Como já disse dias atrás, tenho me debruçado, aqui em São Paulo, sobre a obra de dois grandes escritores: Rubem Braga e Monteiro Lobato. Este leio quando na casa do Dante e da Joana, aquele quando no apê do Rodrigo Fiume. Tanto como Lobato, Rubem Braga também tem altos causos, alguns muito engraçados. Veja este, intitulado A língua:
“Conta-me Cláudio Mello e Souza. Estando em um café de Lisboa a conversar com dois amigos brasileiros, foram eles interrompidos pelo garçom, que perguntou, intrigado: – Que raio de língua é essa que estão aí a falar, que eu percebo tudo?”