blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Na Montanha Mágica

Preciso parar com essas estranhas somatizações. Certos livros exigem mergulhos profundos, mas aí já é demais. Acompanhar, com a mente, Hans Castorp e seu primo Joachim Ziemssen até esse sanatório para tuberculosos é uma coisa. Mas eu precisava ser acometido por uma pleurisia durante a leitura? É como se eu também estivesse internado ali. Que cazzo!

Palestra do Olavo de Carvalho

Palestra de Olavo de Carvalho no Seminário de Democracia Liberal, dia 14/05/06. Olavo fala desde os Estados Unidos e muda o roteiro da palestra para comentar as origens da onda de terror criminoso que paralisou São Paulo e o Brasil naqueles dias.

(Via blog do Luis Afonso Assumpção.)


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Bernardo…

aspas_vermelhas_abre.gif Só existe um fardão da ABL de um escritor goiano. Só existem dois prêmios Jabuti dados a um autor de Goiás. Tudo isso está aqui, escondido, sem que as novas gerações possam vê-los, sem que possam acompanhar a carreira de Bernardo Élis, saber mais da nossa história literária. aspas_vermelhas_fecha.gif

Izaura Maria Ribeiro Franco, presidente da Associação Cultural Bernardo Élis dos Povos do Cerrado (ACBEPC), em O Popular

The Clash – Rock the Casbah

[in]anace – Die Lounge / Mannheim

Netaudio only instant dj set by [in]anace.
Played at “Die Lounge” in Mannheim / Gemany (05.06.2003).

    [audio:http://www.archive.org/download/secretmix002/inanace-dielounge-mannheim.mp3]

    . Metal – Domputer (http://www.tokyodawn.org)
    . John Tennant – Bad Mode 2 (http://www.notype.com/nishi)
    . Tomas Jirku – Warrenton (Continuity) (http://www.notype.com)
    . Dick Richards – Stavropol 3 (http://www.notype.com)
    . Selfish – Digital Image (http://www.thinnerism.com)
    . Saine – Light Source (http://www.tokyodawn.org)

Frases de cinema — 5

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I never drink wine

Bela Lugosi, em Drácula (1931)

You must excuse me, but I have already dined. And I never drink wine

Gary Oldman, em Drácula de Bram Stoker (1992)

I never drink wine… Oh, what the hell. Let me try it. It’s good!

Leslie Nielson, em Drácula: Morto, mas Feliz (1995)
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Sunday Morning – Velvet Underground

New Order – Blue Monday

São Paulo, Julho de 1988. Eu tinha 16 anos e iria prestar a FUVEST no final do ano. Mas o mais importante para este então adolescente é que, naquele inverno, fiquei com uma descendente de alemães, numa “danceteria”, ao som de New Order (Blue Monday). A primeira “ficada” num club, boate, danceteria, discoteca ou coisa que o valha – finalmente um beijo com iluminação, trilha sonora e público!! – é algo que o nosso ego nunca esquece…

Oliver Stone e Hugo Chávez

Era só o que faltava para legitimar as arbitrariedades de Hugo Chávez neste continente: o apoio cinematográfico de Oliver Stone, que fará um filme sobre o golpe sofrido por Chávez em 2002. Uma coisa tão bonita que a gente fica sem palavras. Tem cineasta que é cego mesmo. Ou será que ele mostrará a verdadeira face do proto-ditador? Duvido.

Sobre novos autores

Dez anos atrás, depois de participar de diversas oficinas literárias, grupos de leitura, fanzines e atividades do gênero, sem contar as horas e horas perdidamente ganhas na saudosa biblioteca da UnB, e como monitor do professor de Crítica e Teoria Literária Flávio René Kothe, desenvolvi, involuntariamente, certa indisposição para com todo aquele que, ainda em plena juventude de espinhas, se auto-intitulasse um escritor. Eu próprio, mesmo já tendo escrito meu primeiro livro em 1997, morria de vergonha ao ser apresentado a alguém como sendo um “escritor” ou, coisa ainda pior, um “novo autor”. Sim, preciso confessar. Após me deparar com tantos escrivinhadores confessio(ba)nais, com tantos vomitadores de surubas existenciais, com tanta gente que não conhecia a necessidade de, arriscando-se a cair no abismo, sempre dar ainda outro passo para atrás – e só então verdadeiramente apreciar e apreender um quadro geral da existência digno de ser narrado –, desenvolvi um reflexo condicionado bastante comum: cada vez que me falavam dum suposto “novo autor”, sacava minha pistola. Um pouco mais tarde, de volta a São Paulo, abdiquei momentaneamente de tal atitude apenas porque quem me falava de sua “maravilhosa amiga escritora” era minha então nova namorada. Ainda me lembro de folhear o tal livro com desdém, a foto duma mulher de trinta e poucos anos na orelha, aquela editora totalmente desconhecida, enfim, uma nova autora. E, motivado pela empolgação da figura, li o trecho de um conto ¬– aparentemente mais uma enxurrada egóica – e, num final de semana, fui me encontrar com a tal literata. Uma chácara bonita, dezenas de cães e lá estava, virando copos de uísque, a mulher que estranhamente não tinha trinta, senão sessenta e oito anos de idade: Hilda Hilst. Juro, até 1998, este rato de biblioteca nunca ouvira falar dela, logo, estava diante duma “nova autora”. Ao menos para mim.

Continue lendo – minha estréia como colunista – no Digestivo Cultural.

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