blog do escritor yuri vieira e convidados...

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A contribuição de Hollywood

Do Los Angeles Times:

The Hollywood A-listers of the 1930s and 1940s helped pave the way for smoking in the movies that continues today, according to a study of endorsement contracts between the studios and tobacco companies and advertisements from that era.

Link para o texto aqui

Photoshop Disasters

A idéia do blog é mostrar os desastres feitos com o Photoshop e publicados, seja em anúncios seja em fotografias que ilustram reportagens. Nem tudo é engraçado nem fácil de ser entendido, mas alguns são bem divertidos. Clique aqui para ir para site.

O nosso 11 de setembro

A coisa que mais me irrita no Brasil é a falta de senso de proporções. Já não se distingue mais realidade da ficção ou paranóia e pior do que isso só a busca da analogia em coisas completamente diversas, incomparáveis. Porém, às vezes, este disparate comparativo serve mesmo para deixar as coisas às claras — ou às luzes, como preferem os mais espertinhos.

Hoje o cineasta Bruno Barreto, diretor do filme, “Última parada 174”, que ganhou a chance de tentar um Oscar, declarou que “o ônibus 174 é o nosso 11 de setembro”. Coisas deste tipo — principalmente aquela cena patética do final de Carandiru — deixa claro que o Brasil não precisa de cineastas, principalmente quando tungadores do erário. Que tenham lá uma idéia cretina na cabeça e uma câmera na mão, vá lá, desde que seja com o dinheiro deles.

Entretanto, a comparação de Barreto não é lá de toda idiota. Em verdade ela nos mostra o tipo de país que somos — ou que os Barretos queiram que sejamos. Enquanto os americanos se aterrorizam com um grupo milionário de tarados muçulmanos; aos brasileiros basta um simples delinquente que toma um ônibus. Ou quem sabe um navio de ajuda humanitária cobiçando um petróleo que está a 7 mil metros e alguns bilhões de dólares abaixo de nós.

Mas é claro que tal preocupação — e analogia — se dá somente entre pessoas interessadas no “drama humano” por detrás do proselitismo. São daquele tipo de pessoas que conseguem enxergar uma relação muito próxima entre um show da Madona e as eleições americanas, e ainda jurar que isto é racional.

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Madonna em SP

TROCO:

  • ingressos ARQUIBANCADA VERMELHA
  • ingressos ARQUIBANCADA AZUL, todos para o dia 18/12

POR:

  • ingressos ARQUIBANCADA AZUL ou VERMELHA, para os dias 20/12 ou 21/12

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Noor

Noor, agência de fotojornalismo criada há um ano, baseada em Amsterdã, Holanda. Tem fotos muito legais de caras muito bem conceituados. Dois fotógrafos da agência estão entre os vencedores do World Press Photo 2008, o principal prêmio de fotojornalismo mundial.

Manuelzão relembra Guimarães Rosa

Primeira parte:

Segunda parte:

Terceira parte:

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A alma e a dança

Erixímaco

– Observei há tempo isto: tudo o que penetra no homem se comporta logo em seguida como apraz aos destinos. Dir-se-ia que o istmo da garganta é o umbral de necessidades caprichosas e do mistério organizado. Ali, cessa a vontade, e o império certo do conhecimento. Eis porque renunciei, no exercício de minha arte, a todas essas drogas inconstantes que o comum dos médicos impõe à diversidade de seus doentes; e atenho-me estritamente ao uso de remédios evidentes, conjugados um contra o outro segundo sua natureza.

Sócrates

– Que remédios?

Erixímaco

– Há oito: o quente, o frio; a abstinência e seu contrário; o ar e a água; o repouso e o movimento. É tudo.

Sócrates

– Mas para a alma só há dois, Erixímaco.

Fedro

– Quais então?

Sócrates

– A verdade e a mentira.

Fedro

– Como assim?

Sócrates

– Não se comportam entre eles como a vigília e o sono? Não procuras o despertar e a nitidez da luz, quando um mau sonho te atormenta? Não nos ressuscita o sol em pessoa, e não nos fortifica a presença de corpos sólidos? – Mas, em contrapartida, não é o sono e aos sonhos que pedimos que dissolvam as aflições e que suspendam as dores que nos agrilhoam no mundo do dia? E, assim, fugimos de um para o outro, invocando o dia no meio da noite; implorando, ao contrário, as trevas enquanto temos luz; ansiosos de saber, felizes demais por ignorar, procuramos, no que é, um remédio ao que não é; e no que não é, um alívio para o que é. Ora o real, ora a ilusão nos recolhe; e a alma, em definitivo, não tem outros meios exceto o verdadeiro, que é sua arma – e a mentira, sua armadura.

Paul Valéry

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