blog do escritor yuri vieira e convidados...

Mês: maio 2006 Page 1 of 10

Bernardo…

aspas_vermelhas_abre.gif Só existe um fardão da ABL de um escritor goiano. Só existem dois prêmios Jabuti dados a um autor de Goiás. Tudo isso está aqui, escondido, sem que as novas gerações possam vê-los, sem que possam acompanhar a carreira de Bernardo Élis, saber mais da nossa história literária. aspas_vermelhas_fecha.gif

Izaura Maria Ribeiro Franco, presidente da Associação Cultural Bernardo Élis dos Povos do Cerrado (ACBEPC), em O Popular

Nós, os trambiqueiros

De início, achei que o texto força um pouco a barra. Somos mesmo tão preguiçosos? Sim, nós, brasileiros, somos mesmo os campeões em conseguir algo pelo menor esforço. Copio o texto, para reflexão. Da Folha:

O trambique desce redondo

Clóvis Rossi

SÃO PAULO – Suspeito de que pouca gente tenha prestado atenção ao retrato acabado do brasileiro que está no ar nos comerciais, embutido em anúncio da cerveja Skol. Para quem não viu ou não prestou atenção, um resumo: um torcedor brasileiro vê a Argentina jogar contra o Brasil e, latinha de cerveja na mão, diz que, com a Skol, tudo desce redondo, inclusive o jogo. A partir daí, as traves ficam redondas e móveis. Sempre que a Argentina está para marcar um gol, elas saem da posição regulamentar, e o gol é perdido. É a sacramentação pública do trambique, da falta de respeito às regras, regrinhas simples, básicas. Quando se festeja a quebra de uma regra, fica implícito que todas podem ser quebradas -e usualmente o são no Brasil. É a apologia do crime, pequeno crime, mas crime, como os brasileiros praticamos diariamente ao invadir a faixa do pedestre, ao ultrapassar pela direita, ao estacionar em fila dupla, ao subornar o guarda para evitar a multa. Fico na lista de pequenos crimes para não aporrinhar o leitor com os grandes crimes que ele lê todo santo dia, não só nas páginas policiais mas também (ou principalmente) nas páginas políticas. Note o leitor que estamos falando de futebol, uma das raríssimas atividades em que o brasileiro é universalmente competitivo. Não precisa de traves móveis para ganhar da Argentina ou de quem quer que seja. Mas o espírito do malandro cretino é esse mesmo: melhor sem esforço, com ajuda da maracutaia, do que empenhar-se para fazer valer o talento natural. Note também que estamos falando de publicidade, outro ramo em que o brasileiro é com folga dos melhores do mundo. Se os melhores louvam o trambique, os medianos e os piores farão o quê? Aderir ao PCC, lógico.

As vantagens da Sociedade Aberta

Artigo de José Pio Martins, do site Causa Liberal:

A liberdade é a única condição de organização social capaz de cumprir quatro objetivos: o respeito ao ser humano, o desenvolvimento das potencialidades individuais, a prosperidade material e a justiça social.

A liberdade é um valor e pode ser definida como a ausência de coerção de indivíduos sobre indivíduos. A coerção é a pressão que obriga os indivíduos a agir em função de interesses alheios e, portanto, em detrimento dos seus próprios interesses. Friederich Hayek dizia que “a coerção é má porque anula o indivíduo como ser que pensa, avalia e decide, já que o transforma em mero instrumento dos interesses e fins de outrem”.

Para organizar uma sociedade aberta, pautada pelo ideal de liberdade, a humanidade dispõe de três instrumentos: a democracia política, o estado de direito e a economia de mercado. A vantagem deste tripé reside na sua compatibilidade com as duas principais características humanas: a imperfeição e a diferença individual. As formas de organização social que, para funcionar, precisam pôr fim às imperfeições dos homens e às diferenças individuais estão condenadas a fracassar sempre. Sendo o homem um ser imperfeito, imperfeitas são, e sempre serão, todas as instituições humanas. A democracia não é perfeita, como também o mercado não o é. Um dos dilemas não resolvidos da humanidade é que a intervenção para corrigir as “falhas de mercado” é feita pelo Estado, cujas imperfeições são por demais exageradas. Esta é a razão pela qual os poderes do governo devem ser limitados, sob pena da intervenção gerar uma falha maior do que aquela que pretende corrigir.

