Enquanto o pau quebra em São Paulo, quebra também em Santarém. Protestos do Greenpeace contra a Cargill suscitaram a ira dos sojeiros e de parte da população local. A Cargill é um dos maiores conglomerados de agronegócios do mundo, que construiu e controla um grande porto sem licenciamento ambiental na cidade, através do qual é exportada grande parte da soja plantada na Amazônia.
Houve muitas agressões pelos sojeiros que, entre outros absurdos, dispararam rojões contra os membros do Greepeace. Alguns ativistas saíram feridos. Há um clima de forte intimidação, truculência e cerceamento da liberdade de expressão.
Hoje, o navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, bloqueou o porto e conseguiu impedir por três horas os transbordos de soja. Como resultado, 16 ativistas foram presos e encontram-se detidos na Polícia Federal, em Santarém, incluindo o diretor do Greenpeace Amazônia, Paulo Adário.
O relato aqui não faz jus ao clima de guerra em Santarém. Os ativistas s
Para domingo, está programado um protesto nas ruas de Santarém contra a soja. A turma do Greenpeace pede ajuda e divulgação porque a coisa está preta pro lado deles. Aqui o relato completo dos acontecimentos recentes e link para o relatório “Comendo a Amazônia”, sobre os impactos da soja naquele bioma.
yuri vieira
Eu acho que o melhor é tentar encontrar um meio termo – gente também é bicho e precisa sobreviver – e viabilizar plantações que não sejam tão agressivas (menores? mais bem distribuídas? não sei), assim como um porto melhor preparado. Toda ocupação humana causa certo impacto – não podendo evitar a primeira, o negócio é minimizar o segundo. Quanto aos ativistas do Greenpeace, acho que poderiam ficar presos alguns meses ou anos. São chatos pra burro.
abração!