Primeiro foi o MIT e seu laptop de U$100 destinado a crianças carentes do terceiro mundo (isto é, do inferno na Terra), que certamente o venderão no semáforo mais próximo para comprar comida para suas famílias. Aliás, bem que eu queria esperar um deles aparecer na janela da minha Caravan 83 para finalmente – finalmente! – conseguir adquirir um laptop, ainda que um a manivela. (Aposto que a tal manivela faz cócegas num dinossaurozinho oculto lá dentro e que este, ao dar risadas e agitar-se, faz funcionar um dínamo ou coisa assim. Já que vivemos num país da idade da pedra lascada, tudo a ver.) Claro que os caras do MIT não perderam tempo em avisar que também venderão aos consumidores comuns esses mesmos laptops. Só que a U$200… Para um pobre escritor, muito caro.
Daí, logo em seguida, eu ficar feliz ao descobrir esse iT, que além de super funcional (i bunitim) custa apenas U$0,00 (zero dólares). Sim, basta vc dar uma olhada de soslaio vezenquando para as teclas patrocinadas e pronto, tá pago. Eu queeero! Eu queeero! Eu queeero!
“Aposto que a China – o troço é chinês – já meteu um chip por dentro para melhor nos rastrear, planeta afora, via satélite”, disse o paranóico do Señor Recóndito.
“De graça, até um laptop na testa”, respondi. “Depois a gente arranja uns hackers pra extraírem o dente grampeado do bicho. Vc não assistiu a Os Doze Macacos?”
“Pode ser… Pode ser…”
A propósito: iBunitim seria um bom nome abrasileirado para qualquer desses dois aparelhos. Vou patentear…
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