Vamos voltar ao tema suscitado pelo Paulo ali embaixo com seu amigo David D. Friedman. Eu li alguns dos textos do cara e até achei legais, mas todos, sem exceção, são uma elocubração teórica só. Coisa típica de economista, embora ele não seja um.
E, não se enganem comigo, eu adoro Economia. No meu trabalho acadêmico e sobre políticas públicas, grande parte das minhas referências vem de economistas que eu admiro muito, como, do lado da Economia das Instituições, o Prêmio Nobel Douglass North, e, nos estudos do desenvolvimento, outro Nobel, o indiano Amartya Sen (aliás, motivo de grande revolta contra o Microsoft Word, que insiste em sempre corrigir automaticamente o nome dele para “Sem”).
Meu propósito é tentar chegar exatamente ao que nos une e desune aqui nesse blog em relação à sociedade ideal. Acho que isso é importante porque esses pontos de discordância estão exatamente ao redor de alguns dos grandes nós da modernidade.