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O Polêmico Decano da Direita

Terminando o giro do fim de tarde pelos blogs, o Smart Shade of Blue também viu a matéria na Folha de hoje, mas parece que não achou tão disparatada. Ele apenas a reproduz. Por outro lado, notou que o Olavo de Carvalho – uma entrevista com ele se segue à dita matéria – também tem seu mensalão

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Ameaça às articulistas

8 Comments

  1. Epa! Uma coisa é desviar dinheiro público, comprar votos no legislativo, fazer mil e uma falcatruas para conseguir levar adiante seu projeto de poder. Outra, muito diferente, é receber verba, tal como num mecenato (quem disse que só é mecenato o que é dado via leis de incentivo?), para levar adiante um projeto pessoal no qual o mecenas bota fé. Se mecenato é mensalão, então Cervantes recebeu mensalão, Shakespeare também, Michelangelo e assim por diante. Me desculpe, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Se eu fosse empresário, contribuiria com o Olavo agora mesmo.
    Abraço
    Yuri

  2. Comparar o Olavo com a esquerda é um despropósito. Eu só aceito esse tipo de comparação depois que o Olavo for governo e implementar alguma política pública de direita no país. Até lá, eles são água e vinho…

  3. Vinicius

    A escravização mental, a estatização da consciencia impede Daniel de ver o óbvio.

    É de lamentar uma visao miope como esta. A que pé anda o pensamento individual e livre, hem?

    Não sei, mas minha vontade era de me exilar num país livre qualquer, como Olavo.

    Deus, proteja a honestidade intelectual dos espiritos malignos….

  4. Ai, ai. É só mencionar o nome do Olavo que as moças se assanham. É uma brincadeira, Yuri, uma provocação. É óbvio que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Não tem nada de errado ele receber dinheiro dos empresários.

  5. Sei que não devia, mas não resisto: como pode o Yuri me chamar, às vezes, de politicamente correto e, agora, desCLASSIFICAR a expressão “política pública” como de esquerda (associando-a a tudo o que este termo denota para ele??). Desculpa, e-ditador, eu prometo não usar mais a língua dos escravos.

  6. Pedro
    É evidente que não te acho nada burro, mas acho que, da forma como foi escrito, tanto vc como o cara do blog citado deixaram as coisas equivalentes: mecenato espontâneo e mensalão. Se era só uma brincadeira – o que não dava para notar por nenhuma das (suas) palavras ali colocadas – ficou então mal feita. E isso significa: essa “mania” de não conseguir entender o ponto de vista do Olavo parece birra de criança. Da forma que vocês colocam, tudo o que o Olavo diz é efeito das neuras dele, da paranóia dele, da mania de grandeza dele, da vontade de aparecer e assim por diante. E tudo isso, claro, sempre acompanhado daquele tom de superioridade descolada que fala do cara como se ele é que fosse um menino problemático. Incrível. (Por exemplo, a insistência do figura em chamar o Olavo de “vilósofo”.) Eu quero mais é que esse cara, o Olavo, continue escrevendo por mais 50 anos. Se Deus quiser. Aliás, como escreveu Goethe nas Afinidades Eletivas (que eu sei que o Daniel também leu):

    “Ninguém é herói para seu camareiro, costuma-se dizer. Mas isso é porque o herói só é reconhecido por outro herói. É muito provável que o camareiro saiba apreciar outro camareiro”.

    Pois é, também sou neurótico, também tenho mania de aparecer (ou não sairia por aí com uma calça de palhaço), mania de grandeza, mil paranóias, etc. e tal. Só não tenho ainda a mesma quantidade de livros pra mostrar…
    Abração a todos!

    P.S.: Daniel, já disse, escreva o que quiser. Não sou eDitador que corta ou censura, mas um que comenta os textos em público, a posteriori. Abraço!

  7. Ah, Daniel, já que vc curte tanto a expressão “políticas públicas”, eis um bom site que a traz no título.

    E, cá entre nós, não sou técnico, sou senso comum. Pra mim, “política pública” sempre soa como pleonasmo. Sou meio burro mesmo. Como discutimos uma vez, quase não falo de política nos termos da Hannah Arendt: “política é ação através do discurso”. E por isso há política do Estado (pública) e privada e tal. Eu tenho mania de achar que política é coisa de político. Um dia vou entender.
    Abração!

  8. Bruno Costa

    “A política é uma atividade de segunda, exercida por pessoas de terceira categoria.”

    Quem foi mesmo que proferiu essa pérola? Meu pai a citou um dia para mim, será que ele a inventou? Me passou a perna? O Google, até onde eu saiba, a ignora. Se alguém souber, por favor…

    ass.: mais um pobre diabo arrependido por ter votado no Batráquio-mor e ainda ter de ler o Olavo-ululante.

    Oh, rapaziada, não vão sair no braço por causa de política, né? Yuri, velhão, parabéns pela moderação exemplar.

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