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Entrevista polêmica com Sílvia Coutinho, fundadora do movimento Femmes-retro

O Femmes-retro é sem dúvida o movimento coletivo mais original deste início de século. Para desespero das feministas e surpresa de muitos homens, suas integrantes defendem a volta daquela mulher tradicional, que ficava em casa cozinhando, bordando e cuidando dos filhos, enquanto os maridos saiam à caça do pão de cada dia. Segundo sua fundadora, Sílvia Coutinho, ex-advogada, ex-jornalista, e atual presidente da sede de Belo Horizonte, o sustento do lar é obrigação do homem, e a mulher deve se dedicar à casa e aos filhos. Quando há uma inversão dessa ordem, o resultado é uma mulher estressada e insegura, e um homem cada vez mais frustrado e incapaz. Sílvia não teme a pecha de polêmica, e defende suas teses com clareza e convicção. Na visita que fiz à sede do grupo, em Belo Horizonte, tive o prazer de conhecer as integrantes — todas muito bonitas, fazendo jus à fama das mulheres mineiras — e assistir a algumas palestras de “conscientização”, que provocariam infartos nas feministas mais convictas. Foi também na sede, e depois por email, que Sílvia me concedeu esta entrevista. Simpática e meiga, parece emanar dela aquela calma profunda de quem encontrou o verdadeiro caminho. Não sei se concordo inteiramente com as idéias do movimento, mas é um prazer ver como Sílvia as expressa com serenidade e elegância.

Entrevista:

Ronaldo Brito Roque — Não vou começar perguntando como surgiu a idéia de fazer este movimento. Na verdade eu estou aqui pensando se o casamento e o comportamento dos seus pais tiveram alguma influência sobre suas idéias de hoje. Então, se você não achar que é muita indiscrição da minha parte, vou começar por aí. Como era o casamento dos seus pais? Era um casamento tradicional, seu pai sustentava o lar?

Sílvia Coutinho — Vejo que você tem uma intuição incrível. Realmente o casamento dos meus pais influenciou muito a minha forma de pensar a posição da mulher na sociedade, mas acho que, infelizmente foi uma influência negativa. Minha mãe era aquela mulher mais masculina. Gostava de dirigir, gostava de esportes, de andar a cavalo. E meu pai era aquele homem mais sensível, que gostava de cozinhar, de cuidar dos filhos, etc. Acho que posso dizer que eles trocaram os papéis de homem e mulher. Sexualmente, não sei dizer se isso dava certo (risos), mas na vida prática não deu. Quando ficou desempregado meu pai foi se acostumando a cuidar do lar, e mamãe foi buscando promoções e bicos para nos sustentar, mas com isso ela foi ficando cada vez mais estressada, mais insegura, e acabou tendo um colapso nervoso. Papai cuidava muito bem de nós no que tange à parte prática. Cozinhava, lavava roupas… Mas não sabia nos dar a base emocional que eu acho que só a mulher sabe dar aos filhos. O resultado é que eu cresci sem mãe. Minha mãe, antes de ter o colapso nervoso, conseguiu fazer muito bem o papel de pai. Mas meu pai não conseguiu fazer o papel de mãe. Durante muito tempo fui uma criança nervosa, insegura, carente. Queria chamar a atenção dos outros o tempo todo, e ao mesmo tempo me sentia insegura por não ter nada de útil a dizer. Mais tarde acreditei no mito da mulher independente. Somente muito depois é que eu vim a descobrir que esse mito ia contra a minha natureza mais íntima, ia contra o que havia de mais verdadeiro em mim… Enfim, é claro que tudo isso pesou muito na decisão de criar o movimento, mas eu quero deixar bem claro que eu só quis começar tudo isso porque percebi que esse problema não era só meu, era também de muitas outras mulheres, e que essas mulheres também seriam mais felizes se tomassem as mesmas decisões que eu.

RBR — Como foi a sua adolescência? Você pensava em ser uma mulher independente ou uma dona de casa?

SC — O engraçado é que logo no início da adolescência minha maior preocupação era arrumar um namorado. Depois é que eu fui criando esse sonho de ser uma mulher independente, uma grande advogada, executiva ou coisa assim. Foram necessários anos de terapia para eu descobrir que esse sonho não vinha de mim. No fundo eu queria ser independente porque a mídia — sobretudo as revistas femininas — me dizia que os homens gostam de mulheres independentes. Ou seja: eu queria ser independente para aumentar minhas chances de arrumar um homem. É o cúmulo da dependência, não é? (risos).

RBR — Você acha que o mesmo acontece com outras mulheres?

SC — Sem dúvida! Não vou dizer que acontece com todas para não ser radical, mas quando eu falo sobre mim, em palestras, muitas mulheres vêm me procurar e dizer que a mesma coisa aconteceu com elas, e que é uma bênção encontrar alguém que esteja falando sobre isso abertamente. A Mídia fala para a mulher que os homens gostam de mulheres independentes, então elas se tornam independentes para agradar aos homens, e não porque queiram realmente uma independência financeira ou emocional. Olha, quando você estiver entre adolescentes, faça a seguinte experiência. Chame um menino e uma menina e lhes pergunte quais são seus sonhos para o futuro. Você verá que o sonho do menino está sempre ligado ao sucesso profissional. O rapazinho diz: eu quero ser o maior jogador de futebol do mundo, eu quero ser bombeiro, eu quero ser aviador, etc. A menina diz: eu quero me casar e ter dois filhos. É interessante notar que o rapaz mais tarde também vai se casar, mas isso não aparece definido nos sonhos dele. Mas já aparece com uma definição surpreendente nos sonhos da garota, pois ela normalmente sabe até quantos filhos quer ter. Mas, em compensação, ela não se importa muito com a profissão, pode ser qualquer uma, desde que não atrapalhe no casamento, que é o seu sonho verdadeiro, é o seu caminho real. O problema é que muitas mulheres entram na faculdade, começam a trabalhar, e se esquecem disso. Esquecem que seu verdadeiro sonho é o casamento e que elas entraram na faculdade por outro motivo, normalmente para agradar aos pais e para aumentar as chances de conhecer garotos interessantes (risos).

RBR — O que você está dizendo é absolutamente polêmico. Você está me falando que as mulheres não trabalham porque sonharam com o sucesso em determinada área, mas que trabalham simplesmente porque isso aumenta as chances de conseguir um homem. É isso mesmo?

SC — É isso mesmo, e isso só soa chocante porque, por um lado, a mídia nos despeja uma imagem falsa da mulher, e por outro a própria mulher está negando seu coração e aceitando representar esse papel equivocado de mulher independente. Acredito que com a revalorização da mulher tradicional, mais e mais mulheres vão reconhecer a impostura desse mito que a mídia criou, e em pouco tempo teremos uma mulher diferente, mais meiga, mais feminina, mas com a coragem de admitir que nasceu para o casamento e para os filhos. É essa coragem que falta nas jovens de hoje: muitas fazem curso superior apenas para agradar aos pais e à sociedade. Elas não têm coragem de admitir — e eu as compreendo, pois também não tive — que o que querem mesmo é conseguir um marido trabalhador, viril, forte, que cuide do sustento da casa e as deixe cuidar do lar e dos filhos.

RBR — Você não acha que isso é uma questão de temperamento? De repente há mulheres que só pensam em casamento e filhos, mas pode haver mulheres que realmente buscam o sucesso profissional…

SC — Quando a mulher encontra um marido que sustenta o lar, em geral ela abre mão do sucesso profissional, ou, pelo menos, passa a trabalhar muito menos. Encomendamos uma pesquisa para aprimorar nossas palestras, e, infelizmente a pesquisa completa ainda não está pronta, mas eu já posso lhe adiantar que sessenta por cento das mulheres que fazem curso superior não chegam a trabalhar na área. Eu sou um exemplo: fiz direito, depois, por ter inúmeros problemas na profissão, achei que essa não era minha verdadeira vocação e fiz jornalismo. Mas foi apenas mais um engano: jornalismo também não era a minha vocação. Minha vocação era o casamento. Eu nunca ia me encontrar em nenhuma profissão, porque nunca foi meu sonho ser uma grande profissional. Como eu disse, eu fiz faculdade apenas para agradar a meus pais — sobretudo à minha mãe, que achava que a mulher tinha de ser independente — mas me esqueci disso e acreditei que eu queria trabalhar. Mas é importante enfatizar que eu só criei o movimento porque percebi que esse não era um problema exclusivamente meu. Muitas mulheres também passam por isso. Queremos conscientizar as jovens dessa questão para que a mulher do século XXI sofra menos. Como eu estava dizendo, nossa pesquisa revelou que sessenta por cento das mulheres que fazem curso superior, mais tarde, ou abandonam a carreira para cuidar exclusivamente do marido e dos filhos, ou assumem profissões mais femininas, como a de professora, por exemplo. Na faculdade de arquitetura, isso é gritante. Setenta por cento das mulheres que se formam em arquitetura mais tarde se tornam professoras ou decoradoras, mas, entre os homens, apenas vinte por cento atua em outra área. Isso também acontece em direito. A imensa maioria das mulheres que se forma não chega a exercer a profissão. O interessante é que as chances de a mulher exercer a profissão aumentam quando o marido também a exerce. A mulher se sente mais segura para trabalhar quando o marido é um parceiro na profissão. Nossa pesquisa mostrou que isso acontece no direito. Quando o marido também é advogado, a mulher se mantém na profissão. Quando não é, a mulher normalmente vai fazer alguma coisa mais feminina.

