blog do escritor yuri vieira e convidados...

Nova crônica

Começa assim a nova crônica publicada hoje: “O primeiro telefone celular a gente nunca esquece. O primeiro que usei na vida não era meu. Foi em 1995 e o celular pertencia ao cineasta Nélson Pereira dos Santos…”

Anteriores

Tolices bizonhas

Próximo

Minha comunidade

2 Comments

  1. Adriana Stefanelli Conceição

    Rs* É bem legal conhecer o “passado negro” dos nossos parentes, que dirá quando o parente é alheio! Mas o que vem a calhar agora é falar sobre o Nelson. Ele esteve aqui na UFMG num projeto “Jovens artistas”, com alguns dos novos cineastas brasileiros. Aproveitei a deixa de terem passado “Rio 40 graus”, que teve como cinegrafista meu tio-avô, o Hélio Silva (creio eu que já falei dele em sua antiga página), e perguntei ao Nelson, como era trabalhar com ele (Hélio), como era ele como pessoa e como profissional. O Nelson falou bastante coisa, disse que ele era intelectual, adorava literatura (ao ler um livro com o título “A fome”, quase morreu de inanição, pois queria sentir o que o personagem sentia), que era um mineiro bom de serviço, que eles se juntavam pra falar mal de outros diretores, que podíamos aproveitar a oportunidade e homenageá-lo, etc. O que ele não contou é o que vim a saber depois. Bem, ele disse também que esteve no enterro do meu tio-avô [que havia sido homenageado há um tempo pela Coca-Cola, num evento no RJ, onde os “idosos/esquecidos/papagaios-de-piratas” da casa/asilo dos artistas se manifestaram (para aparecer uma vez mais na mídia, ao menos) prometendo ajudá-lo financeiramente (a grana estava curta prá pagar o táxi até as sessões de fisioterapia). A grana e as visitas escassearam depois dos flashes e entrevistas].Muito depois vim a saber que no enterro apareceu a “outra” de meu tio-avô, que só “queria ele quando tinha grana”, e “o abandonou depois do derrame”, carpindo ele, querendo receber “sua parte” dos despojos. A viúva, com razão, não poupa impropérios à “outra”. Quer queiramos, quer não, é difícil crer em homem fiel nesses dias, quem dirá naqueles dias… onde muita bebida e coisitas mais faziam a cabeça da rapaziada, a pílula vicejada nas bolsas de “moças de família” e “mulheres da vida” concomitantemente. Camisinha ainda não era difundida. Dá-lhe filhos “extras”, apesar de “todo o cuidado”. Portanto, não se assuste se te apresentarem um novo irmão. Como nos legítimos dramalhões mexicanos. (Tem ainda uma história em aberto, que conto depois em outra oportunidade, dos filhos do meu ex1, que ainda não sabem do parentesco, a garota é filha da virgem,-literalmente feita nas coxas-Rs*, e o garoto, filho da puta, sem o perdão da palavra.)

  2. Adriana Stefanelli Conceição

    Rs* É bem legal conhecer o “passado negro” dos nossos parentes, que dirá quando o parente é alheio! Mas o que vem a calhar agora é falar sobre o Nelson. Ele esteve aqui na UFMG num projeto “Jovens artistas”, com alguns dos novos cineastas brasileiros. Aproveitei a deixa de terem passado “Rio 40 graus”, que teve como cinegrafista meu tio-avô, o Hélio Silva (creio eu que já falei dele em sua antiga página), e perguntei ao Nelson, como era trabalhar com ele (Hélio), como era ele como pessoa e como profissional. O Nelson falou bastante coisa, disse que ele era intelectual, adorava literatura (ao ler um livro com o título “A fome”, quase morreu de inanição, pois queria sentir o que o personagem sentia), que era um mineiro bom de serviço, que eles se juntavam pra falar mal de outros diretores, que podíamos aproveitar a oportunidade e homenageá-lo, etc. O que ele não contou é o que vim a saber depois. Bem, ele disse também que esteve no enterro do meu tio-avô [que havia sido homenageado há um tempo pela Coca-Cola, num evento no RJ, onde os “idosos/esquecidos/papagaios-de-piratas” da casa/asilo dos artistas se manifestaram (para aparecer uma vez mais na mídia, ao menos) prometendo ajudá-lo financeiramente (a grana estava curta prá pagar o táxi até as sessões de fisioterapia). A grana e as visitas escassearam depois dos flashes e entrevistas].Muito depois vim a saber que no enterro apareceu a “outra” de meu tio-avô, que só “queria ele quando tinha grana”, e “o abandonou depois do derrame”, carpindo ele, querendo receber “sua parte” dos despojos. A viúva, com razão, não poupa impropérios à “outra”. Quer queiramos, quer não, é difícil crer em homem fiel nesses dias, quem dirá naqueles dias… onde muita bebida e coisitas mais faziam a cabeça da rapaziada, a pílula vicejada nas bolsas de “moças de família” e “mulheres da vida” concomitantemente. Camisinha ainda não era difundida. Dá-lhe filhos “extras”, apesar de “todo o cuidado”. Portanto, não se assuste se te apresentarem um novo irmão. Como nos legítimos dramalhões mexicanos. (Tem ainda uma história em aberto, que conto depois em outra oportunidade, dos filhos do meu ex1, que ainda não sabem do parentesco, a garota é filha da virgem,-literalmente feita nas coxas-Rs*, e o garoto, filho da puta, sem o perdão da palavra.)

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén