Um dos meus sonetos, o Soneto Psicose, está classificado na 19ª posição entre os preferidos dos internautas na categoria “sonetos interessantes” do site Sonetos.com.br, que contém, no total, 9093 sonetos. Nada mau, né. (Bem, ruim mesmo só meus sonetos…)
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Encontrei o site do ilustrador e cartunista venezuelano Roberto Weil através do blog Nota Latina. Nesses dois desenhos ele mostra o que está ocorrendo na Venezuela atualmente: manipulação e opressão.
Aliás, parece que a América Latina está mesmo tentando reciclar, na prática, o conceito de “efeito dominó”. Cruzes! Sai de retro, Lula!
Antes de mais nada, desculpas pelo sumiço. A vida está uma doideira, mas espera-se, breve, uma diminuição do ritmo após importantes decisões.
Queria brevemente comentar alguns filmes, dois brasileiros e um quase, em diferentes momentos de vida.
Esta semana, tenho a oportunidade de fazer uma espetacular oficina de preparação de atores com o Sérgio Penna, o mais requisitado preparador de elenco do cinema brasileiro, responsável por filmes incríveis como Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodansky, e Contra Todos, de Roberto Moreira.
Bruno Tolentino possui elevada ao extremo aquela qualidade escorpiana típica: a capacidade de desaparecer do mapa. É mestre nisso. Quando convivemos por cerca de seis meses, lá na Casa do Sol, eu já sabia que, ao menos aqui no planeta Urântia, seria difícil reencontrá-lo num futuro próximo. E isto simplesmente porque nosso encontro se deu quando ambos estávamos “desaparecidos” na casa da então “obscena” (fora de cena) Senhora H. Logo, não irei recorrer a meus contatos apenas para chatear o cara com a perguntinha: Bruno, além de repassá-lo a meus amigos, posso também divulgar o Prólogo do livro Os Sapos de Ontem na internet? Sei que ele não se incomodaria nem um pouquinho. Saudade das nossas conversas, master!
Baixe o arquivo em PDF do Prólogo do livro onde Bruno Tolentino mata a cobra poética dos irmãos Campos e, em seguida, mostra o pau.
Escreveu Haroldo de Campos:
“Com mais de 40 anos de atividade poética, e mais de 40 livros publicados, dois terços dos quais dedicados à tradução de poesia, tenho bagagem literária abismalmente superior à do desprezível e obscuro articulista, meu desafeto, um salta-pocinhas internacional, tolo, doente e cretino, ou numa só palavra-valise: Tolentino!”
Respondeu Bruno, citando de cara a rainha Vitória:
“We are not impressed. Se nos ativermos ao vernáculo de tantos fascículos, a nudez do sapo-rei é apenas cômica. Se nos estendermos à leitura competente das línguas que anuncia conhecer, a coisa é mais séria, é uma indigente intrujice que não passaria no exame vestibular de Oxford.”
E Bruno, que além de ter sido professor em Oxford também publicou livros escritos originalmente em francês, italiano e inglês, passa o restante do livro desmontando as bobagens dos nossos literatos. Como diz a capa: é pau puro!
P.S.: Conheci o Tolentino no dia do meu aniversário de 28 anos, lá na casa da Hilda Hilst, em Campinas-SP. Rodrigo Fiume, nosso colaborador aqui no Garganta, estava presente e inclusive deu carona até São Paulo para o Bruno. Claro, isso depois de ter feito uma foto minha abraçado ao mesmo tempo com Hilda Hilst e Bruno Tolentino, dois dos maiores poetas brasileiros do final do século XX. Pena que ele e Dante perderam esse filme… (Meu lado fútil ainda não esqueceu disso, Rodrigo.) =B^/
É tão estranho, ao menos para mim, um “dia mundial do livro” quanto um “dia da mulher”, mas tudo bem, vamos às homenagens: seguem sete vídeos cujo tema principal é o Livro…
Neste primeiro, alguns livros raros à venda no site Raridades.com:
Neste, um vendedor de enciclopédias à la Muppet Show – que só sabe perguntar se o possível freguês tem “filhos em idade escolar” – acaba é comprando luvas, TV e até um carro do seu interlocutor.
Aqui, um protótipo de “estante eletrônica” para ebooks, isto é, um possível novo periférico para seu PC.
Janela lateral do Teatro Goiânia, inaugurado em 1942. Construído em estilo art déco.
Berio, Ligeti, Messiaen, Francis Poulenc e John Williams.
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[audio:http://www.archive.org/download/AudranArcanekStaticSpace0010/static_0010.mp3]
Fonte: Audran Arcanek.
Interessante texto este. Será que o livro é tão interessante quanto? Ou a reportagem já resume tudo? Do Estadão:
Livro reúne textos de famosos escritores sobre cocaína
O primeiro deles foi escrito em 1894 por Olavo Bilac: Haxixe já começa citando Os Paraísos Artificiais (1860) de Baudelaire
Antonio Gonçalves Filho
SÃO PAULO – Chico Buarque não está sozinho em sua defesa da descriminalização da maconha. O antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, que assina o prefácio do livro Cocaína (Casa da Palavra, 152 págs., R$ 34,90), organizado pela professora Beatriz Resende, diz que a sociedade talvez venha a concluir que “a criminalização é sempre o pior caminho para reduzir os danos do abuso e controlar o consumo de substâncias que proporcionam prazer, mas cobram um preço elevado à saúde e à liberdade”. Soares participa, na segunda, às 20h, de um debate com a organizadora do livro, que será lançado na Livraria da Travessa (Rua Visconde de Pirajá, 572, Ipanema, Rio).
Cocaína é um livro curioso. E corajoso. Reúne autores que experimentaram ou tiveram amigos e conhecidos envolvidos com a droga, de Olavo Bilac a Patrícia Galvão (Pagu), passando por João do Rio, Orestes Barbosa, Lima Barreto e Manuel Bandeira.
Do Ernesto Sabato:
“Toda consideración abstracta, aunque se refiera a problemas humanos, no sirve para consolar a ningún hombre, para mitigar ninguna de las tristezas y angustias que puede sufrir un ser concreto de carne y hueso, un pobre ser con ojos que miran ansiosamente (¿hacia qué o hacia quién?), una criatura que sólo sobrevive por la esperanza. Porque felizmente el hombre no está sólo hecho de desesperación sino de fe y de esperanza: no sólo de muerte sino también de anhelo de vida; tampoco únicamente de soledad sino de momentos de comunión y de amor.
Porque si prevaleciese la desesperación, todos nos dejaríamos morir o nos mataríamos, y eso no es de ninguna manera lo que sucede. Lo que demuestra la poca importancia de la razón, ya que no es razonable mantener esperanzas en este mundo en que vivimos. Nuestra razón, nuestra inteligencia, constantemente nos está probando que ese mundo es atroz, motivo por el cual la razón es aniquiladora y conduce al escepticismo, al cinismo y, finalmente, a la aniquilación.
Pero, por suerte, el hombre no es casi nunca un ser razonable, y por eso la esperanza renace una y otra vez en medio de las calamidades. Y este mismo renacer de algo tan descabellado, tan sutil y entrañablemente descabellado, tan desprovisto de todo fundamento es la prueba de que el hombre no es un ser racional.”
Assim que der um tempinho, queria escrever sobre o Sabato, meu escritor mais querido.
Minha amiga Catarina Accioly e o diretor William Ferreira convidam para a estréia da peça “A Obscena Senhora D”, adaptação do livro homônimo de Hilda Hilst. Será dia 21 de Abril – aniversário de nascimento da Hilda – às 21:15h, no Teatro Goldoni, Casa D’Itália (Brasília, 208/209 sul). As apresentações subseqüentes ocorrerão de quinta a domingo, sempre às 21:15, até o dia 07 de Maio. Vale a pena!