Hotel Jacuzzi, Monte Roraima, Venezuela

Minhas mãos abraçam a caneca de café quente e é como se meu corpo todo a envolvesse. Da porta da barraca, agora seco e agasalhado, contemplo a paisagem surreal que se desdobra: a dança da névoa e das nuvens num amplo anfiteatro de rocha cinzenta, cujas formas lembram os delírios góticos de Gaudi, e depois um gigantesco paredão de mais de 500 metros que mergulha na indevassada selva da Guiana. Desse monolito de rocha, despencam, lado a lado, nada menos que oito cachoeiras descomunais.

Os abrigos de pedra onde os aventureiros acampam no topo do Monte Roraima, um dos lugares mais espetaculares em que já estive, são conhecidos como “hotéis”. Eu tive a sorte de me hospedar num dos melhores, o Jacuzzi, assim batizado pela piscina natural que se forma nas proximidades. De suas confortáveis instalações, descortina-se a “Ventana de la Guyana”, o espetacular mirante que contempla a densa floresta deste desconhecido país vizinho.

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