Taí um site pra quem quiser aprender a língua do Tibério e do Latildo. É, o Latildo, saca?
Categoria: Educação
Não, não é dinheiro não. É um conjugador verbal disponível em 35 línguas. Qui magavilha!!
Meu sobrinho, que fará 4 anos em agosto, adquiriu o péssimo hábito de bater nos colegas da escola. Falei à minha mãe: “Sei que nunca apanhei no colégio, mas será que já bati em alguém nessa idade? Não me lembro disso”. E ela: “Já. Você espancou a diretora durante três meses seguidos. Não queria ficar na escola de jeito nenhum…” (E eu que pensei que só tinha dado uma única mordidinha.)
Em conversa recente com amigos ouvi a afirmação de que “é uma ironia o PT criar esse imposto para ex-estudantes de universidades públicas”. Não vejo nenhuma ironia aí. O PT acha que só o Estado pode dar um jeito na nossa vida e, para tanto, evidentemente, precisa de dinheiro. A fonte desse dinheiro pouco importa. Basta parecer “justa”. Aliás, em pouco tempo hão de liberar a venda de algumas drogas, aumentando assim a arrecadação. Não duvido nada.
“Há professores que transmitem por atacado suas idéias, que se surpreendem pelo fato de a juventude ter pouco apetite intelectual. Eu surpreendo-me menos. Se tivesse de fazer meus estudos sob o peso da ideologia dominante, confesso que preferiria a moto ou o fliperama. Não teria grande pressa em apreender, para aprender que não existo.”
Um amigo me escreveu de Florença dizendo que já está cansado de apreciar edifícios velhos e obras de arte. Para ele, o passeio já perdeu a graça, tendo confessado já estar com os sentidos embotados. Após lhe receitar uma rave (tratamento de choque), disse a ele que, se eu fosse embarcar semana que vem pra Europa, iria correndo reler pelo menos a “História da Arte” do Gombrich, o básico dos básicos. Sim, porque sair pelas cidades européias sem saber, por exemplo, a diferença entre o estilo românico e o renascentista fará com que tudo pareça uniforme. Seria semelhante à leitura de Proust por um analfabeto funcional. Ele pode até achar curioso, diferente ou, o mais provável, chato, mas não perceberá o que interessa, as sutilezas. A evolução dos estilos na arte – em particular na arquitetura – é pura expressão da alma de uma civilização. A mera apreciação dos sentidos, sem o apuro do conhecimento, só pode mesmo embotar: “ai, mais um prédio velho!” É, amigo, é duro viajar e, já longe, perceber que se deixou algo importante em casa…
PS.: Principalmente se esse “algo importante” for um cobertor de orelha feminino anti-frio europeu tabajara. Nem tudo é cultura…
Já que a Ana Lúcia (Natal-RN) me fez uma pergunta recorrente, respondo aqui: sim, o conto “A vingança de Piupiu” foi escrito antes do assassinato daquele calouro de medicina, durante um trote, em São Paulo. Só que nem de longe considero este um dos melhores contos do livro.