blog do escritor yuri vieira e convidados...

Mês: outubro 2008 Page 1 of 4

Pinocchio Hussein Obama

Dinheiro de quem?

“Não vou aceitar a tese de conservadores que acham que é preciso diminuir os gastos do Estado. Não vamos diminuir, porque todos aqueles que, na década de 80 e 90, diziam que o Estado não podia ser forte, que atrapalhava, que gastava demais, na hora em que o sistema entra em crise, quem vai salvá-lo é o Estado que eles diziam que não prestava para nada”, Lula na 28ª Cúpula Ibero-americana antes de ir ao encontro do operador do El Paredón, Raul Castro.

Vejam lá: uma crise econômica causada por políticos que gera lucros apenas para… políticos. Interessante como Lula, assim como todos os burocratas estatais, parece nunca saber de onde vem o dinheiro do Estado, com o qual se pretende salvar o sistema.

Visões do Second Life 7

Por Ro8 Avro.

Goiânia, campeã mundial

Da revista Isto É Dinheiro:

Brasil tem as cidades mais desiguais

O relatório “Estado das Cidades no Mundo 2008/2009”, divulgado na semana passada pela Agência das Nações Unidas para a Habitação, apresentou dados alarmantes referentes ao Brasil. Segundo o estudo, as cidades brasileiras têm hoje as maiores desigualdades de distribuição de renda no mundo. Pior ainda: Goiânia (GO) é a campeã mundial, seguida de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e São Paulo. Acompanhe a seguir os principais dados da pesquisa.

• As Nações Unidas utilizam o coeficiente Gini, indicador que mede a concentração de renda de um país e que aponta desigualdade maior à medida que se aproxima do número 1. No ranking, Goiânia obteve Gini 0,65, o maior do mundo. Segundo a ONU, a linha de alerta começa em 0,4.

29% da população urbana do Brasil vive em favelas. Entre as cidades brasileiras, o Rio de Janeiro é a recordista, com índice de 40%. Na América Latina, 27% da população habita moradias consideradas inadequadas.

• Metade da população mundial vive atualmente em cidades. Em 2040, esse índice pode chegar a 70%.

São Paulo é a quarta megacidade do planeta, com 18,8 milhões de habitantes. Projeções da ONU indicam que a capital paulista será a segunda maior cidade do mundo em no máximo 20 anos.

• O inchaço das grandes cidades aumenta os riscos ambientais. Se nada for feito, a ONU atribui 58 mil mortes prematuras por ano à poluição do ar nas áreas urbanas da América Latina.

Elite

Do blog de Guillherme Fiuza:

Matou a política e foi ao cinema

A eleição mais disputada do Brasil foi decidida pela ignorância. A ignorância dos cultos e dos bem-pensantes.

O vencedor, candidato de Lula e do governador Sérgio Cabral Filho, era também o candidato das milícias, como mostraram as pesquisas de opinião. Além do braço armado, tinha o braço da pirataria ideológica. Panfletos difamatórios foram apreendidos aos milhares nos comitês de Eduardo Paes.

A parcela mais esclarecida da população, aquela que grita por uma cidade mais civilizada e ética, aderiu a Fernando Gabeira. Uma “onda verde” das pessoas de bem adotou o candidato da transparência, que divulgou nome por nome dos seus doadores de campanha. E as quantias também. Tudo isso antes do primeiro turno. Uma revolução.

Num eleitorado de quase 5 milhões, Gabeira perdeu por pouco mais de 50 mil votos. Não foi derrotado pela campanha suja do adversário. Foi derrotado pelas “pessoas de bem”.

A abstenção no Rio foi recorde. No feriadão criado pelo padrinho do vencedor, mais de 20% não votaram. E esse recorde foi puxado pela Zona Sul da cidade – onde está a maior concentração de cultos e bem-pensantes. Dessa turma, nada menos que um em cada quatro eleitores trocou a urna por um programa melhor.

Gabeira foi derrotado pelo eleitor de Gabeira.

O candidato do Partido Verde, que fez história nessa eleição com sua cruzada contra a baixaria, disse que derrotaria as máquinas estadual, federal e universal – a do bispo Crivella, amigo de Lula, que assim como as milícias aderiu a Eduardo Paes.

Gabeira derrotou-as. Só não conseguiu vencer a máquina da ignorância culta.

É a mais letal das ignorâncias. Trata-se daquela em que o sujeito tem educação e informação suficientes para discernir. Mas não assume suas responsabilidades.

Do povão manobrável, espera-se que seja manobrado. Das milícias e máquinas, espera-se que manobrem o povão. Da elite esclarecida, espera-se que dê o exemplo.

A elite esclarecida matou a política e foi ao cinema. Ou à praia. É direito dela. Só não tem mais direito de choramingar a falta de ética dos outros.

Fãs de Barack Obama

Do Olavo de Carvalho:

Chamado de “Messias” pelo líder radical muçulmano Louis Farrakhan e de “Meu Jesus” pela editora-chefe de um jornal universitário, Barack Hussein Obama informa: “Contrariamente ao que diz a opinião popular, não nasci numa manjedoura.” Já pensaram se ele não avisasse?

