Este blog já foi citado por um site chinês exatamente por se referir à relação promíscua entre PCC e PT e à conseqüente tentativa de desestabilizar a campanha do Alckmin. Dentro do mesmo assunto, há esse excelente comentário do Reinaldo Azevedo:

PCC usa tática da Al Qaeda na Espanha

Internautas me perguntam se, afinal, sou favorável ou contrário a que o governo de São Paulo aceite a “ajuda” do governo federal. Que ajuda? Quero que o governo federal devolva ao Estado o dinheiro que lhe foi cassado do Fundo Nacional de Segurança e do Fundo Penitenciário. E que faça o mea culpa. A PM do Estado tem 95 mil homens. O Márcio Thomaz Bastos quer mandar mais 2 mil ou 3 mil homens treinados no Amazonas, no Acre, em Pernambuco, em Goiás ou no Rio Grande do Sul para fazer na periferia de São Paulo exatamente o quê? A pergunta está errada. A boa pergunta é outra: o governo do Estado deve ou não fazer acordo com o crime organizado? Essa é a questão relevante. Eu acho que não deve. Na coletiva de há pouco das autoridades da segurança do Estado, os jornalistas todos estavam cobrando “a ajuda”. Nem sabem o que é tal Força Nacional de Segurança de Bastos. Trata-se de um ajuntamento aleatório de 5 mil homens, formados por policiais militares de vários Estados, que se reúnem, quando necessário, para tarefas ad hoc. Não têm treinamento especial nem qualquer programa organizado para intervir nesse tipo de coisa. Então a resposta vai seca: é claro que Lembo NÃO deve aceitar a ajuda porque, se Marcola não quiser, de nada vai adiantar. O que a gente precisa saber é outra coisa: estaria Marcola querendo que Lembro aceite a ajuda de Bastos? Ponham uma coisa na cabeça: o crime organizado está tentando interferir nas eleições de São Paulo e do Brasil. Se Alckmin subir mais uns seis pontos na pesquisa, corre o risco haver um recrudescimento dos ataques. Não vê quem não quer. É a tática que a Al Qaeda usou nas eleições na Espanha. Lá deu certo.