blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Go Rock

Eu e a Cássia – ou melhor – a Cássia e eu apresentamos o Go Rock, evento que reuniu diversas bandas do Cerrado. Fui com minha calça de bobo da corte – presente da minha amiga Carol Martins, estilista com loja na Galeria Ouro Fino (Madalena, Rua Augusta, 2690, loja 410, Tel. 11 3898-1838) – e, claro, falei diversas bobagens ao microfone. Difícil evitar…

Coração das trevas

Ao chegar lá pela página 100 de O Coração das Trevas – cerca de 3/4 do livro – com o próprio coração já saindo pela boca, chega o inevitável momento de tomar um banho, porque é preciso sair de casa. A vida. O cotidiano. Busco, pois, um CD para trilha sonora de chuveiro e nada, nada satisfaz, nada à altura daquele primeiro encontro com Kurtz. Até que me cai na mão o CD que ganhei de aniversário do Rodrigo Lustosa – Arnold Schoenberg – e a faixa A Noite Transfigurada é simplesmente perfeita. E tomo o banho ainda n’O coração das trevas.

Buceteixom

Continuo com o mau costume de ser o último convidado a deixar as festas. Na última, ainda me empurraram pra uma, digamos, jam-session, na qual fiz as vezes de vocalista. (Faço parte da comunidade Eu canto no chuveiro do Orkut.) Dizem – minha namorada e amigas – que foi um sucesso, mas eu já estava tão louco que não tenho certeza. Por via das dúvidas apresentei a banda como The king Kongs and the Avatar Metal. Improvisei algumas letras, veja só. E finalizamos, eu e o Pedro Novaes, com um heavy metal em homenagem à derrota da Marta Suplicy: “Fuck the Buceteixom” ou, se preferir, bucetation. (Nota: não ouço heavy metal nem amarrado.)

Jiv Jâgo

Carol, eu aprendi a cantar “Jiv Jâgo Jiv Jâgo” ouvindo o CD Vaisnava Songs do Atmarama Dasa. Muito bom. (É mais fácil cantar em sânscrito que em alemão.)

Cantando no chuveiro

Quando inventarem um karaokê em que eu possa ficar sob uma ducha, serei fisgado. Sou como o Bambam: só posso cantar no chuveiro. Atualmente tenho ensaiado duas canções das mais gostosas: Jiv Jâgo Jiv Jâgo (Despertem, almas dormentes! Despertem, almas dormentes!) e Ode an die Freude (Ode à alegria), de Schiller, imortalizada por Beethoven no quarto movimento da Nona. Não, eu não falo nem sânscrito, nem alemão. Apenas canto. E os males se espantam.

Facundo Cabral

Foi o cantor e compositor argentino Facundo Cabral quem me vacinou contra os intelecto-bobos, pseudo-religiosos e politiqueiros que pululam por todos os cantos deste planeta. Sua inteligência afiada, seu humor impagável e sua indestrutível fé na Vida, na Liberdade e em Deus me chamaram a atenção desde que o ouvi pela primeira vez no Equador, em 1989. Mas apenas em anos recentes o compreendi por inteiro. Tenho uma dívida para com ele.
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Leia tudo o que postei sobre Facundo Cabral…

Cantar

“Quando um povo trabalha Deus o respeita. Mas quando um povo canta, Deus o ama.”
(Facundo Cabral)

Quarteto

“Quarteto é o que sobra de uma orquestra sinfônica cubana depois de uma turnê pela Europa.”
(Facundo Cabral)

O tempo dos assassinos

Amigos, estive afastado da vontade de escrever desde o suicídio do músico e compositor Sandro Soares, meu cunhado, em São Paulo, no dia 14/05. Foi uma perda e tanto, o cara era fera. Para quem quiser entender os motivos que o levaram a tal ato extremo, sugiro a leitura de “O tempo dos assassinos”, ensaio de Henry Miller, a partir dos casos de Van Gogh e Rimbaud, sobre essa época tardia da Cultura que estrangula e leva ao desespero boa parte de seus talentos.

Show em Trancoso

Falei do show em conjunto, noutro mundo, do Miles Davis e do Jimi Hendrix e me lembrei de outro show excelente a que assisti em Trancoso (96, 97 ou 98, sei lá) e que só poderá ser revisto no futuro da eternidade: Cássia Eller e Elba Ramalho. E a Cássia Eller estava de vestidinho! (Que fez questão de levantar, claro.) E fiquei de cara com a Elba, fantástica!! Parecia uma cantadora das veredas do Grande Sertão.

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