Qualquer que seja o caso, pelo menos um milagre confirmado ele [Obama] já fez: é o primeiro candidato presidencial que obtém o aplauso de todos os inimigos dos EUA sem que isto desperte contra ele a menor desconfiança do establishment americano. Entre seus entusiastas, contam-se o Hamas, o presidente iraniano Ahmadinejad, Muammar Khadafi, Fidel Castro, Hugo Chávez e o canal de TV Al-Jazeera. Imagino o que aconteceria à candidatura de Franklin D. Roosevelt em 1932 se ele recebesse o apoio ostensivo de Josef Stalin, Adolf Hitler e Benito Mussolini. (Continua)

Tenho feito a minha parte

Recebi o texto abaixo do Pedro Novaes, que, como quase todo mundo neste blog, anda com preguiça de publicar. (É a vida. E blog não enche a barriga de ninguém, só dá é dor de cabeça, principalmente quando o Daniel resolve comentar no seu post.) Enfim, é uma suposta declaração do analista de investimentos e empresário, Marc Faber (minha tradução segue logo abaixo):

…Investment analyst and entrepreneur Dr. Marc Faber concluded his monthly bulletin (June 2008) with the Following:

”The federal government is sending each of us a $600 rebate. If we spend that money at Wal-Mart, the money goes to China . If we spend it on gasoline it goes to the Arabs. If we buy a computer it will go to India . If we purchase fruit and vegetables it will go to Mexico, Honduras and Guatemala . If we purchase a good car it will go to Germany . If we purchase useless crap it will go to Taiwan and none of it will help the American economy. The only way to keep that money here at home is to spend it on prostitutes and beer, since these are the only products still produced in US. I’ve been doing my part.”

[Tradução: O governo federal está enviando a cada um de nós um abatimento de U$600. Se nós gastarmos esse dinheiro no Wal-Mart, o dinheiro irá à China. Se o gastarmos em gasolina, irá para os árabes. Se comprarmos um computador, irá até a Índia. Se adquirirmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala. Se adquirirmos um bom carro, ele irá para a Alemanha. Se adquirirmos porcarias inúteis, ele irá a Taiwan e nada desse dinheiro ajudará a economia Americana. A única maneira de manter esse dinheiro aqui em casa é gastá-lo com prostitutas e cerveja, uma vez que são esses os únicos produtos ainda produzidos nos EUA. Eu tenho feito a minha parte.]

Wayne Wang no You Tube

Semanas atrás, conversando com um cineasta local, comentei sobre a idéia de lançar o curta-metragem De Partida — dirigido por mim e pelo Pedro Novaes — apenas pelo You Tube. Enviaríamos o link para Deus e o mundo e depois marcaríamos um encontro numa choperia. O figura deu um sorrisinho e disse que isso era pura preguiça da minha parte, que valia a pena sim organizar um lançamento nos moldes tradicionais, que esse negócio de lançar filmes pelo You Tube era uma heresia estética e tal. (Sei, como se as projeções digitais das nossas salas tivessem alguma qualidade…) Mais tarde, conversando com o Pedro, decidimos que o lançamento ocorreria mesmo durante a projeção na VIII Goiânia Mostra Curtas, o que se deu no início deste mês de Outubro. Não que não quiséssemo lançá-lo pelo You Tube, mas porque o curta ficou pronto justamente a tempo de participar da seleção do festival. Enfim… hoje, leio na revista Isto É Dinheiro (N.578):

Lançamento no You Tube

O diretor de cinema Wayne Wang, autor de Cortina de Fumaça e de O Clube da Felicidade e da Sorte, encontrou uma solução para lançar seu novo longa-metragem sem gastar dinheiro. Ele disponibilizou seu filme The Princess of Nebraska para ser visto gratuitamente no portal You Tube. [O filme está bloqueado no Brasil, mas vc pode vê-lo através de um proxy.] Com um orçamento apertado, o chinês percebeu que teria dificuldades para estrear nas salas de cinema e decidiu atingir o público pela internet. A mesma estratégia tem sido usada pelo polêmico diretor Michael Moore*, autor do documentário Tiros em Columbine.

Lançar um longa-metragem no You Tube é mais ou menos como lançar um romance integralmente no formato ebook: apenas alguns poucos irão fruí-lo por inteiro, mas a maioria se sentirá seduzida e correrá atrás da versão mais “amigável” da obra. Fazer pouco caso de uma tecnologia como a que temos hoje à nossa mão é pura frescura de puristas sem o menor sentido da realidade.

* O Michael Moore pode ser desonesto, mas é muito esperto em termos de marketing…

A chi altri non piace il mio film? *

Nosso curta-metragem ESPELHO foi escolhido como melhor curta-metragem da semana — na segunda semana de Julho deste ano — pelo site italiano Mooovie, o qual tem o objetivo de reunir em site, livro e DVD la prima selezione di film di qualità. A resenha:

Vi sarà capitato sicuramente nella vita di imbattervi in un film sperimentale incomprensibile e noioso. In questo simpatico cortometraggio brasiliano il pubblico del cinema viene messo a confronto con la propria immagine riflessa. Quando la sperimentazione non è gradita, la provocazione accende solo una discussione sterile e alquanto pericolosa… con finale a sorpresa. Dedicato ai decadenti che si atteggiano ad intellettuali.

A propósito, levando em conta tanto a versão legendada quanto a não-legendada, o curta ESPELHO já foi assistido 11.002 vezes no You Tube. Também está disponível no Metacafe e no MySpace.

* “A chi altri non piace il mio film?” = “Alguém mais não gostou do meu filme?” (Fala do personagem interpretado pelo Pedro Novaes.)

Presidents, by NYT

New York Times Endorsements Through the Ages

A collection of The Times’s endorsements for the presidency, from Abraham Lincoln in 1860 through the editorial board’s choice of Senator Barack Obama this year.

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