“Poggio tentava persuadir os príncipes de que os respectivas feitos deveriam ser incorporados na memória da humanidade, através de trabalhos historiográficos bem pagos. Os materiais estavam disponíveis, como bem sabia Eneias Silvio Piccolomini ao dirigir-se a D.João II de Portugal, propondo-se celebrar as navegações. E afinal, Poggio lembrava-se bem de Tamerlão e não era o único a preocupar-se com a fama, um substituto atraente perante a dissolução da preocupação Cristã com o destino da alma.”
(Mendo Castro Henriques)