RBR — Realmente, essa pesquisa é surpreendente. Isso não teria um impacto negativo sobre a visão das mulheres, ainda mais numa sociedade machista como a nossa?

SC — Veja bem, a pesquisa está nos mostrando a realidade. Não podemos negar os fatos só porque eles não corroboram uma dada visão de mundo. Se a pesquisa mostrar que não existe essa mulher independente da mídia, temos de aceitar. Não há porque acreditar numa visão de mundo que não é compatível com a realidade…

RBR — O que dizer das mulheres que lutaram para que a mulher pudesse entrar na universidade?

SC — Elas erraram. É difícil admitir isso, mas é a verdade. A pesquisa mostra que a mulher entra na faculdade, depois vai cuidar dos filhos ou ser professora ou secretária. Em geral ela não exerce a atividade para qual seu curso a preparou. Eu acho que as vagas para mulheres em cursos superiores deviam ser reduzidas, a não ser em cursos como pedagogia, letras e enfermagem. Mas em cursos como direito, por exemplo, nossa pesquisa está mostrando que as mulheres se formam e depois vão fazer outra coisa. Isso é prejuízo para o Estado. O dinheiro do contribuinte é gasto para que as mulheres gastem seu tempo aprendendo uma profissão que não vão exercer. Nas faculdades de direito e de arquitetura isso é patente. Parece que somente na faculdade de medicina é que a coisa é diferente. As mulheres que se formam em medicina normalmente exercem. Mas, fora medicina, acho que devia haver até uma redução do número de vagas para as mulheres.

RBR — Você é mesmo radical…

SC — Minhas opiniões estão apoiadas em dados. Mas, apesar disso, fico triste em saber que ainda há essa resistência da sociedade em admitir a verdade. Tudo isso é culpa da mídia. Hoje, por exemplo, se uma mulher de 19 anos disser que quer ser dona de casa, ela é linchada pelas amigas. Por que isso acontece? Por que ser dona de casa não pode ser uma atividade legítima? Estamos passando por uma completa inversão de valores: a prostituta é cada vez mais aceita, e a dona de casa é cada vez mais execrada. Mas o problema é que isso não agrada à mulher. As próprias prostitutas admitem que seu sonho continua sendo o casamento tradicional. As mulheres nasceram para isso, não têm como fugir, assim como os homens nasceram para a busca do sucesso profissional. Aliás, vamos fazer também palestras destinadas a homens. Vamos mostrar que eles saem ganhando com a volta da mulher tradicional, porque vão ter em casa uma mulher mais sensível, mais delicada, mais apta para o amparo emocional do homem. A mulher sempre foi a guardiã do coração do homem, sem esse amparo emocional o homem também fica inseguro, frágil, perdido. Os dois saem ganhando quando cada um faz aquilo que nasceu para fazer.

RBR — Muito bonito isso que você falou. Você acha que o homem também tem de admitir que prefere uma mulher mais feminina, mais delicada…?

SC — O homem admite isso muito mais fácil que a mulher. Por exemplo, se você perguntar aos garotos se a beleza é importante, eles vão dizer prontamente que sim. Mas se você perguntar às garotas se o sucesso profissional do homem é importante, elas não terão coragem de dizer que sim, porque temem ser vistas como interesseiras. Mas a verdade é que a mulher sonha com um marido bem colocado socialmente, que possa lhe dar estabilidade financeira… O problema é que os homens admitem francamente qual o tipo de mulher que lhes agrada, mas as mulheres não admitem, pelo menos não de forma explícita, que tipo de homem lhes agrada… Mas isso também é uma característica da mulher, esse jeito de não falar abertamente sobre suas intenções. Não queremos mudar isso (risos)…

RBR — Eu gostaria de fazer uma pergunta meio óbvia, mas não posso deixar de perguntar: como as feministas estão encarando suas idéias?

SC — Eu já recebi até ameaça de morte (risos). Por aí você vê quem é radical de verdade… Eu estou querendo recuperar no horizonte das atividades sociais uma escolha que a mulher sempre teve: a possibilidade de ser dona de casa. Não estou querendo impedir ninguém de fazer anda. Mas elas lutam contra essa possibilidade, talvez porque no fundo não queiram admitir que se enganaram…

RBR — Não se ofenda com minha pergunta, mas sei que muita gente ia querer lhe perguntar isto: qual a diferença entre a dona de casa e a dondoca?

SC — É até bom você perguntar para eu esclarecer. A dondoca é uma preguiçosa que quer apenas ser sustentada. A dona de casa quer que o marido cuide do sustento do lar para que ela possa se dedicar mais aos filhos e ao próprio marido. Enfim, a dona de casa quer que o marido sustente o lar para o bem dos dois. A dondoca quer ser sustentada para o bem de si mesma.

