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Autor: diogo Page 1 of 3

Israel prepara ataque ao Irã

As Forças Armadas de Israel já planejam um ataque ao Irã, mas não vão contar com o apoio tático dos Estados Unidos, informa o Jerusalem Post.

Os oficiais israelenses admitem que o planejamento fica mais complicado sem os norte-americanos, principalmente por não contar com espaço aéreo iraquiano, por eles controlado. No entanto, afirmam que os preparativos estão a todo o vapor. “Estamos preparando ataques em larga escala”, disse o Major General da Força Aérea, Ido Nehushtan.

Segundo o colunista do Washington Post, David Ignatius, os Estados Unidos se opõem a um ataque israelense ao Irã por terra, pois apenas retardariam o programa nuclear iraniano ao invés de destruí-lo totalmente. Além disso, as conseqüências dos ataques seriam imprevisíveis.

Mas os oficiais israelis acreditam que o Irã, já em 2009, teria bastante urânio enriquecido para uma bomba atômica, o que justificaria o ataque.

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Matéria original (em inglês) no Jerusalem Post, aqui!

Livni aponta focos de terrorismo na América Latina

Claro que há quem ache normal esse estranho interesse russo e iraniano na América Latina. Por outro lado, não é a primeira vez que as agências de inteligência e contra-terrorismo alertam para o estabelecimentos de membros do Hezbollah nas nossas fronteiras. Em nenhuma das oportunidades alguém no Brasil pareceu preocupado. No entanto, segue a tradução (e me desculpem por ela) de trechos de uma matéria veiculada hoje pelo jornal israelense Haaretz, em que a ministra de relações exteriores, Tzipi Livni, se diz preocupada com os laços entre as guerrilhas sul-americanas e organizações terroristas iranianas e que, segundo ela, podem ser facilmente identificados. A sua preocupação se estende ao fato do governo de Teerã estar empenhando esforços para aumentar suas áreas de influência política em nosso continente com o envio indiscriminado de diplomatas.

A ministra de relações exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse em uma entrevista de rádio nesta terça-feira que o Irã tem enviado clandestinamente agentes de influência para a América do Sul com a intenção de expandir seu campo de atividade ideológica, política e econômica. Livni aponta o estreitamento dos laços entre guerrilhas sul-americanas e organizações terroristas iranianas que, segundo ela, pode ser facilmente observado. Ela ainda disse que o Irã procura constantemente o auxílio político para bloquear as sanções internacionais que vão de encontro ao seu programa nuclear. No ano passado a ministra já havia feito observações sobre as atividades do Irã na América do Sul, incluindo um número elevado dos oficiais das embaixadas que poderiam fazer parte do terrorismo.

Em uma visita a Teerã no começo do mês, o ministro das relações exteriores brasileiro, Celso Amorim, entregou ao presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad uma carta do presidente Luis Inácio Lula da Silva propondo um encontro entre os dois líderes. Um oficial do ministério das relações exteriores disse que a carta não era um convite formal, mas apenas uma sugestão para que se inicie uma conversa para uma visita presidencial.

O ministério da defesa israelense tem observado durante anos as áreas de fronteira entre o Paraguai, Argentina e Brasil, identificando-as como focos do terrorismo iraniano em conjunto com o Hezbollah. Ao mesmo tempo, o Irã tem aberto embaixadas na Nicarágua, Equador e Chile, aumentado laços comerciais e visitas por oficiais sênior. Ampliou também suas missões na Venezuela, no Uruguai, no México e na Colômbia. Livni já havia dito em 2007 que estas embaixadas têm “um número astronômico” de diplomatas totalmente desproporcionais as suas necessidades. Na Nicarágua, por exemplo, há 30 diplomatas iranianos, número similar na Venezuela e em outros países. Israel teme que possam ser disfarces para operações de inteligência envolvidas com o terrorismo.

