blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Joel Silveira

Para muitos e muitos, é considerado o maior repórter brasileiro. Da Caros Amigos:

Joel Silveira, o repórter dos presidentes, morreu no último 15 de agosto, aos 88 anos. “A víbora” , como era conhecido, viveu a história de perto, denunciava os medíocres e marcou o jornalismo. Releia entrevista concedida para a Caros Amigos em abril de 2000. Vale a a pena ler de novo!

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Pena eu não ter visto algo assim…

Cansados 4

Do Blog do Noblat:

Enviado por Ricardo Noblat – 15.8.2007| 14h55m

Sinto muito, cansei…

Os caras ficam debochando da turma do “Cansei” – mas que mal há em um movimento desses? Quem de fato não está cansado de um monte de coisas erradas – corrupção, Renan Calheiros, imposto provisório que vira permanente, legalização pela Câmara dos Deputados da infelidade partidária, promessas vãs de combate à violência urbana, a repetição exaustiva da desculpa do “eu não sabia”, a crise da aviação, oposição parlamentar de mentirinha, e por aí vai?

Cinquenta gatos pingados do PSOL não podem vaiar Lula onde quer que ele vá? Não podem se manifestar no gramado em frente ao Congresso pedindo a cassação do mandato de Renan? E não atraem a atenção da mídia? E não têm direito o direito de dizer o que pensam? Por que a turma do “Cansei” não tem? Por que deve ser tratada como se ameaçasse as instituições? Só por que alguns dos seus líderes se vestem na Daslu? Se fosse na Daspu, tudo bem?

Como este país, sua elite, seus dirigentes e seus formadores de opinião são medíocres… Santo Deus!

No metrô

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Imprensas

Do Globo:

A grande imprensa

por Ali Kamel

Agrande imprensa está sob ataque. Não do público, que continua considerando o jornalismo que aqui se produz como algo de extrema confiabilidade, conforme atestam pesquisas de opinião recentes. Os ataques vêm de setores autoritários e antidemocráticos, que, diante do noticiário, sentem-se ameaçados.

Cansados 3

Da Folha:

Casa-grande e senzala

CARLOS HEITOR CONY

RIO DE JANEIRO – Para quem já nasceu cansado, como o cronista, participar do movimento daqueles que se declaram cansados é, além de um esforço suplementar, um esforço inútil. Durante os oitos anos do governo de FHC, quase diariamente eu me declarava cansado -e não adiantou. Antes mesmo da posse de Lula, eu já estava exausto de saber que nada iria mudar, o que acaso mudasse, mudaria para pior.

Há espanto entre os entendidos sobre a taxa de aprovação do atual governo, apesar dos escândalos, da corrupção, da inércia, da embromação oficial. Aos poucos, estão brandindo a dicotomia de pobres e miseráveis contra ricos e remediados. A luta de classes é explorada agora pelo próprio presidente, que não entende como os ricos que ele beneficiou estão contra ele. Para os pobres, prometeu o Fome Zero, que fracassou, e o Bolsa Família, que alguns receberam e a maioria ainda espera.

Mas não é por aí que se explica a charada. Quem ganha menos de R$ 1.500, acredito que a maioria dos brasileiros, se identifica com Lula de uma forma que transcende a realidade e o raciocínio. É uma química de vísceras, de tripa, “ele é um dos nossos”. Atribui os problemas que todos sofremos à maquinação dos patrões, dos bem nascidos que não deixam Lula fazer o que prometeu e continua prometendo.

Também eles estão cansados das maquinações das elites, das classes dominantes que não assinam carteiras de trabalho, demitem para enxugar a folha, exploram o suor escravo, a clássica divisão entre a casa-grande e a senzala.

Acontece que estou realmente cansado de tudo isso. Já citei aqui uma estrofe genial do Orestes Barbosa num velho samba que nunca esqueci: “Meu avô morreu na luta, o meu pai, pobre coitado, fatigou-se na labuta, por isso nasci cansado”.

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