Não, não se trata de ecologismos. Os nerds inventaram um jogo onde seu oponente é controlado por uma planta qualquer conectada ao PC. Que nerda!
Categoria: Games
E não é que até o Hezbollah vem produzindo jogos para PC? (Um tal de Special Force.) Além deles várias empresas do Oriente Médio estão criando jogos onde os inimigos são judeus (principalmente) e ocidentais (leia-se, americanos). Claro, há até um em que os terráqueos (que por um acaso qualquer são todos muçulmanos) lutam contra invasores espaciais. Que meda.
O livro O caso de Charles Dexter Ward, de H.P.Lovecraft, é de uma fina ironia narrativa. Para os adeptos do gênero horror, um prato cheio. Pensei que não iria curti-lo – já que hoje em dia vejo as coisas sobrenaturais de modo distinto – mas a forma com que o narrador de Lovecraft põe mil e um dados suspeitos diante de nossos olhos, deixando a nosso encargo as conclusões, chega a ser hilariante. Muito bom. Vale dizer que a história daria também um excelente video-game.
Muito bom o Call of Duty. Quem passou pelo Telejogo e pelo Atari não pode deixar de se reciclar. Este ano, já havia jogado Medal of Honor, Deus Ex, Age of Mythology, Grand Theft Auto e Ghost Recon. Estes dois últimos têm uma ótima jogabilidade, com plena liberdade de ação. Em certo momento, a história do Deus Ex enche o saco e só deve segurar aborrescentes. Ah, nós jogadores. Matamos o tempo, o tempo nos enterra…
Se vc quiser treinar baliza, clique aqui. Cuidado, não vá ficar viciado. (Meu pontos: 17, 42, 8, 69, 128 e 120. Depois enjoei.)
De modo geral, costumo ficar chateado – para não dizer muito puto – quando descubro que alguém já está executando (ou já executou) uma idéia que me é cara, uma idéia que me parece original e inédita. (Como quando assisti ao filme Waking Life, cuja história traz certa semelhança ao meu livro, ainda inacabado, “Eu odeio terráqueos!!“.) Mas, como já disse nesta entrada, o Livro de Urântia é uma fonte inesgotável de argumentos para RPG. Sem falar que, quanto mais jogos baseados nele houver, maior será a divulgação do seu conteúdo. Por isso não fiquei grilado quando, esta manhã, encontrei o site desse tal Sébastien Fraigneau, um francês que também está desenvolvendo um RPG para computadores baseado no Livro. Chama-se Urantia Gaia, objectif 2012. Espero que esse 2012 não tenha nada a ver com o Calendário Maya, senão… Bom, pelo menos as imagens divulgadas são instigantes, confira.
E pode ter certeza: muitos jogos mais virão!
Continuo impressionado por não encontrar, onde quer que seja, algum ensaio ou artigo que inclua o Livro de Urântia no rol das principais fontes de argumentos para Role Playing Game. Para quem não sabe, RPG é aquele jogo no qual cada participante, sob a coordenação de um narrador (o Mestre), desempenha um papel, comanda um personagem. Pode ser jogado on line – muito comum hoje em dia – ou ao vivo. Aliás, quem nunca reparou nesses bandos de adolescentes que, trancados num quarto cheio de misteriosos livros em inglês e de dados com numerosas faces, permanecem absortos em algum estranho ritual? Sem falar, é claro, naqueles que não largam o vídeo-game, haja vista o sem número de títulos disponíveis para jogar contra o computador. Eu, por exemplo, joguei meu primeiro RPG num CP-400 Color, um jogo baseado apenas em texto, sem imagens. E, tal como um bom livro, era o máximo! Bom, detalhes detalhes…