Senhor, abra os olhos dessa mulher. Como é possível alguém interpretar as coisas de forma tão canhestra? E pensar que eu mesmo já curti a leitura de seus artigos… Mas nunca me esquecerei da fracassada “entrevista histórica” que essa figura pretendeu realizar com a Hilda Hilst. Eu estava presente, assisti a tudo. Sua mentalidade politiqueira ficou diminuída diante da aristocracia espiritual da senhora H.
Autor: yuri vieira (SSi) Page 62 of 72
Se Glauber Rocha tivesse se espelhado no exemplo de Woody Allen – que, com razão, sempre preferiu delirar diante da discrição profissional de um psicanalista que diante da voracidade espetacular de um jornalista – não teria desperdiçado tanta energia e atraído tantas invejas e ressentimentos. O peixe sempre morre pela boca. E Glauber, claro, era pisciano…
Eis a charge que enviei, anos atrás, ao Jô Soares, depois de assistir a uma entrevista, em que ele sacaneou sem parar um suposto abduzido por extraterrestres.
Eis um cartão postal, enviado por meu pai à minha mãe, quando esteve em Nova York, a trabalho, nos anos setenta.
Isso eu chamo de arte. Seria sacra não fosse tão… carnalmente virginal.
Eis alguns dos livros que, nesses últimos meses, estive lendo – alguns ainda estou(*) – e que recomendo a todos: “Sir Richard Francis Burton (biog.)”, de Edward Rice; “Rumo à estação Finlândia”, de Edmund Wilson; “Poesia”, de Jorge de Lima; “O Céu e o Inferno”*, de Emanuel Swedenborg; “Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa; “Albertina Desaparecida”*, de Marcel Proust ; “Uma paixão no deserto”, de Honoré de Balzac; “A força sexual ou o dragão alado”, de Aïvanhov; “Autobiografia de um Iogue contemporâneo”, de Paramahansa Yogananda; “Por dentro do III Reich”, de Albert Speer; “Sri Isopanishad”, tradução de Bhaktivedanta Swami Prabhupada; “Memórias de um suicida”*, de Yvonne A. Pereira; “Lao Tsé”, (biografia recebida por Inspiração Especial e anônima); “Ideário de Glauber Rocha”, de Sidney Rezende (organizador); “Filosofia e Cosmovisão”*, de Mário Ferreira dos Santos, “John Ford (biog)”, de Luis de Pina e, claro, o “Livro de Urântia”.
Gente, acabo de ganhar o livro “Projeciologia – panorama das experiências da consciência fora do corpo humano”, do Waldo Vieira. É provavelmente o livro mais completo a tratar do assunto. Em duas palavras: vamos respeitar!!!
Quem diria, Glauber Rocha concordava com Spengler: “O grande problema contemporâneo, que os críticos pseudo-materialistas não estão vendo, é que são as forças religiosas que movem o mundo, as forças subjetivas, psíquicas”.
A imprensa é mesmo esquizofrênica. Tudo bem, excetuando a autodefesa, toda violência é do mal e toda guerra é suja. Mas na mesma edição da revista Época (#286), há uma reportagem cheia de pena da Colômbia – pois não conseguem livrar-se das FARC – junto a uma outra maliciosa contra Geisel, posto que o maquiavélico general “exterminou” os coitadinhos dos guerrilheiros de esquerda. Vai entender. Um colombiano certamente ficaria morrendo de inveja desse nosso maligno governo militar…
Chegamos já no vídeofone e na geladeira com computador. Agora vem esse filtro de raios X para filmadoras, esse tal de Extreme Vision. Não vejo a hora de chegar o teletransporte…