Ontem, falei ao telefone com uma amiga que, apesar de ter “adorado” os primeiros capítulos do meu livro L.S.D.eus, acredita que só terá saco para lê-lo até o fim se o imprimir, uma vez que “ler no computador é muito chato, muito cansativo“. Bom, claro que não é má idéia imprimir o texto, mas, se a gente fosse fazer isto pra todo texto interessante que encontra, haja tinta, haja papel. Eu também concordo que ficar sentadão de frente pro computador – com as pernas esticadas cheias de sangue parado, a coluna torta – pode ser bem extenuante, principalmente para escrever. (Eu, por exemplo, arranjei uma cadeira onde posso ficar sentado de joelhos – provavelmente por algum tipo de atavismo – feito um japonês no ritual de chá. Um dia ainda compro um tatami e um notebook. Uma rede – de deitar, não uma LAN, de deitar mesmo – também funciona, tipo Gilberto Freyre.) Mas não acho que, para ler, seja tão ruim assim. Quem gosta de ler lê até de ponta-cabeça, sem falar que, para as novas gerações, um computador pode até ser mais comum que um livro. Eu – que leio na tela desde meu pré-histórico CP400-color – já cheguei a ler livros de 400 páginas na tela(PDF), como aquele que citei noutra mensagem, “El Mandril de Madame Blavatsky – Historia del Guru Occidental” ou “A Autobiografia de um Iogue Contemporâneo”, do Yogananda. Mas mal posso esperar o momento de poder comprar um PalmTop, um HandHeld ou um desses livros eletrônicos, como o coreano HieBook. Num aparelho desses você pode armazenar toda uma biblioteca. Imagine, viajar com 300 livros ocupando o espaço de um só! Os indecisos, claro, voltariam sem ter lido nada, mas… Enfim, quem quiser mais informações sobre eBooks, programas e aparelhos leitores, visite a eBooksBrasil.com. É possível começar lendo Shakespeare ou, se for adepto do pop, o último episódio de “A Caverna do Dragão“.

P.S.: esse cinco a dois foi demais!