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Mulher do padre 2

quase um ano já, cansado de tentar convencer meus amigos a lerem o Olavo de Carvalho – de quem li apenas sete ou oito livros (os dois primeiros emprestados pelo poeta Bruno Tolentino em 1999) -, desabafei aqui: “para mim, quem não lê as colunas semanais do O.de C. é mulher do padre”. O irônico é que, sem que eu soubesse de pronto, foi este o único argumento que de fato levou ao menos dois de meus amigos a iniciar a empreitada, o que talvez signifique duas coisas: 1) sou um péssimo dialético, 2) mas um bom retórico, já que apelei com sucesso aos subterrâneos de suas psiques ao utilizar desafio tão primário, tão infantil. E isto, claro, significa uma terceira coisa: embora lhe sinta o cheiro, ainda estou muitíssimo aquém da filosofia…

Mas sem papo furado, quero apenas – diante do excelente artigo do Olavo desta semana, Se você ainda quer ser um estudante sério…, aliás, finalmente um artigo que mostra extensivamente (e não intensivamente, como é o costume dele) aos que nunca tiveram coragem de se aproximar de ao menos um de seus livros qual é o fundo de onde salta esse grande figura – quero apenas repetir: para mim, qualquer intelectual brasileiro que nunca tenha lido sequer um livro do Olavo é mulherzinha do padre. E só. (Ok, agora vá dar pro padre, se é que lhe assentou a carapuça.)

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2 Comments

  1. Mulher do padre é um negócio antigo, não seria melhor dizer coroinha do padre??

  2. Bom, vc é que deve saber disso, já que foi pupilo de um padre…

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