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7 Comments

  1. Alfredo Strosser

    Veja por que o reitor de Harvard foi demitido:

    Lawrence Summers [o ex-reitor] tocou um outro nervo exposto, ano passado, numa discussão sobre a causa de não haver mais professoras na área científica. Como ele estava se dirigindo a um público acadêmico, Summers citou hipóteses e dados que poderiam explicar a sub-representação feminina no topo da carreira científica.

    Summers aventou o que ele chamou de “hipótese do trabalho de alta exigência”. Mães têm muita dificuldade de alcançar o topo em empregos que exigem longas horas de atividade e em que as pessoas colocam tudo de lado quando a situação exige.

    Ele citou outro fato conhecido e inquestionável. Apesar das mulheres e os homens terem QI’s médios similares, os homens são sobre-representados em ambos os extremos da faixa – os QI’s mais baixos e mais altos. Os homens ganham das mulheres entre os idiotas e os gênios.

    Como os melhores cientistas são, desproporcionalmente, originários dos níveis mais altos de QI, esse é um outro possível fator de diferença entre homens e mulheres no topo da carreira científica.

    Summers citou outros fatores, incluindo socialização e discriminação, mas isso não evitou que uma outra tempestade ideológica se formasse. Summers foi, simplesmente, demonizado e os professores se viraram contra ele.

    A única explicação politicamente correta é discriminação.

    Summers se desculpou – novamente. Mas, ao final, esses rápidos recuos não salvaram seu emprego.

    Retirei daqui.

  2. pedro novaes

    Rapaz, ainda bem que minha mulher não acompanha o tempo todo esse blog. Já pensou se ela se filia ao femmes-retro? Pare de divulgar isso, Ronaldo, pelo amor de Deus.

  3. Puts, deixa só a Jamila aparecer por aqui, vai voar cadeira, garrafas, copos…

    Só queria fazer um adendo, Ronaldo: tô quase voltando pra universidade apenas para arranjar uma “boa mulher” (não inverterei as palavras pra não criar confusão com a figura aí). Isso é o meu lado feminino?

    😆

  4. Max Sander

    Caro Ronaldo
    Vou apresentar essa entrevista pra minha mulher. (Acho que ela irá me bater.)
    Um abraço do
    Max

  5. Andressa de Oliveira

    Tenho 24 anos, sou formada em Administração de Empresas (não Enfermagem…rs), trabalho nesta área e adoro o que faço, minha mãe sempre trabalhou (o que não me deixou nenhum pouco frustrada, muito pelo contrário, me fez mais forte).
    Bem, tenho aversão a idéias radicais, é verdade que é da “natureza” feminina ter filhos, desejar casar, mas limitar o papel da mulher na sociedade a isto é no mínimo ultrajante.
    Pretendo ter filhos e casar (pretendentes, me escrevam, por favor, porquê a idéia de que estudei e trabalho para conquistar atrair os homens não está dando muito certo…rs de novo), mas não pretendo abrir mão da minha própria vida, valores, ideais e objetivos por causa do casamento e dos filhos.
    É importante que não se invertam os papéis,que não haja retrocessos: que homens queiram transformar-se donas de casa e “mulheres executivas” os paguem por isto, seria um “desperdício”, os dois devem compartilhar os papéis “profissional” e “família” juntos e de forma equilibrada!

  6. Cruzes! Meu estômago até virou! Quase vomito o meu café da manhã no teclado! Essa Silvia é mesmo ridícula.
    Uma mulher querer ser dona de casa e se dedicar aos filhos é uma coisa, mas achar que a mulher só serve pra isso, que só pode ser feliz se passar o resto da vida lavando cuecas e esfregando o chão, já é caso de internação com tratamento de choque!!!!!!!

  7. jose martins filho

    Interessante que a sociedade atual, mostra uma volta ao passado como meta…
    Extranho também que as pessoas se assustem ou se escandalizem com posicionamentos assumidos abertamente. O que há de mal que alguns mulheres assumam essa posição? e por que será que não devemos deixar que outras pensem diferente? Talvez estejamos esquecendo que o importante é ser o mais coerente e feliz possível no mundo em que vivemos. TAmbém há homens, sem qualquer machismos que gostariam de ter esposas dessa maneira.. e mais… as crianças, principalmente as pequenas sonham com a mãe em casa…( verdade ou mentira???)A expressão criança terceirizada que se usa cada vez mais, mostra uma sociedade em que o pai está ausente, trabalhando sem parar e com medo de assumir posições firmes na educação dos filhos e a mãe foi sequestrada pelo consumismo que exige que ela trabalhe 24 horas em tempo integral…( fora, em casa… etc…) estamos sendo felizes? as mulhres hoje são mais felizes que no passado? que sonhos aparecem em nossas vidas? que mundo é esse em que tudo é relativo… em que a mídia, o marketing, o poder economico dominam tudo?????

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