Talvez, antes de tentar retalhar Israel, a iniciativa de um acordo de paz deveria começar dissolvendo o pacto árabe para “varrer Israel do mapa”. Depois, passa-se a admitir alguma discussão com esses ignorantes.
Porém, para variar, o Messias mentiu mais uma vez e a tão sonhada CHANGE vai cada vez mais ganhando ares de um Clinton Revival. Até já querem ir além do tratado de Oslo. É o Times de Londres profetiza:
Embora a matéria informe que Livni apoia a proposta, ela e o presidente Shimon Peres já deixaram claro que o tal plano saudita é um ponto para iniciar as discussões, mas ainda algo muito distante de uma aceitação por parte de Israel.
No entanto, Barack havia prometido ao Comitê Americano Pró-Israel (AIPAC) dar apoio irrestrito a não-divisão de Jerusalém. Mais uma vez ele falta com a palavra, comme d’habitude. Menos de dois meses depois, ele pretende que os israelis abram mão da Cidade Velha, do Monte Moriá e as adjacências do Muro das Lamentações para que os árabes estabeleçam a sede do lendário Estado Palestino que era para ter sido criado a uns bons 60 anos atrás. Este é o preço para que reconheçam que Israel é um Estado, embora ninguém ainda tenha conversado sobre revogar aquela criminosa fatwa que conclama os muçulmanos à matança de judeus.
E ainda tem gente que ACHA que o Rahmbo vai amarrar sua faixinha na testa e fuzilar terroristas.
daniel christino
Alguns trechos da matéria do Times que o Diogo não quis postar.
Tem mais
Mas costurar o acordo não vai ser fácil, principalmente se o Likud sair vencedor nas eleições. Não só pela fatwa palestina – que é sanguinária e estúpida -, mas também pelo embargo de Israel à Gaza, principalmente com a declaração oficial, em 2007, de que o território era uma “entidade inimiga”. Além disso, o embargo não parece ter surtido o efeito que se esperava.
Obama só pode fazer isso mesmo, sentar e iniciar uma conversa em torno de uma proposta plausível. Porque a coisa só tende a piorar, principalmente com a brutalidade terrorista contaminando o outro lado. Como informa a AP.
De qualquer forma a posição está longe de ser uma adesão completa e total ao terror palestino. Isso sim, era mentira.
Diogo
Quando lí: “Alguns trechos da matéria do Times que o Diogo não quis postar.” Achei que teria uma contestação e não a repostagem do artigo do Times, com notinhas bobocas que nada incluem, vale lembrar.
E depois, quem falou em terror Palestino, Daniel? Falo de uma divisão de Israel que Obama prometeu que não apoiaria – e os judeus acreditaram!
Agora, claro que você não sabe o que os israelenses estão pensando disso, afinal, quer ACHAR alguma coisa do Oriente nas fontes Ocidentais.
Diogo
Só mais uma coisa, claro que é um acordo que não vinga. Embora Livini e Peres sejam favoráveis à diplomacia, eles sabem que essa divisão de Israel seria cuspir na tumba de Theodor Herzl.