A Europa de Berlinski

Trecho dum artigo de Jeffrey Nyquist, via MSM:

Os bárbaros já estão aos portões. Na verdade, eles já passaram dos portões. Não é só um atentado terrorista que temos de conter. O niilismo europeu é um problema interno de todo o Ocidente. Dado o fato de que armas de destruição em massa estão por aí, um evento catastrófico é uma questão de tempo (embora Berlinski saiba mais do que diz). Admitamos um paradoxo metafórico: o mundo está perdendo sua mente coletiva. Com o tempo, sofreremos por causa disso. Além do mais, creio numa iminente catástrofe econômica ligada a uma catástrofe militar. (Isto é, crise econômica e uso maciço de armas de destruição em massa derivam da mesma fonte demente).

No caso da Europa, a crise é impressionantemente óbvia. Perambulando por Perugia, na Itália, Berlinski fez as seguintes observações: “Não há pais empurrando carrinhos de bebê na frente do palácio, não há avós ajudando netinhos hesitantes a descer as escadas da catedral. Vejo milhares de italianos andando, comprando, batendo papo, sentados nos degraus de San Lorenzo vendo as pessoas passarem – mas não vejo uma única criança”.

A taxa de natalidade da Europa desabou. “A não ser que essa tendência reverta-se por conta própria”, notou Berlinski, “em breve os países europeus serão incapazes de pagar suas caras pensões e programas de saúde”. Linhas depois, ela escreve: “A imigração é a única esperança da Europa”. Isso porque a Europa não desistirá de seu modelo de Estado assistencialista. E, portanto, a Europa precisa importar mais e mais muçulmanos para satisfazer sua demanda por mão-de-obra barata. Segundo Berlinski, a Europa precisará aumentar sua taxa de imigração de cinco a dez vezes apenas para sustentar-se. “Mas a imigração em número suficiente para retificar o declínio populacional certamente terá enormes custos em termos de estabilidade social”, explicou. A Europa não conseguirá assimilar tantos não-europeus. Os sentimentos raciais na Europa já podem ser sentidos. O homem é um animal tribal e os europeus não são tão esclarecidos quanto imaginam. (…)

The Clash – Rock the Casbah

Meu amigo sofista

Sábado, fui à festa de aniversário dum amigo que é advogado criminalista. E também professor de direito. E, claro, geminiano ao estilo do meu cunhado, ou seja, às vezes não se sabe se está ou não falando sério. Conforme meu costume de ficar atéééé o fim da festa, às quatro e meia da manhã – a mulher dele já desmaiada no quarto, minha melhor amiga apagada no sofá, os demais convidados a caminho de suas casas – ficamos os dois discutindo mil e um temas para terminar em… política. (O que mais?) E o cara vem e me diz que votará no Lula. E começou a usar mil e um argumentos ladinos e contraditórios para defender sua causa. As contradições me irritavam tanto que, a certa altura, já não me lembrava da mania sofística do cara, essa mania de defender pontos de vista completamente absurdos apenas para representar o lado antitético do diálogo. Até agora não sei quando ele era e quando não era sincero, uma coisa espantosa. Enfim, a questão é que, às cinco, decidi ir embora e, enquanto abria a porta do carro, ele me disse: “Na verdade, vou votar no Lula porque nunca ganhei tão bem, estou cheio de clientes. Os crimes aumentaram tanto!”

“Hummmm, entendi”, resmunguei, enquanto ele ria da minha cara…

[in]anace – Die Lounge / Mannheim

Netaudio only instant dj set by [in]anace.
Played at “Die Lounge” in Mannheim / Gemany (05.06.2003).

    [audio:http://www.archive.org/download/secretmix002/inanace-dielounge-mannheim.mp3]

    . Metal – Domputer (http://www.tokyodawn.org)
    . John Tennant – Bad Mode 2 (http://www.notype.com/nishi)
    . Tomas Jirku – Warrenton (Continuity) (http://www.notype.com)
    . Dick Richards – Stavropol 3 (http://www.notype.com)
    . Selfish – Digital Image (http://www.thinnerism.com)
    . Saine – Light Source (http://www.tokyodawn.org)

Frases de cinema — 5

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I never drink wine

Bela Lugosi, em Drácula (1931)

You must excuse me, but I have already dined. And I never drink wine

Gary Oldman, em Drácula de Bram Stoker (1992)

I never drink wine… Oh, what the hell. Let me try it. It’s good!

Leslie Nielson, em Drácula: Morto, mas Feliz (1995)
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Arremesso de pingüins

Que maravilha a internet, não é? Mesmo estando aqui a milhas e milhas do Brasil, posso manter contato diário com todos os que me fazem falta, muita falta!

É ainda uma excitação e parte importante do meu dia “abrir a correspondência” depois de tomar meu café e ler os jornais. Ah, que delícia os pequenos emails (e os grandes também, claro!), os scraps no Orkut (como viver longe sem Orkut?) e as famosas mensagens fw!!!!

Sunday Morning – Velvet Underground

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