Israel preocupa-se também com a aliança emergente entre o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e o presidente venezuelano Hugo Chavez, particularmente no que diz respeito às vendas do urânio e de petróleo. O governo de Jerusalém tem avisado alguns países latino-americanos que o Irã está pondo em perigo a paz do mundo através do terrorismo e de seu programa nuclear. Alguns desses países partilham das preocupações israelenses e pedem auxílio para os seus programas de inteligência e contra-terrorismo.

“Alguns desses países partilham das preocupações israelenses e pedem auxílio para os seus programas de inteligência e contra-terrorismo.” Será que podemos incluir o Brasil, já que Lula, depois de eleito, ainda não fez uma visita oficial a única democracia do Oriente Médio?

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O texto integral da matéria em inglês, aqui.

Mais uma de Barack

Talvez, antes de tentar retalhar Israel, a iniciativa de um acordo de paz deveria começar dissolvendo o pacto árabe para “varrer Israel do mapa”. Depois, passa-se a admitir alguma discussão com esses ignorantes.

Porém, para variar, o Messias mentiu mais uma vez e a tão sonhada CHANGE vai cada vez mais ganhando ares de um Clinton Revival. Até já querem ir além do tratado de Oslo. É o Times de Londres profetiza:

Barack Obama deve perseguir um ambicioso plano de da paz para o Oriente Médio, que envolve o reconhecimento do Estado de Israel pelo mundo Árabe, tendo em troca a retirada das fronteiras do pré-1967, informam fontes próximas ao presidente eleito.

Obama pretende sustentar seu plano numa iniciativa saudita da paz de 2002, endossada pela Liga Árabe e apoiada por Tzipi Livni, ministra das relações exteriores de Israel e líder do Kadima.

Embora a matéria informe que Livni apoia a proposta, ela e o presidente Shimon Peres já deixaram claro que o tal plano saudita é um ponto para iniciar as discussões, mas ainda algo muito distante de uma aceitação por parte de Israel.

No entanto, Barack havia prometido ao Comitê Americano Pró-Israel (AIPAC) dar apoio irrestrito a não-divisão de Jerusalém. Mais uma vez ele falta com a palavra, comme d’habitude. Menos de dois meses depois, ele pretende que os israelis abram mão da Cidade Velha, do Monte Moriá e as adjacências do Muro das Lamentações para que os árabes estabeleçam a sede do lendário Estado Palestino que era para ter sido criado a uns bons 60 anos atrás. Este é o preço para que reconheçam que Israel é um Estado, embora ninguém ainda tenha conversado sobre revogar aquela criminosa fatwa que conclama os muçulmanos à matança de judeus.

E ainda tem gente que ACHA que o Rahmbo vai amarrar sua faixinha na testa e fuzilar terroristas.

Change?

É exatamente isto que representa a mudança de Obama. Mudança para mais intervenção estatal, mais centralização de poder. Este é o verdadeiro socialismo do século XXI, não aquela coisa amadora do Chávez.

E, na realidade, é o governo federal – mais do que qualquer coisa – quem nos divide de acordo com raça, classe, religião e gênero. O governo, através de seus impostos progressivos, de suas regulamentações restritivas, de seus subsídios corporativos, de suas cotas raciais e de seus programas assistencialistas, possui um papel essencial em determinar quem irá ser bem sucedido e quem irá fracassar em nossa sociedade. Essa “benevolência” governamental desestimula completamente a genuína boa vontade entre os homens, pois acaba institucionalizando uma espécie de pensamento grupal em que um grupo sempre desconfia de que os outros grupos estão recebendo uma fatia maior da pilhagem governamental. Nada mais danoso para a solidariedade e para a caridade voluntária.

TV cai em golpe de falso assessor de John McCain

Na Folha de hoje:

Sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ELEIÇÕES NOS EUA
Folha de S. Paulo

TV cai em golpe de falso assessor de John McCain

“O canal de TV de notícias americano MSNBC foi a última vítima de um trote que já atingira o jornal ‘Los Angeles Times’ e vários blogs – o de um assessor fictício do candidato presidencial John McCain, Martin Eisenstadt, do Instituto Harding para a Liberdade e a Democracia.

