Enquanto isso, na Colômbia, os culturaholics de Medellín assistem a uma retrospectiva da obra de Glauber Rocha.
Autor: yuri vieira (SSi) Page 28 of 72
E os japoneses questionam as bases americanas em Okinawa. Bem, o povo, não o governo…
Numa noite de chuva, bebendo vinho com bons amigos, até bem tarde. A inteligência e o humor das conversas parecem aumentar a cada taça. Passa-se dos sofas para as almofadas e para o tapete em torno da mesa de centro. De repente surge o gatinho da casa, felpudo, elétrico como todo filhote, e desfia as meias da garota mais bonita e com as pernas mais compridas da reunião. Ah, não será isto a felicidade?
“Poggio tentava persuadir os príncipes de que os respectivas feitos deveriam ser incorporados na memória da humanidade, através de trabalhos historiográficos bem pagos. Os materiais estavam disponíveis, como bem sabia Eneias Silvio Piccolomini ao dirigir-se a D.João II de Portugal, propondo-se celebrar as navegações. E afinal, Poggio lembrava-se bem de Tamerlão e não era o único a preocupar-se com a fama, um substituto atraente perante a dissolução da preocupação Cristã com o destino da alma.”
(Mendo Castro Henriques)
“A experiência de Maquiavel é traumática porque o cega para o facto de que o mistério do poder não ocupa toda a política nem esgota a natureza humana.”
(Mendo Castro Henriques, sobre o pensamento político de Maquiavel, a partir de Voegelin.)
A Hilda Hilst respondeu na entrevista que deu ao Cadernos de Literatura Brasileira – eu estava presente na ocasião – que não acredita em revolução política, e sim que “a verdadeira revolução é a santidade”. Instigado por ela li as biografias de Paramahansa Yogananda e Albert Schweitzer, dois verdadeiros santos do século XX. E, finalmente, neste ensaio – A lição de uma santa -, Otto Maria Carpeaux explica por que “são os santos que transformam o mundo”.
Eis um ótimo ensaio de Otto Maria Carpeaux sobre o contraditório Benedetto Croce. Se não tem a menor idéia de quem seja esse Croce, leia antes esse breve resumo biográfico.
Foi a Hilda Hilst que me emprestou o livro Deus, Golem e Cia., de Norbert Wiener. Clique no link e conheça essa “criança prodígio cujos estudos de matemática resultaram no nascimento da cibernética”.
E o Larry Rohter ataca novamente. 🙂 Desta vez, pegando o mote da má vontade do governo brasileiro para com a inspeção de sua produção de urânio enriquecido, ele fala do nosso “Complexo de vira-latas” – termo cunhado por Nelson Rodrigues -, e ainda explica para o americano o que é “jeitinho” e “driblar”. (Sem falar que afirma que a tecnologia não é nossa, mas dos alemães.) Pô, o cara tá nos fazendo o maior favor com essa sua hermenêutica do brasileiro. Finalmente seremos entendidos pelos gringos. (Principalmente se o Lula ameaçá-lo de novo.)