Escreveu Rogério Reis da Silva num comentário do meu já extinto blog o eXegeta (provavelmente o primeiro no mundo a ter o Livro de Urântica como tema central):

Não há outro meio para se avaliar o Livro de Urântia a não ser lendo. Nem sequer podemos provar a existência de seres celestes, como provar que além disto ainda escreveram um livro para nós e o entregaram intacto (sem interferência humana nenhuma)?

Usei o método matemático da redução ao absurdo, supondo algo da tese (no caso a existência e ação do Espírito da Verdade) para ler e observar como reagia a tudo. A que resultados cheguei não importa; este não é um livro que dependa de testemunhos…

Concordo plenamente com ele. Experimentar essa leitura, observando atentamente as possíveis reações do “Espírito da Verdade”, é o único método válido de aferição. E isso, claro, só poderá ocorrer se deixarmos de lado meras emoções e reações de um ego carente, já que, segundo o próprio Livro,

“o espírito divino faz contato com o homem mortal, não mediante sentimentos ou emoções, mas no domínio do pensamento mais elevado e espiritualizado. São vossos pensamentos quem vos conduzem a Deus. (L.U. 101:1.3)”

Logo, se a leitura servir para aproximar mais nosso pensamento da Realidade, para que entrar em polêmicas vãs?