Em sua crônica de hoje, Carlos Heitor Cony faz uma pergunta recorrente, acredito, desde Atenas: por que só se questiona a honestidade de certos políticos – tais como Maluf – em época de campanha eleitoral? Ora, talvez porque seja exatamente essa a função desses períodos: revelar a podridão dessa gente. Imagine se não houvesse eleições. Estaríamos ainda mais ferrados. Aliás, espero que, ao menos nesses momentos, jamais se esqueçam do caso Waldomiro-Dirceu.