Eisenstadt procurou a MSNBC dizendo ser a fonte de uma reportagem veiculada logo após a eleição na concorrente FoxNews, na qual um repórter disse que pessoas da campanha de McCain haviam contado que a candidata a vice na sua chapa, Sarah Palin, pensava que a África era um país, não um continente, entre outros absurdos.

O âncora David Shuster, da MSNBC, deu a notícia: ‘Martin Eisenstadt, um assessor político de McCain, veio a público hoje [na segunda] se identificar como fonte [da reportagem da FoxNews]’.

Só que Eisenstadt, na realidade, é um personagem criado pelos cineastas Eitan Gorlin e David Mirvish, e o instituto para o qual ele trabalha também é fictício. Os dois queriam demonstrar como o controle da informação pelos meios de comunicação é falho. ‘Com a busca por notícias 24 horas por dia, eles aceitam qualquer coisa que aparece na frente’, disse Mirvish ao ‘New York Times’.

A MSNBC pediu desculpas pelo erro. ‘A informação não havia sido checada. Não deveria ter ido ao ar’, disse um porta-voz da emissora.

Quanto à fonte da reportagem da FoxNews, ela continua anônima. Na semana passada, Palin chamou de ‘babacas’ os responsáveis pela informação, que ela diz ser falsa.

Visões da vida quase-real 2

Anna Netrebko

Anna Netrebko

Dizem que ela já foi faxineira do Teatro Mariinsky em São Petersburgo. Hoje, a russa Anna Netrebko é umas das melhores sopranos da Ópera mundial. Evidentemente que os gritinhos dela muito me aprazem.
Ok, há quem ache ela pop demais. Isso faz mesmo diferença?
Ela totalmente pop aqui e aqui encenando La Traviata de Verdi com Rolando Villazón. Confesso que em cena ainda prefiro a Dessay, mas isso fica pra outro post.

Hamas: encontramo-nos com assessores de Obama

Como o Olavão já nos tinha avisado:

Querem saber o que vai acontecer daqui a pouco nos EUA? Tal como sucedeu no Brasil com o Foro de São Paulo, às negações indignadas se seguirão as confissões cínicas, quando já não puderem trazer dano aos criminosos.

Em verdade, acredito que até ele deve ter se surpreendido com a rapidez em que a profecia se realiza:

Hamas: We met Obama advisers
Terrorist group says campaign asked it to keep contact secret until after election

“We were in contact with a number of Obama’s aides through the Internet, and later met with some of them in Gaza, but they advised us not to come out with any statements, as they may have a negative effect on his election campaign and be used by Republican candidate John McCain (to attack Obama),” Yousuf told Al-Hayat.

Um mojito para Obama

Já que o novo presidente norte-americano se propõe a “negociar” sem pré-condições com os caudilhos sudamericanos, pergunto: dá pra tomar uns mojitos antes?

PS: Modéstia à parte foto e mojito brought to you by me… 🙂

Liberal times

Ok, os Panthers não precisam usar o porrete. Obama é o novo presidente dos Estados Unidos. Ele só precisa agora mostrar sua certidão de nascimento…

The biggest question is why Obama, if there exists a Hawaii birth certificate, simply hasn’t ordered it made available to settle the rumors.

The governor’s office in Hawaii said it was valid, but rejected requests for access, and left ambiguous whether the Obama birth certificate on file with the Department of Health was originally generated by a Hawaii doctor after Obama was born in Hawaii, or generated in Kenya and subsequently registered by the Obama family in Hawaii.

Festa em Chicago, Havana, Caracas e, claro, em Teerã.

A democracia dos Black Panthers

Será que o Willian Bonner falará disso no Jornal Nacional de hoje? Duvido!

Não foram poucos os casos de agressões a republicanos, embora a mídia só tenha achado interessante noticiar um SUPOSTO “kill him” num comício de Sarah Palin, enquanto os Panthers desciam o sarrafo em que vestia uma camisa da campanha republicana.

Enfim, os ânimos dos Panthers já estão exaltados antes mesmo da eleição, imaginem o que acontecerá com uma vitória de McCain.

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