Agora é a IBM que anuncia entrar nesse esquema de “gráfica inteligente”: um equipamento que permite a impressão de livros de acordo com a procura, sem aquela chateação de ter de encontrar um editor que só publique o livro numa edição de mil, três mil ou, sei lá, dez mil exemplares, o que, claro, implica grande investimento e risco. Não vejo a hora de entrar numa livraria e, num monitor, poder selecionar o livro de um autor pouco conhecido – tipo myself – e ter o livro impresso ali, diante dos meus olhos. Futuramente, uma editora já não precisará se preocupar com gráfica e distribuição, mas apenas com a seleção do texto, revisão, diagramação, layout, arte da capa, enfim, com a versão digital do livro que ficará arquivada numa dessas máquinas. Ou seja, até eu poderei ser meu editor…