu sigilo até a eleição.

    Depois, há o caso da certidão que ele ainda não mostrou. E quem afirmou mais de uma vez que estava no hospital do Quênia quando ele nasceu, foi a avó dele, não eu.

    Aí temos o caso Ayers, que primeiro é dito que nem se conhecem, era um cara do bairro; deppois, ele vira amigo da família e por fim que apenas têm relacionamentos extritamente profissionais. Por outro lado, há a ONG da Michele Obama alinhada às idéias políticas de Ayers e Bernadine Dohrn (uma maravilha!), que propõem destruir a Constituição, o Estado, o Capitalismo e quem sabe o mundo.

    Para variar, você ACHA que são vaticínios apocalípticos, coisas irrelevantes. Afinal, quem disse que indícios são provas, não é mesmo?

    Quanto à economia, você ACHA que essa crise acaba quando? Daqui há dois meses? As previsões mais otimistas prevêem que tudo volte ao normal lá para 2012. Mas, pra variar, você ACHA que a intervenção proposta é só até o fim da crise, como se os “interventores” fossem pra casa quando o caso estivesse resolvido. Pretende-se criar novas instituições reguladoras, mais burocracia estatal, mais controle governamental.

    Cansa esse papo de você ACHAR, ACHAR, ACHAR…

    É um perfeito burocrata do pensamento. Não consegue dar um passo à frente sem ter que dar mais de dois para trás.

  11. Miguel d’Escoto, o novo Presidente da ONU, foi um dos líderes da revolução sandinista na Nicaragua em 1979.

    Nada é tão ruim que não possa piorar. Primeiro Obama presidente, agora isso.

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