A ciência continua suas especulações em torno da data em que se iniciou e finalizou a migração através do estreito de Bering. Alguns afirmam que os povos começaram a chegar da Ásia por volta de 12 mil anos atrás, outros 13, 14 ou 24 mil. Mas todos concordam que a migração é mais antiga do que se supunha. (Veja aqui.) Já o Livro de Urântia afirma que já se passaram 85.000 anos desde que os últimos homens cruzaram a antiga passagem de terra do estreito.
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O tal cientista que afirma ser o cérebro um receptor da mente – e não um produtor ou gerador da mente – é o Rupert Sheldrake, PHD. Claro que os cientistas mais ortodoxos acham isso um absurdo, daí a teoria dos Campos Morfogenéticos do Dr. Sheldrake estar entre os verbetes do The Skeptic’s Dictionary. Bom, o Livro de Urântia atribui a mesma função ao cérebro e também se encontra no mesmo dicionário, assim como nele também são citados a acupuntura, a projeção astral, Edgar Cayce, Freud, o livre arbítrio, o I Ching, Jung, Deus…
Não fossem os muçulmanos xiitas terem testemunhado a morte de mais de mil de seus próprios peregrinos – pisoteados e afogados ao fugir de um suposto homem-bomba, que ainda que real certamente não seria um ocidental – não fosse tal fato e eles estariam bradando pelos quatro cantos do mundo que Alá havia castigado os norte-americanos com o furacão Katrina. Mas que base haveria para semelhante dedução se eles mesmos sofreram, quase ao mesmo tempo, a mesma quantidade de baixas?
E o radialista norte-americano George Noory já está divulgando em seu programa “Coast to Coast AM” que o fim dos tempos realmente começou. Que o diga o PT…
Estranha pesquisa a desses cientistas. Embora ela não vá convencer nenhum ateu ou agnóstico da existência de Deus, e tampouco trazer alguma novidade para quem já acreditava, tá valendo.
Dei um pulinho na cozinha pra buscar um café e, quando voltei, flagrei minha paranóia sentada diante do monitor a ler o artigo Rumores de guerra, de Jeffrey Nyquist. “Pô, paranóia, de novo?!”, berrei com ela. Ela nem tchuns, limitou-se a repetir trechos tais como:
A Al Qaeda está supostamente organizando um grande ataque contra os Estados Unidos. No dia 4 de agosto, o nº 2 da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, apareceu na TV Al Jazeera. Ele enviou um alerta aos Estados Unidos: “O que vocês viram em Nova York, Washington e no Afeganistão são apenas as perdas iniciais e, se vocês continuarem adotando as mesmas políticas hostis, o resultado fará vocês esquecerem esses horrores”.
E:
Cada vez que vejo uma dessas notícias de “homem-bomba mata não sei quantos”, fico impressionado com a intensidade da piração desses caras. Essa perversão da fé religiosa é pior do que o “se Deus não existe, tudo é permitido” do Ivan Karamazov. É como se eles estivessem dizendo: “Deus existe e foi Ele quem mandou”. Isso é o que dá quando não se faz upgrade num sistema operacional. Jesus fez uma atualização incrível no sistema judáico – “amai a vosso inimigo” – mas essa turma islâmica ainda vive baseada num tipo de COBOL ou Fortran que se recusa a qualquer alteração. Essa confa toda ainda vai dar muito pano pra manga nesse século.
Mas o que eu queria mesmo dizer é o seguinte: se eu fosse artista plástico ou ator, elaboraria um happening cujo título seria “O Homem-bomba-flor”. Colocaria alguém me filmando de longe e entraria – num país islâmico, de preferência – num espaço público qualquer (ônibus, restaurante, feira, etc.) e dispararia uma bomba de ar comprimido que faria um grande estrondo, atirando flores e pétalas para todos os lados. Tudo obviamente coroado por alguns passos de dança à la Gene Kelly e por uma canção do “rei”: “Todos estão surdos”. Seria um upgrade daquela hipponga que colocou uma flor na arma do policial e uma “vingança” ocidental contra a turma da jihad. Claro, seria um risco enorme fazer isso num país muçulmano. Mas, por outro lado, o que seria da arte sem a ousadia?
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P.S.: Hoje, 31/08, várias pessoas – mais de 1000 (!) – morreram pisoteadas em Bagdá. Tudo porque entraram em pânico ao ouvir um boato sobre a suposta aproximação de um homem-bomba. A paranóia chegou ao máximo. Logo, esse happening pode ser muito mais eficaz para matar gente do que um homem-bomba real. Enfim, vou cancelar minha passagem pro Iraque. Protestozinhos de paz e amor só convencem hippies mesmo. O buraco é mais embaixo.
Esse Pat Robertson, o pastor gringo, é mesmo um trapalhão. Tudo bem, o Hugo Chaves é um pé-no-saco e merecia umas férias bem longas numa prisão, mas, puts, pregar a eliminação do cara não condiz senão com um negativo do Bin Laden. (Cópia em negativo porque Binzinho e Huguinho devem ser muy amigos e, por isso, se Patinho fosse uma cópia exata, certamente defenderia o protoditador venezuelano.) Mas o mais louco que ouvi sobre o tal pastor foi sua teoria de que a acentuada ocorrência de furacões no sudeste dos EUA não é senão um castigo divino devido à grande quantidade de homossexuais na região. (!) Pode? Se ele fosse mais “esperto”, teria organizado e financiado uma Parada Gay na Venezuela, bem juntinho do palácio do governo do señor Chaves. O Deus das Batalhas em que acredita daria conta do resto.
Meu amigo Nemias F. Mól, da Associação Urântia do Brasil, acaba de me remeter este link. Na página, você poderá ouvir, em streaming, os cinco primeiros documentos do Livro de Urântia. Bom, está em inglês e é lido ou por um sintetizador de voz (o que seria bem estranho), ou por um cara que tem um chip no lugar do cérebro. Mas tá valendo. Bom, agora só falta os caras gravarem os demais 191 documentos…